terça-feira, abril 12, 2005

O que é feito de Leandro?

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Há coisas que não se compreendem e uma delas é a ausência de Leandro, o defesa-esquerdo contratado por Victor Fernandez, que já foi convocado para a selecção do Brasil, mas no FCPORTO nunca é opção( terá feito um jogo???), mesmo quando o titular se lesiona...incompreensível...outro que também está muito fraco para aquilo que se exigia dele é o Seitaridis...

Ver Texto do JMR no Ojogo:

Dextro


Era uma vez a equipa que contratou três laterais-esquerdos e passou metade da época a preencher a vaga com um defesa-central dextro. A anedota adensa-se. O FC Porto consumiu dois milhões de euros num esquerdino já algumas vezes convocado para a selecção brasileira e escolhido pessoalmente por Victor Fernandez. Para convencer a SAD ou para ser convencido por ela, o espanhol deve ter usado ou ouvido argumentos convincentes e também suponho que os observou depois no relvado, porque sempre se assumiu muito convencido da utilidade futura do jogador. Lesionado Nuno Valente, Leandro fez um jogo completo sem erros, tirando o facto de ter contrariado a reputação de lateral ofensivo, como seria de esperar em quem não pode correr o risco de dar razão às acusações implícitas - ou apenas porque recebeu essa instrução. Uma semana depois, José Couceiro escolheu Ricardo Costa para a vaga. Há três possibilidades: fê-lo porque entendeu que o carácter dele faz falta à equipa; fê-lo porque achou vantajoso sacrificar um apoio do ataque em prol do controlo absoluto sobre Zé Manel, o melhor jogador do Boavista, ou então fê-lo pelas duas razões, que é a minha hipótese preferida. Em circunstâncias favoráveis, e caso Leandro seja um buraco defensivo assim tão grande (até agora, ninguém fora do Olival tem razões para pensar que é, salvo os entendidos subentendidos), talvez compreendesse o treinador do FC Porto, mas as circunstâncias são tudo menos favoráveis. O FC Porto não é uma equipa saudável que funciona mesmo quando se lhe tira uma peça tão fundamental, nem são cuidados o que a classificação aconselha. Entre um jogador que põe a bola na área e outro que só por milagre consegue fazê-lo não há escolha possível, nesta altura. O único elemento do onze adversário que o FC Porto deve ter em conta é o guarda-redes.