domingo, julho 12, 2015

FPF SEMPRE PÔS COBRO AOS DEVANEIOS DA LIGA


A votação na Liga teve na altura o «sim» de 19 emblemas, uma abstenção e nove votos contra.

in maisfutebol



À excepção de Mário Figueiredo, presidente da Liga de clubes, todos os restantes elementos votaram contra. Esta foi a segunda rejeição da FPF a uma proposta de alargamento, depois de uma primeira, que não previa despromoções esta época, ter sido vetada.

in publico


Chega a ser emocionante e ao mesmo tempo revelador do tipo e carácter desta gente que dirige o futebol nacional...agora, com vómito ou menos vómito...refugiam-se na "maioria dos clubes"...a lata desta gente...a mesma maioria que tinha o Mário Figueiredo e os clubes que aprovavam as suas acções...quando viu reprovadas as "suas maiorias" pela FPF...se agora reprovassem o sorteio, só estariam mais uma vez a corrigir os devaneios da Liga e os seus interesses obscuros e circunstanciais que servem para justificar os zerinhos e a incompetência gritante... o "SORTEADOS SÃO OS TOUROS" era no tempo das vacas gordas...inchadas de soberba...agora há que pegar em tudo e criar lamaçal, lançar confusão...é assim o típico comportamento dos medíocres...pensava que o FC Porto já tinha evoluído para outro patamar...mas está-lhe no sangue...nem que para isso tenha de fazer claque com esse vómito da escola Vale Azevedo...mas pronto se "o melhor"(vindo daquelas cabecinhas, é como uma puta dizer que está a lutar pela dignidade das mulheres:-) é colocar outros pontas-de-lança que não este abaixo...que a FPF tenha o bom senso de não permitir que sejamos a fantochada da europa do desporto, onde em lado nenhum há sorteio...





in abola
PARA VER EM GRANDE...BOTÃO DIREITO DO RATO...ABRIR NOVO SEPARADOR OU JANELA...


Eu vou dizer o que é uma vergonha no sistema actual...O Vítor Pereira tem mais coerência nas escolhas que fez, do que uma certa banalidade espanhola ao longo da época e que já começou nesta também a fazer algumas palhaçadas...tem se calhar mais coerência que o rumo e estratégia que a SAD do FC Porto... que parece uma barata tonta, quanto a prioridades...ou é jovens, ou é velhos,ou é portugueses  ou é colombianos, ou é mexicanos, ou é espanhóis novinhos, ou é espanhóis velhos, ou é desconhecidos, ou é consagrados...ou é baratinhos, ou é caríssimos...ó pá...que confusão...

Gostaria que o Pinto da Costa levasse a assembleia-geral para aprovação que o onze inicial do FC Porto em cada jogo deveria ser sorteado...afinal, como eles dizem, se os árbitros são todos bons(jogadores do FC Porto), tem medo de quê? :-) Eu também não confio no homem que faz as escolhas...:-))

Aprovem...sejam assim patéticos...que pode ser que a gente os comece a levar a sério...E é neste nível que o futebol português se desenrola...são estas as preocupações...

Eles que são tão internacionais especialmente quando dá jeito...releiam os ingleses:



Dave Richards - aliás, sir Dave Richards - é um nome importante do futebol inglês. Foi por exemplo presidente da Premier League durante catorze anos: entre 1999 e 2013.

Liderou a liga durante o período de maior transformação, que colocou o futebol inglês no topo do mundo, e em 2006 foi condecorado pela rainha com o título de sir pelos serviços prestados ao futebol.

Aproveitando a vinda de sir Dave Richards a Lisboa, para participar no I Congresso The Future of Football, o Maisfutebol conversou com ele sobre a mudança operada no futebol inglês.


Qual é o segredo para transformar a Premier League inglesa na melhor do mundo?
Não há um único segredo. Quer dizer, não há segredos para criar uma liga fantástica, com jogadores fantásticos e estádios fantásticos. Tem tudo a ver com, isso sim, criar condições para o desenvolvimento dos clubes. É bom não esquecer que o futebol inglês, com clubes e competição, existe há 150 anos. Portanto tem tudo a ver com respeitar a herança, e respeitar o jogo que nós próprios criámos e levámos ao mundo.


Mas lembro que no início da década de 90 o futebol inglês tinha vários problemas: o hooliganismo, os melhores jogadores a sair para Espanha e Itália...
Sim, isso tudo é verdade. Mas aí tivemos que atacar esses problemas com toda a força. O hooliganismo parou através de uma ação concertada entre a liga inglesa, a federação e o governo. Criámos uma força de stewards especialmente treinada para lidar com os hooligans. Instituímos o dia da família: o dia do futebol é o dia da família.

...
Deixe-me só dizer que depois criou-se um movimento que aos poucos foi mudando as mentalidades. Hoje em dia, se um adepto grita um palavrão, há outro logo ao lado que lhe diz «ei, cala-te, estão ali crianças».

Mas foi só isso?
Naturalmente que não. Identificámos os hooligans e foram banidos do futebol. Foi um trabalho muito demorado e custoso, mas hoje o fenómeno do hooliganismo está controlado. As claques continuam a existir, mas se querem violência, que o façam em casa. Hoje esses adeptos estão segregados: separados no estádio para não estarem juntos. E o ambiente é completamente pacífico. Qualquer pai pode levar o filho ao futebol tranquilo.

E que trabalho foi feito dentro do relvado?
Começámos a trazer os melhores jogadores para Inglaterra. Com isso os jogadores ingleses deixaram de querer sair e a qualidade do jogo melhorou muito.

Mas ter essa capacidade de atrair os melhores jogadores não acontece por magia...
Pois não, mas aí tenho de falar do papel da centralização da negociação dos direitos televisivos. Fazemos isso há mais de 25 anos e mudou o futebol inglês.

É curioso que fale disso porque em Portugal há uma grande resistência a essa centralização.
A centralização da negociação dos direitos televisivos foi a melhor coisa que aconteceu ao futebol inglês. Antes um grande clube recebia uma grande receita e um clube pequeno uma pequena receita. Agora há um nivelamento. Toda a gente beneficia com isso. A competição torna-se mais fluída e todos jogam num campeonato melhor.

Um campeonato mais justo?
Mais justo, sim.

Mas...
Além disso há outra questão: a centralização da negociação aumentou a receita total de direitos televisivos. Todos juntos recebem mais do que a soma de tudo o que recebiam cada um negociando individualmente.

O que eu ia perguntar é como se convence os grandes clubes a dividir as receitas...?
Eles jogam com os pequenos clubes, não jogam? Sem os clubes pequenos, os clubes grandes não têm com quem jogar. As pessoas são realistas. O Manchester United sabe que tem de jogar com o Leicester City, por isso o Leicester City não pode acabar.

Mas aí o Leicester City vai ficar mais forte.
Sim, vai. Mas isso é bom para a competição e sendo bom para a competição é bom para o Manchester United. Os grandes clubes vão sempre receber mais dinheiro, ter mais publicidade, vender mais bilhetes que os clubes pequenos. Vão sempre ser mais fortes que o Leicester City. Mas se o Leicester for mais forte, o jogo torna-se mais atrativo, a liga torna-se mais atrativa e há mais dinheiro para todos.

Na sua opinião é mau uma grande liga não centralizar a venda dos direitos?
Não sei. Só posso falar do futebol inglês.

Até parece que a mudança é uma coisa simples.
Mas não é e sou obrigado a referir novamente da herança que Inglaterra recebeu. Acho que há um respeito pelo jogo que faz os melhores jogadores querer jogar em Inglaterra: querem respirar o ambiente do futebol inglês.

Uma espécie de respeito pelo espírito do jogo?
Sim, sem dúvida. Não tenha dúvidas que em Inglaterra há um respeito pelo espírito do jogo que não se encontra em mais lado nenhum. Os ingleses são muito leais e positivos. O espírito do jogo significa realmente muito para nós. Por isso há um desportivismo enorme no futebol inglês, que toda a gente faz questão de preservar.



Qual é a ideia que existe em Inglaterra do futebol português?
A perceção que temos é que... é apenas mais uma liga europeia. Sempre houve aqui grandes jogadores e por isso há um certo respeito pelo futebol português.

Referia-me à organização do futebol português: que ideia existe da Liga?
Bem, eu sei que em Portugal a conversa anda sempre à volta dos árbitros e de suspeitas de corrupção. Mas quem lança suspeitas, tem de as provar. Vocês têm de atacar essas suspeitas, caso contrário nunca conseguirão acabar com esse lado negativo do futebol.

E como se ataca isso?
Acho que aí é sobretudo um trabalho da Liga e da Federação juntas. É preciso proteger os árbitros. Nós, por exemplo, parámos com as suspeitas quando tornámos os árbitros profissionais e passámos a pagar-lhes bem.

A profissionalização devia ser um caminho?
Sim. Sem dúvida.

Mas a profissionalização não vai terminar com as conversas: em Portugal todos os presidentes, todos os treinadores, todos os jogadores falam de árbitros antes e depois dos jogos. Os adeptos discutem cada decisão até ao último pormenor...
Pois... Em Inglaterra não é permitido falar de árbitros.

Porquê?
Porque é totalmente errado. Se toda a gente começar a falar dos árbitros antes dos jogos, é uma pressão inaceitável. Isso é totalmente errado. Não pode acontecer. Em Inglaterra não é permitido nem antes nem depois dos jogos.

Aqui dizem que isso é condicionar a liberdade de expressão...
Liberdade de expressão? Tudo bem, se querem liberdade de expressão podem tê-la. Falem do jogo. Mas não critiquem o árbitro em público. Não critiquem o espetáculo, não critiquem o adversário em público. Não é permitido, ponto final. Se o fizerem, vão ser punidos e multados. Acima de tudo tem que haver respeito pelo jogo.

Como é que se faz para um liga europeia não ser um espaço de luta pelo poder?
Não sei. Nós em Inglaterra temos o que chamamos «Os fundamentos de uma liga profissional» e todos os clubes têm de assinar esse documento. Ninguém pode quebrar o código de conduta. Se quebrar, vai ser punido. Os regulamentos obrigam todos os membros da direção a ser independentes. Não pode haver pessoas do Liverpool, do Manchester United, de nenhum clube na presidência, na direção executiva ou na direção.

Mas você foi presidente da Sheffield Wednesday...
Sim, fui. Mas demiti-me, tornei-me independente e só depois fui presidente da Premier League. A única coisa que tinha nessa altura era a experiência do jogo.

A Liga dos Campeões proporciona-nos todas as semanas, ou quase todas as semanas, verdadeiros jogos de all-stars. Isso não vai matar as ligas nacionais?
Não vai matar as ligas nacionais. A Liga dos Campeões já existe há tanto tempo... Só vai tornar os grandes clubes maiores. Por causa do dinheiro que gera.

Mas os pequenos clubes também vão ficar mais pequenos...
Não, os pequenos clubes vão continuar pequenos. Não vão ficar mais pequenos.

Mas como é que podemos esperar que as pessoas continuem a ir ver um Leicester-Hull City, quando pela televisão se habituam a ver um Real Madrid-Manchester City e um Barcelona-Bayern Munique com os melhores jogadores do mundo?
Um adepto vai ser um adepto do seu clube até ao fim, mas ao mesmo tempo também é um adepto do futebol. Por isso gosta de ver um Manchester City-Real Madrid. Ver o Real Madrid, o Barcelona ou o FC Porto não torna os adeptos piores: torna-os melhores.

O fim da partilha dos fundos de jogadores não vai apenas beneficiar os grandes clubes de Inglaterra, França e Alemanha?
Não, pelo contrário: os fundos é que não beneficiam nenhum clube. Só beneficiam o próprio jogador e o próprio fundo. Nós já banimos os fundos em Inglaterra. Não se sabe de onde vem o dinheiro, os fundos não respeitam regras porque ninguém sabe quem são e os clubes não beneficiam destas parcerias. Os fundos não fazem sentido no futebol.

in maisfutebol


Isto era muita fruta para a jagunçada de dirigismo português...tivéssemos ao menos adeptos exigentes...mas não , só temos rebanhos amestrados ao toque deste tipo de gente, destilando ódio, provocação e confusão...termos paciência para ainda os aturar é que mereceria um análise psicológica...:-)