domingo, julho 02, 2017

AS GENTES DO PORTO TÊM UMA MORAL PARA FALAR EM POLÍTICOS COMO Ó CARAÇAS...:-)





Ou a nível técnico, o Carlos Azenha do Porto...


É tal e qual o Luis Filipe Vieira...bla,bla,bla...apregoa credibilidade - mas ainda é pior que os outros - o Morais explica...diz uma coisa e faz outra...as negociatas do tal bairro que dizia que não ía abaixo, mas como vão comer todos com a urbanização de luxo, já está bem,etc,etc...e no final que resultados tem para apresentar : ZERO!!! Como diz o Fernando popós e aviõezinhos...mas os parolos, tal a como a corja lampiónica lá lhe dá mais um vitória...Foi assim com LFV , será assim com RR...

Mas o mais espantoso é verificar que quem lhe dá estas vitórias é na sua maioria , portuenses portistas...essa teoria que são os lampiões do Porto que lhe garantem vitória não pega...

E como chegou Rui Rio ao poder? Insultando o F.C.Porto...o belíssimo Dragão por ele não existia...o seu discurso na altura foi de um grandessíssimo FDP...eu tenho memória...

O que é que um portista portuense faz ? Vota Rui Rio...

Ai e tal não misturam política com futebol , dizem alguns cromos que pensam que nos enganam...são mais fiéis à politiquisse do que ao F.C.Porto , isso sim...

Ainda compreendia melhor este apoio , mesmo perante este filho da putice, se chegado à autarquia realmente fizesse com que a cidade do Porto atingisse outro patamar de grandeza,influência,desenvolvimento, mas o que conseguiu? Uma cidade amorfa, sem chama...uma nulidade completa...Mas parece que a maioria gosta e estão dispostos a mais do mesmo...

Mas por outro lado, que moral tem os portistas apoiantes de Rui Rio, quando na sua qualidade de adeptos do F.C.Porto virem criticar a corja lampiónica em tudo que é imprensa, as suas capas , as suas opiniões, o destaque que lhe dão, a parcialidade com que analisam as situações,a sua desonestidade intelectual, etc,etc, quando na sua cidade votam na mesma corja que utilizou os mesmos métodos da corja lampiónica para chegar ao poder?

Para mim, esses portistas valem zero...muda-se de partido, mas de clube jamais...e um tipo que insulta o meu clube, da forma como o fez jamais em tempo algum teria o meu apoio...

Pode destruir a cidade à vontade, podem apoiar a mediocridade,podem apoiar quem nos insulta e maltrata como portistas, pois os serrões e cagalhões nunca o conseguirão fazer no F.C.Porto...porque há quem tenha memória...e enquanto Pinto da Costa lá estiver estou descansado...depois dele, esses portistas até são capazes de condecorarem o Rui Rio...



"Quando faz oito anos que não ouvimos da Câmara do Porto uma palavra de estímulo e apreço, é gratificante encontrar aqui, no outro extremo do país, uma cidade que vive uma relação afectiva com o seu clube mais representativo", disse Pinto da Costa.

Falando implicitamente de Rui Rio, presidente da Câmara do Porto e candidato a um terceiro mandato, e do seu executivo, o presidente do FC Porto criticou os "espíritos cretinos e obtusos que pensam que receber um clube numa câmara é sinal de promiscuidade".

"Mas isso dos espíritos são contas que só as bruxas conseguem entender", ironizou, felicitando "a mentalidade diferente de Olhão, que vive o sucesso do clube que o representa".

"No Porto, é ao contrário, mas amanhã é outro dia e pode ser que, no futuro, reconheçam o nosso valor. Se não, paciência, lá vamos continuando a ganhar", rematou, sobre o assunto.





Está a tentar convencer todos os habitantes do Porto da sua candidatura e nem o Futebol Clube do Porto lhe escapa...
Eu sou do Futebol Clube do Porto há muitos anos. Fui lá sexta-feira apresentar cumprimentos, mas também fui ao Boavista e fomos ao Salgueiros, fiz uma reunião com as colectividades recreativas e desportivas, visitei o reitor da Universidade do Porto e o bispo do Porto, a Misericórdia, Serralves... Não tenho, repito, uma leitura da afirmação de um presidente de câmara como alguém que está em conflito com todas as instituições da cidade.

Até porque Futebol Clube do Porto é, com o vinho do Douro, o grande cartão-de-visita.
É verdade e valorizo muito o que temos de bom.

Afirma que sempre serviu o País, ao servir o Norte. Está convencida dessa situação?
Sim e é por isso que não tenho a leitura tradicional de estarmos num conflito permanente Porto-Lisboa.


"Não faz sentido nenhum que uma cidade cuja principal equipa ganha a Liga dos Campeões esteja ausente dessa celebração", afirmou Elisa Ferreira num ataque claro a Rui Rio. Neste contexto, Pinto da Costa, que faz parte da Comissão de Honra da candidatura de Elisa Ferreira, revelou uma conversa que teve com Joan Laporta, presidente do Barcelona: "Dizia-me ele que o FC Porto era um clube diferente em tudo, porque ganhou a Liga dos Campeões e não foi recebido na sua própria autarquia, mas teve direito a um painel na capital. Eu respondi-lhe que ele não teria certamente um painel em Madrid."

Pinto da Costa disse duvidar "se haveria muita gente disponível para trocar um lugar de eurodeputada para vir para qualquer câmara do nosso país"

Quem beneficiou da agressividade da Câmara com o FC Porto? Foi o próprio Rui Rio, que passou a ter pelo menos o apoio de seis milhões de benfiquistas.

Rui Rio é mais conhecido por alguma coisa que não seja a agressividade com o FC Porto? O que é que o fez um grande político nacional?



Elisa Ferreira



Miguel Sousa Tavares: O RIO DOURO E O OUTRO RIO

O rio Douro e o outro Rio

Ocorre-me pensar o que teria conseguido o FC Porto, nestes últimos três anos, se tem sido mandado a partir do governo ou da câmara do Porto. Se tivesse apostado tudo na participação em sessões partidárias do PSD, em entrevistas pedidas aos ministros ou em favores esperados da câmara

SE não tiver mudado de ideias à última hora, invocando «dificuldades de agenda», o primeiro-ministro Santana Lopes terá estado ontem ao fim da tarde no Porto, a condecorar o FC Porto pela sua recente conquista do título de campeão mundial de clubes.

É um acto de simples justiça que, julgo, ninguém se atreverá a contestar. Mas é também, obviamente, um acto de gestão política—matéria em que Santana Lopes é especialista. Por um lado, ao condecorar o FC Porto, ele antecipa-se e marca pontos relativamente a Jorge Sampaio — sempre tão pronto a condecorar e comover-se com supostos feitos desportivos mas a quem, estranhamente, as conquistas da Taça UEFA, dos títulos europeu e mundial, por parte do FC Porto, não mereceram um sorriso nem uma lágrima de comoção ou de orgulho patriótico. Por outro lado, e com eleições à vista, Santana Lopes tenta, comeste gesto, minimizar os estragos causados pela persistente guerra movida ao FC Porto pelo autoproclamado número 2 do partido e presidente da câmara do Porto, Rui Rio.

Rio, é claro, não terá estado presente nem se atreverá a abrir a boca para criticar este gesto do número 1: ele sabe também que há interesses eleitorais que, circunstancialmente, fazem remeter a um prudente silêncio mesmo alguém, como ele, que gosta de cultivar a imagem de um político diferente.

Rui Rio, também auto-designado campeão da luta contra a promiscuidade entre política e futebol, não é, aliás, virgem em matéria de silêncios convenientes.

De facto, só por má-fé ou má memória é que, volta e meia, aparece alguém a querer lembrar que Pinto da Costa desafiou Rio na pugna eleitoral do Porto e perdeu.

Basta consultar os jornais da época para constatar que não é verdade: ninguém desafiou ninguém.

Quanto a Pinto da Costa, limitou-se, por inércia, hábito e gratidão a um portista que sempre reconheceu o prestígio dado pelo clube à cidade, a apoiar nominalmente a impossível ressurreição autárquica de Fernando Gomes.

Já quanto a Rui Rio, limitou-se a deixar correr as coisas, evitando tudo o que pudesse alienar votos e, especialmente, evitando cuidadosamente insinuar o que quer que fosse que permitisse aos eleitores adivinhar o que viria a ser, depois, a sua sanha patológica contra o FC Porto.

Convém recordá-lo: foi só depois de se ter visto sentado no cadeirão da câmara que Rui Rio partiu em guerra contra o clube que, no dizer de Vítor Baía e no sentimento geral, se confunde quase com a cidade. Se o tem feito antes, durante a campanha eleitoral, teria revelado coragem e ninguém teria tido legitimidade para questionar a sinceridade das suas convicções na matéria. Só que teria também perdido a eleição. Porque o sabia, ele ficou calado. E, tendo ficado calado, transformou em oportunismo o que deveria ter sido coragem.

Agora, à boleia do Apito Dourado e sentindo o adversário fragilizado, Rui Rio achou que o momento era adequado para voltar à carga, antecipando-se mesmo a qualquer conclusão ou até acusação judicial, passando desde logo a incluir Pinto da Costa no rol dos criminosos do futebol, como Tapie ou Gil y Gil. Mas, assim que levou com a resposta de Pinto da Costa e onde mais lhe dói—a ameaça de o enfrentar a sério nas próximas autárquicas —, tratou logo de meter a viola ao saco. Fala quando se imagina forte, cala-se quando lhe parece prudente. É a tal forma diferente de estar na política.

De facto, a prudência mais que aconselha o presidente da câmara do Porto a estar calado. Em primeiro lugar porque o Apito Dourado ainda vai dar muito que falar e muito que rir: e talvez ria melhor quem rir no fim.
Em segundo lugar porque o dito apito começou, como todos se lembram, com suspeitas sobre o major Valentim Loureiro, e suspeitas essas que ultrapassam o âmbito meramente desportivo e remetem directamente para a tal promiscuidade entre política e futebol que ele (e eu) execra. E o major Valentim Loureiro, ao contrário de Pinto da Costa, nunca entrou no rol das figuras do futebol de quem Rui Rio achava higiénico manter-se afastado.

Pelo contrário, foram ambos e simultaneamente dirigentes do PSD, foram ambos e simultaneamente frequentadores do camarote de honra do Estádio do Bessa e foi graças ao apoio de Rio que Valentim ganhou a Junta Metropolitana do Porto. Sobra ainda o facto relevante de à roda das intenções do Boavista relativamente à urbanização dos terrenos do Bessa e às acessibilidades do próprio estádio se levantarem algumas dúvidas pertinentes e algumas notícias preocupantes que, a confirmarem-se, farão das supostas malfeitorias cometidas por Nuno Cardoso a favor do FC Porto e do Estádio do Dragão (razão invocada para a cruzada de Rio) um simples fait-divers administrativo. A ver vamos.

Mas a razão final que aconselha ao silêncio do presidente da câmara do Porto, sobretudo com eleições legislativas e autárquicas à porta, é a comparação daquilo que cada um fez, nestes três últimos anos, desde que Rui Rio chegou aos Paços do Concelho.

Que eu tenha visto (e tenho visto com atenção), nada de substancial mudou no Porto para melhor sob a presidência de Rui Rio. Pelo contrário, em muitos aspectos concretos só tenho visto a cidade piorar e tudo o que de bom foi feito é ainda obra de Fernando Gomes e, em menor parte, de Nuno Cardoso. Basta, aliás, lançar um olhar para o lado de lá do rio para perceber o quanto Gaia foi mudando para melhor, enquanto do lado do Rio a única coisa que se vê, à vista desarmada, é mais e mais urbanizações, pior trânsito e uma cidade que parece estagnada e resignada à falta de ideias e de projectos.

E o que fez, comparativamente, o adversário de Rui Rio nestes três anos?

Fez apenas isto: foi duas vezes campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal e Supertaça, conquistou a Taça UEFA, foi campeão da Europa e campeão do Mundo, levando o nome do clube e o da cidade aos quatro cantos do planeta, é campeão nacional em título de futebol, hóquei, andebol, basquetebol e natação e mantém centenas de atletas em actividade, todos os dias e em vários pontos da cidade e de Gaia.

Mais: demoliu um estádio velho e construiu um novo, que é por muitos considerado o estádio mais bonito do Mundo e é hoje um ex-líbris da cidade e uma referência da arquitectura portuguesa contemporânea, e, apesar da tenaz oposição do presidente da câmara em exercício, conseguiu acabá-lo a tempo de servir de abertura ao Campeonato Europeu de futebol.

Para além disso, o Estádio do Dragão é o único caso, entre todos os estádios construídos para o Euro- 2004, que não apenas não prejudicou a cidade como contribuiu decisivamente para a reabilitação e requalificação de toda a zona envolvente, criando uma nova centralidade periférica na cidade, pensada e planeada como raras vezes o são as urbanizações novas.

Por ironia do destino, a obra tão atacada por Rui Rio, alvo de todas as suas suspeitas e obstruções, é a única que, no decorrer do seu mandato, ficará a assinalar um momento de visão, planeamento integrado e qualidade arquitectónica na cidade do Porto. E não só não foi feita por ele mas contra ele.

A verdade remanescente é esta:

-Rui Rio faz quanto pode para que notem que despreza o FC Porto;
-o FC Porto não precisa de fazer nada para desprezar Rui Rio.
-O clube fez obra, Rio não fez nada.
-O clube, que tirou o nome da cidade, prestigiou-o e levou-o ao Mundo inteiro.
-E a Rui Rio, se alguém o conhece, é tão-somente por ser o autarca que odeia o clube que prestigia e representa a cidade que ele chefia administrativamente.

Estas reflexões ocorrem-me no momento em que alguns, como o presidente do Sporting, clamam abertamente pela ingerência do poder político no futebol.

Ocorre-me pensar o que teria conseguido o FC Porto, nestes últimos três anos, se tem sido mandado a partir do governo ou da câmara do Porto. Se tivesse apostado tudo na participação em sessões partidárias do PSD, em entrevistas pedidas aos ministros ou em favores esperados da câmara.

Não tenho dúvidas quanto à resposta: seguramente, não teria sido campeão nacional e muito menos campeão europeu e mundial. E não teria acabado a tempo o Estádio do Dragão ou, se o tivesse feito, teria gasto três vezes mais do que o orçamentado— como sucedeu com o estádio de Braga e todos aqueles que foram pagos, não pelos clubes, mas pelos contribuintes. É isso que deve matar de inveja o número 2 do partido.

in aqui no tasco há anos...


Ou seja, num tempo em que anda muito portista preocupado com os jantares políticos...é bom não esquecer isto...que o Pinto da Costa também o fez anualmente...

...mas pior do que isto, é a falta de moral das gentes do Porto para falar no que quer que seja sobre este assunto quando elegeram o maior FDP que alguma vez colocou os pés na Câmara do Porto, à custa de insultar o maior clube da cidade: o FC PORTO...

Isto fica para a memória...as gentes do Porto, especialmente os portistas,  deviam ter vergonha na cara quando falam do políticos e metem futebol à mistura...

É o mesmo que agora os Lisboetas elegerem o Francisco J. Marques para a Câmara de Lisboa...:-))

Eu neste aspecto só critico o discurso dos políticos no jantar...e a hipocrisia daqueles que chamavam de tudo quando o Pinto da Costa ia jantar com o deputados e o que dizem agora...só nesse aspecto...pois no resto...não há moral nenhum para falar no quer que seja...

* Tudo isto perde razão de ser se, as palavras do Salvio, tiverem sentido:"No Porto, há mais gente do Benfica do que do FC Porto" :-)))




Olha...querem fazer um laboratório da equipa de 2016/2017 do FC Porto, especialmente de suplentes, num campeonato onde haja transparência...:-)

E vou-me despedir com uma peça de humor:



ahahahahhaha




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