quinta-feira, abril 26, 2007

Rui quê?

Recebi esta mensagem por email enviado por um Rui Nobre sobre um texto escrito por um Duarte Gonçalves sobre o televisivo Rui Moreira , que desde já agradeço e reflecte o que penso do mesmo. Aqui vai:

1. O Senhor Rui Moreira confirmou ser um «Homem dos Tempos Modernos».

O Porto, Clube e SAD, têm órgãos sociais - Assembleias-Gerais - nos quais se ganham e se perdem eleições. O Senhor Rui Moreira não «gosta» desses locais. Normalmente, não vai lá. Prefere utilizar (exclusivamente) os Jornais e a Televisão para, sem contraditório, dizer o que lhe vai na alma e para lançar uma série de insinuações que, ao melhor estilo de «Octávio Machado», não concretiza.

2. O Senhor Rui Moreira confirmou ser um «Homem dos Tempos Modernos»; e o «Homem dos Tempos Modernos» é aquele que fala de tudo, quer perceba quer não perceba do assunto sobre o qual emite «opinião». Hoje fala da gestão do Porto - Clube e SAD, ontem falou da gestão da Câmara do Porto, anteontem das flores do Parque da Cidade, amanhã, sabe-se lá, talvez da pesagem das sardinhas na Lota de Matosinhos. Mas se de tudo fala, é natural que de nada fale com sustentação e que sobre muita coisa erre no modo e no conteúdo das suas opiniões.
Daí que não seja de espantar que, numa altura em que o título de campeão estava à distância de cinco duras batalhas, o Senhor Rui Moreira não se tenha coíbido de emitir a sua douta opinião sobre quem deve e quem não deve ser o treinador do Porto, sobre o conteúdo funcional do cargo de treinador do Porto (que, pelo que ficamos a saber, não se deve pronunciar sobre um ponto específico dos jogos da sua sua equipa: as arbitragens) e, até, sobre quem deve e quem não deve ser «vendido» no actual plantel do Porto. Pelo timing e pelo conteúdo, uma opinião que em muito se assemelha às que ao longo dos últimos 30 anos fomos ouvindo de «ilustres» sócios e simpatizantes dos nossos rivais de Lisboa. Com os bons resultados que todos conhecemos.

3. O Senhor Rui Moreira confirmou ser um «Homem dos Tempos Modernos»; e o Homem dos Tempos Modernos é o que é proto-candidato a vários cargos, mas nunca se apresenta a eleições enquanto não tiver garantida a vitória. Assim foi nas últimas eleições para a Câmara Municipal do Porto ( veja-se em http://jn.sapo.pt/2004/12/18/em_foco/aceitaria_c_andidato_pelo_ps.html ) ,
assim voltou a ser nas eleições que se aproximam no Porto. Por isso, não é de espantar que, tendo, como tem, uma visão tão crítica acerca do modelo de gestão do Porto (Clube e SAD), tendo na sua cabeça uma visão tão clara acerca do futuro do Porto (Clube e SAD), não se tenha, já, apresentado aos sócios do Porto como alternativa. É que, como bom Homem dos Tempos Modernos que é, prefere jogar no (com o) quarto poder, do que sujeitar-se a essa coisa abominável que são os votos emitidos pelos sócios do Porto nas Assembleias-Gerais, onde, coisa aborrecida, pode haver quem não concorde com ele e, pasme-se, não «dê» o voto a mente tão esclarecida.


Em suma, atento o teor da entrevista, se o Senhor Rui Moreira não fosse um «Homem dos Tempos Modernos» e fosse um «Homem do Porto» teria, com toda a legitimidade que a sua qualidade de sócio do Porto lhe confere, apresentado uma candidatura à Presidência da Direcção do Clube. Mas como é um «Homem dos Tempos Modernos» ficou-se pelo Diário de Notícias.

Duarte Gonçalves


Na mouche!!!


P.S: O CLUBE DOS JAGUNÇOS, DROGADOS, TRAFICANTES E MAFIOSOS DOS PROVINCIANOS DA CAPITAL( VIRAM A PAROLADA A FAZER BICHA PARA ANDAR NO TUNEL?!!!EHEHEH,MAIS SALOIOS E PROVINCIANOS NÃO HÁ), NÃO DEIXOU QUE ADEPTOS DO FCPORTO ASSISTISSEM AO BENFICA-FCPORTO, BARRANDO-LHES(!!!????!!!COMO???) A ENTRADA NA CAPITAL DO IMPÉRIO SALAZARISTA, FASCISTA. FILHOS DA PUTA: FODERAM-SE!! PERDERAM NA MESMA!!!

QUE RAIO DE LIBERDADE É ESTA? BARRADOS EM ALVERCA, NÃO PODENDO SEGUIR PARA ONDE BEM QUISESSEM? ORDENS DO BENFICA? MAS DESDE QUANDO UM CLUBE TÊM PODER PARA BARRAR A PASSAGEM DAS PESSOAS EM PLENA AUTO-ESTRADA? HÁ QUEM DIGA QUE OS SUPERDRAGÕES SÓ QUERIAM COLOCAR UNS PETARDOS NO TUNEL A VER SE VINHA ABAIXO COM AQUELA CAMBADA DE PAROLOS LÁ DENTRO.

É POR ESTAS E POR OUTRAS QUE A LAMPIONAGEM É SEMPRE RECEBIDA BEM DEMAIS PARA MEU GOSTO QUANDO NOS VISITAM. É CORRÊ-LOS À PEDRADA, AOS TIROS. SÓ QUE REALMENTE SÃO SEMPRE MEIA DÚZIA DE AVES DEPENADAS; GRANDE PARTE NÃO TÊM TOMATES, SÃO COBARDES!!!

SIMPLESMENTE INACREDITÁVEL EM PLENO DIA 25 DE ABRIL!!!


O FCPORTO já reagiu no site oficial:
É isto o 25 de Abril?

Não foi propriamente em Coimbra, mas podemos falar em Portugal dos Pequeninos ou, numa dedução óbvia que nos é facultada pelo calendário, dizer que assim não vale a pena festejar o 25 de Abril de 1974. O que se passou ontem, em Lisboa, com os adeptos do F.C. Porto que queriam apoiar a sua equipa de hóquei em patins, foi lamentável. É esta a liberdade dos cravos?

Esta quarta-feira, 25 de Abril, provavelmente a data mais importante da história de Portugal, Benfica e F.C. Porto jogavam a segunda etapa da final do play-off de hóquei em patins. Enquanto o país desfrutava do feriado, um grupo de adeptos portistas fazia-se à estrada, num autocarro e em várias viaturas, para apoiar ao vivo os seus jogadores. Muitos deles já tinham bilhete assegurado. O ingresso ser-lhes-ia entregue por simpatizantes do Benfica, à porta do recinto, cuja lotação estava longe de esgotada.

Em plena A1, todavia, os adeptos do F.C. Porto foram interceptados com grande aparato por várias viaturas e agentes da PSP, que impediram a sua entrada em Lisboa e promoveram a inversão de sentido e o regresso à Invicta, justificando a operação com pretensas ordens do comandante e do clube visitado.

Na ausência de argumentos legais, os adeptos podem conjecturar acerca da situação vivida. Por que é que não puderam entrar em Lisboa? A lei mudou e já é necessário passaporte ou visto para visitar a capital? Ou será que quiseram condicionar a equipa de Franklim Pais, que é pentacampeã e procura um inédito hexa? Alguém terá de lhes explicar a limitação de um direito.

Foi precisamente para terminar com prepotências arbitrárias que Portugal abriu os olhos a 25 de Abril de 1974 e deixou a penumbra. Aquilo a que se assistiu em Alverca, bem perto do centro de decisão do país, constitui uma estocada inadmissível nos princípios democráticos nascidos da revolução. Nenhuma autoridade pode impedir um cidadão de se dirigir para onde quiser, caso não tenha suporte legal. Não é esta a liberdade que Portugal deseja solenizar anualmente.

Do site www.fcporto.pt