"No que me dizia respeito, a decisão estava tomada: eu ia ser o próximo treinador do Arsenal. Só faltava falar com o presidente [Pinto da Costa] e esperar que ele honrasse a sua palavra e me deixasse partir, tal como ficara combinado. Era o meu direito. Quando lhe disse, ele e a mulher, Filomena, ficaram muito calados. A mulher foi traduzindo tudo o que eu dizia e não estava certamente a gostar do que ouvia, quase perdendo o fôlego à medida que traduzia as minhas palavras para o presidente. Eles falaram entre eles, depois ela virou-se para mim e disse: 'O meu marido diz que não pode deixá-lo ir embora. Pede-lhe para ficar mais um ano.' Pedi a Filomena para relembrar [a Pinto da Costa] a conversa que tivéramos após a morte de Rui Filipe, mas ele disse que só tinha uma ideia vaga e que não se lembrava exactamente do que ficara acordado e que, de qualquer maneira, não me iria autorizar a sair do clube naquela altura.""My Autobiography - An Englishman Abroad", Bobby Robson e Bob Harris, (Macmillan, 1998)
Sempre gostei do estilo,da alegria, do espírito jovem...não o conheço pessoalmente para saber se era uma boa pessoa ou não....bla,bla,bla...nesta altura é só virtudes...como se diz de quase todos os que morrem...eram todos uns santos...mas não gostei do seu comportamento quando da saída para o Barcelona e pelos vistos como se pode ler acima havia mais histórias...esteve em contencioso com o F.C.Porto durante muito tempo...águas passadas...há pessoas que não me deixam pena, outras há que deixam eternas saudades...E Bobby Robson é uma delas...
Paz á sua alma....
