quinta-feira, março 29, 2007

A escumalha e o pai de família...

ATT no OJogo:


Título do “Record”:

“Final da Taça de Portugal 2002-2003/Pedro Henriques e PC ilibados”.


PC?!!! Partido Comunista? Computador pessoal? Porque não o nome do fulano - Pinto da Costa? Ou então, porque não um título assim: “Pinto da Costa e PH ilibados”?



Título do “Público”:

“Luís Filipe Vieira beneficiado com alterações do PDM de Lisboa/Director municipal de planeamento trabalhou com o projectista dos antigos terrenos da Petro/Petrogal em projectos de Vieira no Algarve”.


Ah, bom!...

quarta-feira, março 28, 2007

Quase a dar o berro...

Bem pessoal, este blog está quase a dar o berro, visto que estou sem tempo para acompanhar as noticias e poder com isso actualizar diáriamente o blog. O trabalho não permite, neste momento é viagens e mais viagens( em trabalho) super cansativas. E se for só para actualizar de 15 em 15 dias, mês a mês mais vale fechar, do que fazer perder tempo quem o visita à espera de novidades.

Para que não seja o fim definitivo, mesmo sendo este um blog pessoalíssimo, com opinião forte e independente, convidei o meu amigo e colega de trabalho Fernando Monteiro, de quem sou amigo há muitos anos(amigo de infância), e que já contribuía com algumas sugestões de posts, para ajudar aqui de vez em quando para tentar manter alguma actualidade, o que duvido dado que também têm pouco tempo disponível. Caso não seja de todo possivel, será mesmo o fim. É que manter o blog dá um trabalho dos catanos, especialmente para quem trabalha e não faz parte do mundo das novas tecnologias de informação e que não está sempre online, apto a fazer uma "postada". Veremos no que isto dá.

Quando ao resto, vamos a casa do clube dos traficantes, drogados e provincianos da capital ganhar claramente. Não tenho dúvidas...desconfio é de Joões ...:-)

P.S: Deixo as duas últimas crónicas do MST (no post abaixo), que raramente perco, mas que nesta fase não foi possível lê-las, nem colocar no próprio dia.

Duas crónicas de MST

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Tudo isto e mais um Benfica-FC Porto

A esta Selecção falta, de facto, um defesa-esquerdo e um sucessor para Pauleta, no eixo do ataque. À parte isso, é capaz de ser a melhor Selecção portuguesa de todos os tempos.


1- Há três anos que ando a desbaratar elogios a Ricardo Quaresma e a defendê-lo de todos os cépticos ou cegos. Defendi-o em 2005, o ano horrível do FC Porto, quando ele sozinho carregou às costas uma equipa sem tom nem som. Defendi-o no início de 2006, quando o visionário Co Adriaanse resolveu que ele servia era para suplente — ou porque era cigano, ou porque não gostava do penteado dele ou porque, como dizia a generalidade dos críticos, o Quaresma «não defendia». E defendi-o no Verão passado, quando já só um vesgo ou um teimoso é que não reconhecia a excelência do futebol subversivo de Quaresma, e Scolari resolveu, mesmo assim, deixá-lo de fora do Mundial, privando-o de uma experiência que, mais do que tinha justificado e merecido, privou milhões de amantes de futebol no mundo inteiro de tomarem conhecimento da sua existência.

Mas Ricardo Quaresma gosta demasiadamente de jogar futebol para se deixar abater ou ficar cativo da apreciação alheia. Contra tudo e contra todos, até contra a pancada que recebe em doses acrescidas e até contra os castigos que depois é ele que recebe e não os agressores, Ricardo Quaresma continua a ter um imenso prazer em jogar futebol e em cumular-nos de prazer ao vê-lo jogar. Estou inteiramente de acordo com a opinião que João Bonzinho ontem aqui expôs: Cristiano Ronaldo é bem capaz de ser o melhor jogador do mundo, neste momento, mas Quaresma é mais «selvagem», mais «puro» enquanto génio. Cristiano é um jogador completo, arrebatador, demolidor; Quaresma é um mágico, um daqueles jogadores capazes ainda de inventar novos truques com uma bola, de fazerem o impensável de, na subtileza de um simples toque, mudarem o vento do jogo.

Assim, o fantástico golo de Quaresma contra a Bélgica não me surpreendeu. Aliás, já esta época arcou um assim ao Benfica e não marcou outro ao Chelsea porque a bola morreu na tinta da barra de um petrificado Petr Cech. A mim só me surpreende que alguém ainda se surpreenda, e, para a surpresa ser total, só falta que venham dizer que foi o Scolari quem descobriu o génio do Quaresma e o soube pôr ao serviço da Selecção.

2- A esta Selecção falta, de facto, um defesa-esquerdo e um sucessor para Pauleta, no eixo do ataque.

Àparte isso, é capaz de ser a melhor Selecção portuguesa de todos os tempos. Só por incrível acidente é que não chegará à fase final do Europeu. Mas devia jogar sempre em Alvalade: há qualquer coisa ali que os inspira.

3- À moda do Trio D'Ataque, eis a equipa do FC Porto que eu faria entrar de início no relvado da Luz:

Vitor Baía; Fucile, Pepe, Bruno Alves e Marek Cech; Vieirinha, Bosingwa, Paulo Assunção e Raul Meireles; Adriano e Quaresma.

Parto do princípio de que o Lizandro não recupera e que o Anderson só poderá ser utilizado com riscos.

Eu preferia não arriscar, preferia o Anderson para o que resta de campeonato, do que tê-lo na Luz a meio-gás e, depois, perdê-lo até final. Aliás, não tivesse sido a derrota com o Sporting, se o Porto tem chegado à Luz com quatro pontos de avanço, eu também dispensaria o Quaresma: é que tenho um mau pressentimento que ele não vai acabar o jogo.

Mas, seja qual for a equipa que Jesualdo Ferreira venha a escolher, eu deixo aqui uma previsão arriscada: em circunstâncias normais (isto é, sem casos de arbitragem ou jogadores enviados para o estaleiro), o FC Porto é o meu favorito à vitória. Porquê? Porque é nestas alturas que o FC Porto costuma transcender-se e mostrar porque é que que ganha mais vezes que os outros. Porque, quando já nada mais resta do que ir à luta em campo e vencer, o espírito de todas as equipas formadas ao longo dos últimos anos naquela casa é o de vencedores.

Não quero com isto dizer que não tenho respeito ou que não temo a actual equipa do Benfica. Muito pelo contrário, o Benfica em dia sim é uma equipa temível. Mas tanto é capaz do melhor como do pior, e ao longo do mesmo jogo. Mas uma equipa de campeões demora anos a forjar e passa por uma quantidade de factores que não se limitam à vontade de ganhar. É isso que muita gente insiste em não querer ver.

4- Li atentamente a entrevista que o dr. Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar da Liga,deu ontem a este jornal — como já antes havia lido com igual atenção as suas intervenções anteriores.

Li e não fiquei convencido. Respeito muito a sua vontade de fazer bem, a sua qualificação juridica, o seu esforço pelo futebol. E, obviamente, não está, nem nunca esteve, em causa a sua honestidade ou a dos demais elementos da CD — ao contrário, do que ele sustenta, quando se atira aos comentadores clubísticos. Parece que, infelizmente, também é preciso começar por recordar que, na sociedade democrática em que vivemos, existe uma coisa que se chama direito de opinião, direito de crítica, direito de discordar. Ao contrário do que ele sugere, não existem, de um lado os bons, honestos, sérios e isentos, que são os membros da CD; e, do outro lado, os mal-intencionados, facciosos e,eventualmente, desonestos, que são quem os critica.

Eu, por exemplo, de facto, não sou isento clubisticamente. Só que nunca o escondi, antes o afirmei, e é na qualidade de adepto, e apenas nessa, que aqui exponho as minhas opiniões. Mas também devo dizer que não acredito que os membros da CD da Liga sejam todos isentos clubisticamente. Nem acredito nem o exijo: basta-me que sejam isentos a decidir.

Aqui há semanas, e reflectindo sobre a aparente disparidade de tratamento disciplinar dado aos casos de Nuno Gomes e de Ricardo Quaresma, escrevi aqui um texto, que bastante sereno e isento me pareceu, em que explicava as razões pelas quais não compreendia ou rejeitava alguns dos critérios adoptados e porque é que, a meu ver, eles podiam facilmente conduzir a decisões comparativamente injustas e incompreensíveis. Devo dizer, imodestamente, que achei que as minhas razões poderiam pelo menos suscitar alguma discussão, igualmente séria e serena, em que quem pode e manda tentasse perceber as razões de quem não manda mas pode discordar ou ter dúvidas. O que não esperava, sinceramente, é que quem pode e manda descartasse tudo à conta da ignorância ou do facciosismo clubístico.

Registadas mais uma vez as explicações do dr. Ricardo Costa, eu continuo na minha, nas minhas razões e nas minhas dúvidas, que, de forma alguma, vi esclarecidas. E, acima de tudo, o que me faz confusão é que, na esteira deste mundo de juristas em que vivemos (e eu também o sou, embora salutarmente retirado), se continue a confundir legalidade com justiça. Há muitas áreas, no nosso direito, em que por amor extremo e absurdo à legalidade formal e ao processualismo, se deixa de fazer justiça — pelo menos, uma justiça que o comum dos cidadãos possa entender e respeitar. Mas o futebol e os regulamentos de disciplina desportiva não são um Código Penal. São uma área onde, justamente, o que se pede é bom-senso e justiça, e não uma série infinda de malabarismos processuais e legalistas que fazem com que, no limite, ninguém entenda por que razão um jogador que entra a pontapé sobre as pernas doutro numa disputa de bola é menos penalizado do que um que dá um safanão com o braço para se libertar de um adversário que o está a agarrar. Ou que dois jogadores que praticaram exactamente o mesmo acto possam ser punidos de forma diferente, conforme os árbitros digam que viram ou que não viram o que todos viram, incluindo os membros da CD.

Não duvido de que o dr. Ricardo Costa e os seus pares cumpram escrupulosamente os regulamentos da Liga, ou que, pelo menos, o tentem. Mas, com todo o respeito pelo seu esforço, não é isso que está em causa. Eu estou-me nas tintas para a vaca sagrada dos regulamentos da Liga, se eles não fazem sentido. Quero é uma justiça desportiva que seja rápida, eficaz, coerente, igual para todos e entendível por todos. Isso, para mim, é que seria novo. Mas, pelos vistos, ainda não é desta que a vamos ter.




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Outro olhar sobre o FC Porto-Sporting

O Sporting foi indiscutivelmente melhor como equipa e em termos de estratégia de jogo. Mas, para uma equipa a quem só a vitória interessava, a mim ficou-me a ideia de que o Sporting muito pouco fez por isso

1- Mal o jogo acaba, começo a receber SMS de sportinguistas: «Grande banho de bola que vos demos!» Abro os jornais desportivos do dia seguinte e dizem o mesmo. E confesso que fico entre o perplexo e o preocupado: aquilo foi «um banho de bola» e eu não dei por nada? Será que o meu facciosismo clubístico já me impede de ver o que todos vêem, ou todos vêem o que querem ver? Eis o que eu vi.

O Sporting foi indiscutivelmente melhor como equipa e em termos de estratégia de jogo. Explorou os dois pontos fracos do FC Porto, que são evidentes para qualquer pessoa: o meio-campo e a preparação física. Com isso, a equipa dirigida por Paulo Bento controlou grande parte do jogo, anulou, com relativa facilidade, a criatividade do jogo do Porto e jogou, ou não deixou jogar, o suficiente para nunca merecer perder.

Mas, para uma equipa a quem só a vitória interessava, a mim ficou-me a ideia de que o Sporting muito pouco fez por isso: limitou-se quase só a esperar por uma dávida dos céus e ela chegou. Em toda a primeira parte, é verdade que o Sporting e Nani exploraram a seu bel-prazer o flanco direito da defesa do Porto, mas o saldo de tudo isso traduziu-se apenas em dois remates mais ou menos perigosos que Helton defendeu com mais ou menos dificuldade, enquanto que, do lado oposto, Alan desperdiçou a melhor oportunidade de golo, com um remate desastrado. E, na segunda parte, fora o golo de bola parada, o Sporting dispôs apenas de mais uma oportunidade, em contra-ataque e depois do golo — a qual, ao contrário do que vi escrito, não foi salva pelo Helton, foi sim criada pelo Helton, ao defender com os pés e para a frente um remate que deveria ter agarrado com as mãos. Jogando pior e sempre em esforço e desinspiração, o FC Porto teve mais oportunidades de golo do que isso.

2- Jesualdo Ferreira tem uma qualidade que eu aprecio: quando perde não se refugia em desculpas com o árbitro e coisas que tais. Assimilou e bem aquilo que é o sinal distintivo das equipas ganhadoras: só faz sentido falar em erros de arbitragem quando se jogou o suficiente para ganhar e foram os erros do árbitro que o impediram. Sábado, o FC Porto não jogou o suficiente para ganhar e, por isso, não adianta falar no árbitro. Mas duvido que qualquer outro treinador daqui, tendo acabado de viver aquele último lance da partida, não viesse falar do árbitro. Os sportinguistas, de certeza que não tinham ficado calados. A única coisa boa de perder é saber perder.

3- Mas Jesualdo perdeu o jogo, tanto como a equipa, ou mais até. Assistiu, sem reacção, durante toda a primeira parte, à cavalgada do Sporting na alameda do flanco direito da defesa portista, a metros do banco onde ele estava. Assistiu, sem reacção e durante 70 minutos, a mais uma exibição nula de Lucho Gonzalez, cuja inutilidade absoluta e continuada é o único que parece ainda não ter percebido (no jogo anterior, no Funchal, dei-me ao trabalho de seguir o Lucho com atenção: tocou na bola pela primeira vez aos 31 minutos de jogo, já o Porto ganhava por 2-0. Deve ser um feito digno do Guinness…). Eu sei que Jesualdo deixou de contar com o Anderson, já lá vai uma volta inteira de campeonato, sei que perdeu agora também o Ibson, sei que não foi ele quem formou o plantel do FCPorto para esta época e que andou irresponsavelmente a dispensar e emprestar médios de ataque.

Mas também sei que, com o seu aval ou a sua cumplicidade, se comprou no mercado de Dezembro um jogador para ser a quarta opção como defesa-esquerdo (Marenque)e um avançado, que dizem futebolista, para ser a quarta opção como ponta-de-lança (Renteria), mas não se comprou, como era notóriamente necessário, um médio ofensivo. E depois, caramba, há-de haver nos juniores ou nos juvenis alguém que simplesmente corra e jogue, coisa que o Lucho não faz há meses!

À parte isso, que já não é pouco, Jesualdo Ferreira falhou na estratégia, na observação do adversário e nas substituições. E, por mais que o desdiga, o facto é que havia um FC Porto até às fatídicas férias grandes de Dezembro e outro depois disso. Este que agora se apresenta e que já vai na quinta derrota do ano, não pode com uma gata pelo rabo, está deserto de ideias de jogo e vai começando a fazer lembrar cada vez mais o de Co Adriaanse, que sobreviveu uma época inteira, tem-te-não-caias, à custa de três jogadores e apenas três: o Pepe, na defesa, o Paulo Assunção, no meio-campo, e o Quaresma, no ataque. Não chega para fazer uma equipa.

4- Não me vou desdizer: um mau jogo não consente desculpas com erros de arbitragem. Mas não resisto a recflectir o que seria ao contrário. No FC Porto-Sporting de sábado há três decisões controversas da arbitragem e as três foram decididas contra o FC Porto.

Primeira: num contra-ataque letal, Quaresma vai ficar isolado a caminho da baliza: pode optar entre ir para o golo directamente ou fazer o 2x1 com Adriano, face a um desamparado Anderson Polga. Partiu três metros atrás do mesmo Polga e o fiscal de linha demorou três segundos a assinalar um fora-de-jogo que, a olho nu, era evidente que não havia. Esses três segundos foram incompreensíveis: o que terá passado pela cabeça do árbitro assistente nesses três decisivos segundos?

Segunda: Postiga entra de ombro contra ombro em Polga. No meu ver, completamente normal, mas admito que outros não pensem assim. A questão, porém, é que não é o nosso critério de avaliação que deve prevalecer, mas sim o muito personalizado critério disciplinar de Pedro Henriques — que é um bom árbitro, mas que, neste capítulo, assume uma arbitragem de risco permanente. Ora, deixando ele jogar largo, é legítimo que os jogadores se adaptem ao critério do árbitro: até pode ser que aquilo seja falta, mas, segundo o critério daquele árbitro, e designadamente neste jogo, aquilo nunca seria falta. Pedro Henriques não pode deixar passar dez faltas ou pretensas faltas iguais ou piores e marcar aquela, naquela posição. Porque, ainda por cima, foi o lance que decidiu o jogo.

Terceira: tanto na análise de A BOLA, como na dos especialistas do O JOGO, o Polga (sempre ele…) não cometeu falta para penalty no último lance do desafio. E todos o justificam dizendo que ele simplesmente jogou a bola. Convido-vos, porém, a reverem o lance na televisão, tal como eu já o fiz várias vezes: vê-se o Pepe a armar o remate à baliza e vê-se o Polga a entrar (de pé em riste) ao conjunto Pepe-bola; a seguir, vê-se o Pepe a levantar voo como um pião ( e ele não é homem de fitas ou simulações), e vê-se, sobretudo, que a bola não se mexe do mesmo sítio. Como é que o Polga jogou a bola, se ela nem se mexeu?

Mas, nestes tempos de intimidação penal que se vivem, é preciso saber também tomar decisões sábias: só um suicida é que se atreveria a assinalar um penalty decisivo a favor do FC Porto, no último segundo do jogo.

5- Anotem: foi o segundo jogo de título disputado no Dragão este ano. Não houve quaisquer declarações provocatórias ou incendiárias dos dirigentes, técnicos ou jogadores do FC Porto, antes ou depois do jogo; não houve quaisquer incidentes causados pelos adeptos portistas com os jogadores ou adeptos adversários, e os dirigentes destes assistiram ao jogo no camarote da Direcção, em paz e tranquilidade; nenhum jogador adversário saiu do campo com uma perna partida ou lesionado devido a uma entrada de um portista; e, no final, com razões ou não para tal, não houve queixas de arbitragem nem falta de fair play, tanto na vitória como na derrota. Anotem e façam igual.

6- O presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol deveria estar menos entusiástico com o absurdo acórdão do tribunal administrativo que confere aos jogadores a possibilidade de se transformarem em mercenários, que hoje beijam o emblema de um clube e amanhã assinam por outro. A liberdade contratual absoluta dos jogadores implica, a prazo, a morte inevitável dos clubes.

E, sem clubes, não há futebol profissional. Aliás, e como bem nota o presidente do Sporting, se um jogador pode passar a despedir-se sem justa causa e quando o quer, também o clube deve ter a faculdade de fazer o mesmo. E, entrando-se por aí, o Sindicato vai ter muito a que acorrer.


quarta-feira, março 14, 2007

Lagarto Pedro Henriques no Dragão...





Jorge Maia no Ojogo:

Critérios

1- Manteve-se a tendência centralista na escolha de árbitros para os clássicos que envolvem o FC Porto. A regra da anterior comissão de arbitragem da Liga fez escola e foi mantida pela actual que, depois de livre das limitações impostas pelo antigo critério geográfico - que impedia a nomeação de árbitros pertencentes à mesma associação dos dois clubes envolvidos em qualquer jogo - passou a escolher, invariavelmente, árbitros de Lisboa - ou na melhor das hipóteses, árbitros lisboetas inscritos em Setúbal - para os jogos entre o FC Porto e os rivais da capital.

Curiosamente, os árbitros do Porto até podem ser chamados para clássicos entre Benfica e Sporting, mas nunca são uma opção para jogos dos portistas contra os rivais da capital. Uma curiosidade, talvez apenas uma coincidência, mas interessante, mesmo assim, e a justificar uma pergunta: que barulho não se faria por aí se o critério fosse o oposto?

2- Numa altura em que se prepara para fazer o seu centésimo jogo no nosso principal campeonato - o TAC realizado ontem despistou a hipótese de qualquer sequela resultante do choque com Gregory no jogo com o Marítimo - Helton está no centro das atenções e das polémicas. Depois do frango contra o Chelsea, o guarda-redes brasileiro errou frente ao Marítimo. Errou, em primeira instância, ao tentar segurar a bola numa zona de risco e sob pressão de um adversário quando a devia ter socado para longe, e errou, em segunda instância, ao demitir-se do lance para discutir com o árbitro a hipótese de uma falta que nem parece existir. Numa fase crucial da temporada, o FC Porto precisa de Helton igual a si próprio, tranquilo e capaz de transmitir tranquilidade aos companheiros e não o contrário.

RECONHECIMENTO


"Paulo Bento deu-me muitos conselhos, que se revelaram importantes para a minha formação"

Quaresma, jogador do FC Porto

SEM TOMATES





terça-feira, março 13, 2007

A nossa escala

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A nossa escala

Ainda com as imagens do Barcelona-Real Madrid bem presentes, sentei-me no domingo para ver o Marítimo-FC Porto, e tive de fazer todos os esforços para não adormecer.



1-Foi uma semana eloquente, terrivelmente eloquente, para percebermos a diferença enorme que existe entre a escala do nosso futebol de equipas e a escala das grandes equipas europeias. Em Paris, face a uma equipa à beira da despromoção, totalmente descrente e desacreditada, o Benfica não conseguiu evitar uma derrota incompreensível e sem justificação alguma. Em Braga, e jogando bem melhor do que o Benfica, o Sp. Braga também não conseguiu evitar uma derrota frente a um Tottenham vindo de fantástica vitória em Liverpool por 4-3 e que imprimiu ao jogo uma velocidade estonteante, ao ritmo desse fabuloso Aaron Lennon. Aturdido, o Braga não conseguiu melhor que empatar a zero, três dias depois, em casa, e frente ao Beira-Mar, enquanto o Tottenham foi a Stamford Bridge empatar a 3-3 com o Chelsea, depois de ter estado a vencer 3-1. Nenhuma equipa portuguesa aguentaria a sequência infernal desta semana do Tottenham — e estamos a falar apenas de um clube do meio da tabela inglesa. Aliás, desconfio que nenhum dos nossos grandes teria feito melhor do que o Braga, contra os ingleses.

Toda a semana ouvi portistas e não portistas lamentarem o frango do Helton em Stamford Bridge: «Ah, se não fosse aquele frango…!» Não estou de acordo: é claro que foi frango e que veio na pior altura do jogo; é verdade que o Chelsea, tal como já sucedera no Porto e tal como Jesualdo disse acertadamente, não mostrava quaisquer indícios de ser melhor, futebolisticamente falando, do que o FC Porto. Mas, com o sem frango, e como também disse Mourinho, estou em crer que o Chelsea chegaria à vitória. E porquê? Porque, tal como se viu com o Tottenham em Braga e nos dois jogos do Porto contra o Chelsea, as equipas inglesas (e as espanholas, as italianas, as alemães…) estão muito melhor preparadas fisicamente do que as nossas. O que é incrível, se pensarmos que eles, não só disputam o dobro dos jogos das nossas equipas, como disputam jogos de um grau de exigência incomparavelmente superior. Os estádios estão sempre cheios em Inglaterra, os grandes jogadores ganham fortunas, mas, em contrapartida, têm de dar espectáculo e deixar a alma em campo. Jogos com perdas de tempo, autocarros em frente da baliza, futebol a passo, remates displicentes e lesões simuladas, isso não é com eles. Ali, o público paga, o público tem.[ Pelo vistos o MST foi o único que não viu o autocarro que o Chelsea trouxe ao Dragão!!!]

Em ambos os jogos contra o Chelsea, o FC Porto nunca mostrou ser inferior tecnicamente, enquanto equipa — o que é notável, sem dúvida, atendendo aos orçamentos de ambos os clubes. Mas, em contrapartida, em ambos os jogos também, os portistas estoiraram a meia hora do fim — o que é igualmente notável, no mau sentido, sabendo-se que a preparação física não tem que ver com a qualidade dos jogadores nem com o orçamento dos clubes, mas apenas com a qualidade e quantidade de trabalho feito.

Depois, houve outro factor concorrente para a eliminação, mais do que natural e previsível dos portistas. Se, enquanto equipa, não se notaram as diferenças, já tecnicamente a nível individual, elas foram decisivas: nenhum ponta-de-lança do FC Porto tem a capacidade de marcar o golo que Schevchenko marcou no Dragão; e Petr Cech jamais sofreria um golo como o que Helton sofreu nem faria as saídas suicidárias a bolas altas que ele fez — e que repetiu no Funchal, como já no jogo anterior havia feito contra o Braga. Em Dezembro, escrevi aqui que o Helton não é o grande guarda-redes que se diz: é um bom guarda-redes, com potencial para crescer muito, se for bem treinado e ensinado, em especial no jogo aéreo, onde as suas limitações são evidentes e incompreensíveis. Mas tal, infelizmente, não parece estar a suceder: a olho nu, a mim parece-me que o Helton é hoje pior guarda-redes do que era quando veio do Leiria para o FC Porto.

2-O grande futebol não pára para descansar. As equipas saem de um jogo europeu decisivo e logo têm um jogo interno igualmente decisivo. Aqui, basta um jogo europeu ou um jogo para a Taça a meio da semana, e logo servem de desculpa para o «cansaço» ou a «gestão de esforço». Saídos de duas eliminações corrosivas na Liga dos Campeões a meio da semana, o Barcelona e o Real Madrid ofereceram-nos, setenta e duas horas depois, um festival de futebol de primeiríssima qualidade, jogado a um ritmo infernal, com golos em série, oportunidades, jogadas de génio, vontade intensa de vencer. Antes do Mundial da Alemanha, eu tinha apostado em Messi como aquele que despontaria como a grande figura do Mundial. Mas não fui capaz de imaginar que o seleccionador argentino, Pakermann, deixasse Messi de fora, apostando antes numa Selecção de contenção e medo, que saiu do Mundial prematuramente, sem honra nem memória. Sábado, em Camp Nou, Messi cometeu a proeza de marcar três golos ao Real e explicar porque é que alguns apostavam tanto nele antes do Mundial. Pakermann deve ter tido vergonha ao ver o jogo.

Ainda com as imagens do Barça-Real bem presentes, sentei-me no domingo em frente à televisão para ver o Marítimo-FC Porto, e tive de fazer todos os esforços para não adormecer, após um daqueles jogos em que, se houvesse vergonha, os clubes teriam devolvido o dinheiro aos espectadores no final. A culpa principal, à partida, é do FC Porto, que tem melhores jogadores e maiores responsabilidades. Mas, também, chega do fado do coitadinho. O Marítimo não jogou contra o Chelsea a meio da semana, não perdeu dois jogadores por lesão nos primeiros vinte minutos e não se apanhou a ganhar 2-0 antes da meia hora. Além disso, jogava aqui as suas aspirações a um lugar europeu e Ulisses Morais resolveu jogá-las sem ponta-de-lança, deixando no banco os dois melhores marcadores da equipa. Teve o que merecia e é, em grande parte, por causa desta falta de ambição que o nosso futebol de equipas tem tão reduzida dimensão europeia, para além de episódicos desempenhos do FC Porto ou do Benfica.








domingo, março 11, 2007

Vendem-se FRANGOS...





...é preciso dizer alguma coisa? Viram? Foi só mais um...Não, não é implicação...é apenas constatação. Num jogo medíocre, e mesmo sendo tão mau, os jogadores do FCPORTO conseguiram ser egoístas em lances nítidos para golo ,quando podiam matar o jogo completamente, e acabaram a sofrer...porca miséria...só assisti até ao fim porque era o FCPORTO , caso contrário era preferivel ver outra porcaria qualquer...E ainda por cima, "resolveram" lesionar-se, penso com alguma gravidade...

Ah, falta falar no que penso poderá ser o FIASCO dos próximos tempos: RENTERIA!!! Aquilo é uma nulidade completa...eu sei que é novo, está a adaptar-se , mas o tipo não dá ar nenhum de classe, de qualidades para representar o FCPORTO...têm sido de uma nulidade que até enerva...mal por mal, era preferível ficar com o SOKOTA: quando este joga( das poucas vezes), faz muito mais que Renterias e e como está sempre lesionado,pelo menos não atrapalha...Enfim...Eu sei que contra os lagartos tudo será diferente, mas hoje de bom só teve o resultado.


P.S: Última hora: O PSG deixou de ser o 18º Classificado...Como perdeu mais uma vez em casa, agora é 19ºClassificado. À atenção dos lampiões...pior adversário não podiam encontrar...

Agressão lagarta...





José Leirós, ex-arbitro na análise ao jogo Sporting-E.Amadora no JN:


79´ AGRESSÃO. Alecsandro atinge deliberadamente adversário com o braço. Árbitro não viu , mas a Comissão Disciplinar vai punir, da mesma maneira que puniu Derlei.



Fico curioso para saber se têm tomates...

Pois é...





Álvaro Magalhães,escritor no JN sobre táctica em Londres:


"Passam eles a vida a falar de rotinas, mecanização, filosofia de jogo, e, nas alturas cruciais, abandonam sem hesitar as suas laboriosas construções".




O que fez falta

Ainda se lembram do segundo golo do Chelsea no jogo de terça--feira? John Terry, fora do campo, lança "pó de estrelas" na bola e atira-a para dentro. Depois há uma, duas, três estrelas que se acendem ao mesmo tempo e lá ficaram os portistas a ver Champions pela televisão.


Ora aqui está o que poderia ser um confortável diagnóstico para a eliminação do F.C.Porto às mãos do Chelsea: era a Via Láctea contra a Pensão Estrelinha. Mas não foi bem assim. E o que parecia ser um acontecimento natural, quase inevitável, acabou por ter um sabor amargo, e doeu, doeu. É que o tal desnível entre as duas equipas não se notou durante a maioria do tempo, mais exactamente durante três das quatro partes da eliminatória. E ficou por se saber o que teria acontecido se a fada que protege Mourinho não tivesse apoquentado Helton. Deste esperávamos a salvação e dele veio o princípio da perdição. Acontece aos melhores, como se diz, embora, na verdade, raramente lhes aconteça (ou não seriam os melhores). Quem reparou nas exibições de outros dois guarda-redes brasileiros, Doni, da Roma, e Gomes, do PSV, que não são titulares da sua selecção, já sabe onde nasceram as qualificações mais improváveis.


Mas não foi só um outro Helton que fez falta. Também houve muito pouco Lucho e Quaresma, e houve Ricardo Costa a mais, já que não fazia lá falta nenhuma. Aliás, muitos portistas começaram a descrer logo que foi anunciada a equipa. Para certos treinadores é muito difícil resistir à tentação da invenção nestas ocasiões especiais em que está toda a gente a olhar para eles. Inventar é uma palavra prestigiada, excepto no futebol, onde é sinónimo de tentativa saloia de evidência. Uma lástima, portanto. Passam eles a vida a falar de rotinas, mecanização, filosofia de jogo, e, nas alturas cruciais, abandonam sem hesitaras suas laboriosas construções.

O professor já tinha caído nessa no jogo com o Arsenal e voltou a tropeçar na mesma pedra. Tanto quis jogar xadrez com Mourinho que se equivocou e precipitou e voltou a equivocar. Mais fleumático, o "special one" foi também mais preciso e influente. Não inventou: corrigiu, retocou. E, claro, ganhou. Foi pena, mas estivemos lá e fizemos a nossa prova de vida na primeira linha europeia. E agora que já passou a fase de ruminar tantos "ses" podemos aconchegar-nos em redor dos momentos mais calorosos desta campanha: os jogos de Hamburgo e de Moscovo, este golo de Quaresma, que foi um cânone de precisão e simetria, ou a trajectória rara daquela trivela soprada à barra de Cech, no Dragão, ou ainda as imagens de Mourinho e de Abramovic à beira de um ataque de nervos no intervalo do segundo jogo.

E agora adeus e até para o ano, já com Anderson, também Pepe e Quaresma, cuja venda será adiada pelo menos por mais uma época, e um Jesualdo mais experiente, logo, menos inventivo, e, claro, aquilo que claramente ainda faz falta para ser alguém na Europa: mais qualidade no centro da defesa e um ponta-de-lança que se veja. Pode ser?


Texto digitalizado por mim da edição JN papel

sábado, março 10, 2007

Luís Filipe Vieira comprou um Ferrari...



Papá, papá, a Ferrari não é aquele carrinho vermelho que tem um cavalo?!?

sexta-feira, março 09, 2007

Equilíbrio: 2º contra 18º a 33 pontos

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Não sei pró que me deu, mas assisti ontem ao jogo entre o 2ºClassificado do campeonato português, mais conhecidos como o Clube dos Traficantes, Dopados e Provincianos da capital contra o...18º Classificado do campeonato francês a 33 pontos do líder e mesmo assim foi um jogo equilibrado e conseguiram perder, mesmo tendo a seu favor um árbitro que não marcou pelo menos um penálti do tamanho da Torre Eiffel contra os Dopados, havendo outro penálti por braço do Nelson, e tendo ainda o árbitro deixado passar faltas atrás de faltas contra o Benfica - especialmente na 2ªparte - marcando tudo a favor dos dopados. E ainda por cima dizem que jogaram como se fosse em casa, dado o apoio...e com os franceses a descansar jogadores para o próximo jogo do campeonato, para tentarem evitar a descida de divisão...

Como vêem, podemos comparar a categoria dos Traficantes Dopados Provincianos da Capital com o 18º Classificado do campeonato francês a 33 pontos do primeiro. Bravo!!!

O Postiga deve estar a gostar...





Vejo tanta gente condescendente com Helton, tantas palminhas nas costas...aonde estavam essas pessoas quando relegaram Hélder Postiga para o banco? Por que perdeu a titularidade para Adriano?

Ah, pois foi...fez "asneiras"...não marcou golos, foi substituido...

Porque raio no caso do guarda-redes, isso já não se coloca? Não, não foi o primeiro perú de Helton esta época...foram já vários lances em falso, para quem esteve atento, mas parece que é tabu...

Aliás, alguém dizia:
"Quando Helton comete argoladas, a crítica normalmente é redonda. Não sei se para reprimir eventual discussão à volta da justeza de Vítor Baía ter sido condenado ao banco de suplentes do FC Porto na parte final da sua carreira, mas a verdade é que se notam alguns pruridos na análise, mesmo que a asneira seja evidente. "



Se pode fazer as asneiras que quiser, e ninguém lhe critica, lhe questiona e ainda lhe batem palmas...siga para bingo...que volte ao Helton a época passada é o que desejo. Quando a Helton deste ano, estamos conversados...

Corruptos no Supremo Tribunal



António Tavares Teles no Ojogo:

Título do “DN”:

“Desvio de dinheiros no Supremo Tribunal”.

É curioso: não sabia que no futebol havia um Supremo Tribunal...

quinta-feira, março 08, 2007

Prá baliza, já!!!





Sim, o Helton é um grande guarda-redes, que até fez esquecer por momentos Vitor Baía, mas isso foi na época passada...este ano começou a dar fífias atrás de fífias logo nos jogos de preparação, e depois foi oscilando entre boas defesas e asneiras da grossa.

Não sei em que condições está Vitor Baía, mas se em tempos foi relegado para o banco porque não há vacas sagradas no clube e muito bem, agora também não pode haver. Quero-o ver em que condições se apresenta, mas duvido que faça mais asneiras do que o Helton têm feito esta época...este até pela selecção do Brasil...

Helton não deixa de ser um grande guarda-redes, mas quando se está em baixo de forma, o que se faz, especialmente quando se têm uma alternativa chamada Vitor Baía?

Aliás, penso que uma passagem pelo banco só lhe ía fazer bem...

Futuro

Alcides Freire no OJogo:


Quando era novo raramente ia para a baliza. Tive a sorte de haver sempre uma mão cheia de amigos com pouco jeito para dominar a bola com os pés e por isso nunca passei pelo vexame de ficar com as culpas de um frango. Helton não tem essa sorte, por culpa da profissão que exerce. Sujeita-se a tocar o céu com o pé direito e três dias depois a queimar as mãos no inferno. Diante do Braga, espantou com a defesa à recarga de Zé Carlos; anteontem, voltou a espantar por não defender o remate tosco de Robben. Sucede aos melhores. No futebol de rua não havia treinador. Ou antes, havia, mas era por breves momentos e resumia-se a tentar escolher boa parte dos melhores para a nossa equipa e seleccionar um tosco que proporcionasse a vitória saborosa porque alcançada... com o "tosco na nossa equipa". Não sei por isso o que sentirá Jesualdo depois de lhe terem arrefecido as orelhas.

Uma hora antes do jogo, a divulgação do onze portista parecia o "road-book" para a derrota com o Arsenal, na primeira fase. No final, no que acabou por ser o final da carreira na Liga dos Campeões, Jesualdo saiu ilibado e com louvores do tribunal popular. O FC Porto pode não ter dominado o Chelsea, mas fez o que poucas equipas fazem em Stamford Bridge: não foi dominado.

A diferença é óbvia: Mourinho precisou de mudar e trocou Makelele por Mikel, evitou o risco da expulsão de Diarra com a entrada de Paulo Ferreira e teve ainda banco para fazer entrar Kalou. Este trio de suplentes custou 60 milhões de euros...

Para o ano, basta a Mourinho querer Pepe e Quaresma para os ter. Seja no Chelsea. Seja no Inter.

Ao contrário, o FC Porto perderá dois jogadores de uma equipa que, no ano passado, ficou na primeira fase e anteontem rebaptizou Mourinho de "Special One" para "Lucky One".


Ironia
Rossato


Uma nova teoria para a expulsão de Liedson: Rossato já foi jogador do FC Porto e foi a pensar na antiga entidade patronal que se deixou agredir pelo sportinguista. Paulo Costa foi levado no engodo e por isso mostrou o vermelho para punir a agressão. Qualquer semelhança com a realidade é pura ilusão.

quarta-feira, março 07, 2007

Azia do caralho...




Ontem, aceitei o resultado muito naturalmente, talvez pelo facto de ter assistido ao jogo em família, onde os assuntos de conversa eram todos menos o jogo que estava a dar. Mas agora, mais friamente, depois de uma noite mal dormida só apetece dizer: que foi aquilo , caralho?

Como se foi perder um jogo daqueles, caralho? Fomos uns anjinhos do caralho...e tudo por culpa própria, que é o mais me fode...o primeiro frango-golo- nem vale a pena falar mais( que caralho foi aquilo, Helton?), mas o segundo golo, com a defesa reforçada como é que 3 gaijos do Chelsea jogam a seu belo prazer dentro da grande área, caralho?

E nem vale a pena falar na puta da táctica de Jesualdo...foi boa, caralho: aos 15 minutos deu logo golo, o mais difícil parecia estar feito e depois durante a primeira parte tivemos o controlo das operações com o Chelsea a pouco fazer. Mas não há puta de táctica que resista a tanta asneira, caralho...nem que Mourinho estivesse no nosso lado...

Foda-se, hoje sim, estou com uma azia...é que ficou um vazio do caralho...para nós portistas, só o puto do campeonato já não nos chega...queremos lutar com os tubarões, mas quando neste luta com os tubarões se perde inapelávelmente porque o adversário foi muito superior, não há nada a reclamar, mas perder como ontem, caralho?

Eram preferível ter perdido por 3 ou quatro...doía menos, caralho!!

E vão todos pró caralho, com a puta das vitórias morais, como já ouvi nos discursos de jogadores e treinadores e afins...isso é treta da segundo circular...peguem na puta das vitórias morais e coloquem ao peito...

Que puta de azia...

Ainda para mais , já não há Barcelona de Deco e o Lyon( um dos favoritos para mim), Inter de Milão( outro com uma equipa milionária cheia de vedetas mas que só ganham campeonatos se for na secretaria) também foram c´o caralho!!!

Se não escrever nos próximos tempos não se admirem ...é porque a puta da azia ainda não passou e não há vitória no campeonato que compense...só mesmo com Kompensan, caralho.

Foda-se, tantos caralhos, caralho!!! Só lá vai com Kompensam, caralho:-)) Vamos mas é trabalhar.

terça-feira, março 06, 2007

O milagre esteve perto



Com fífias daquelas queriam um milagre maior? Como eu já venho avisando há algum tempo, o Helton têm vindo a treinar para o que aconteceu hoje...Já foi muito bom o FCP ter marcado um golo e colocado o Chelsea em sentido, que mais uma vez foi uma desilusão...para o ano há mais...este, até foi melhor do que pensava!!!

Façam lá uma gracinha...




Vai ser muito, muito difícil, contra uma equipa com jogadores magníficos, com um treinador pragmático como José Mourinho( no Dragão fez o jogo que quis), que ainda só perdeu uma única vez em casa na LC com o Barcelona e ainda para mais, vamos jogar sem Bosingwa, um dos poucos jogadores com pica para aqueles avançados e velocidade para fazer o corredor, mas mesmo assim:

"Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota"

Bonaparte, Napoleão



Por isso, haja coragem,frieza, entrega e sorte...

Stamford Bridge: missão impossível?

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Stamford Bridge: missão impossível?

Com intenção ou sem ela, o Liedson dá um pontapé num adversário, é expulso... e a culpa é do Pinto da Costa? Isto é para ser levado a sério?

1- Em 78 jogos disputados no seu terreno e sob o comando de José Mourinho, o Chelsea perdeu apenas um — contra o Barcelona, que viria a ser campeão europeu, e, mesmo assim, jogando com dez durante uma hora. É verdade que logo à noite o FC Porto não precisa de uma vitória: pode empatar, desde que marque pelo menos dois golos, ou pode empatar 1-1, desde que ganhe depois o desempate nos penalties. Mas, mesmo assim, as hipóteses à partida devem andar, nas bolsas de apostas, pelos 5% contra 95%. Como se viu no Dragão, o que faz a diferença entre uma grande equipa e uma boa equipa são jogadores como Schevchenko que, dispondo de uma opurtunidade de meter a bola no buraco da agulha, não falham.

Mas no Dragão também se viram outras diferenças: uma melhor preparação física do Chelsea — o que é notável, para quem joga muito mais jogos e de dificuldade bastante maior do que o FC Porto — e um controlo quase arrogante sobre o meio-campo. De facto, é no meio-campo que esta equipa de Jesualdo Ferreira tem o seu ponto mais fraco: no meio-campo e no centro do ataque. Paulo Assunção é, na ausência de Anderson, o único elemento do sector que actualmente dá garantias firmes, na sua posição de médio defensivo. Mas é nas outras posições de médios ofensivos, com a responsabilidade de levar o jogo para a frente, que o meio-campo portista, amputado de Anderson, revela uma constrangente fraqueza. Lucho raramente faz um bom jogo inteiro: normalmente apenas aparece em fogachos, alternando momentos tecnicamente superiores com longos espaços de ausência do jogo. Apesar de tudo, é jogador para jogos como este e, por isso, a sua baixa logo à noite pode ser mais uma contrariedade a enfrentar. Raul Meireles terá feito precisamente contra o Chelsea, no Dragão, o único jogo aceitável de toda a época (acabando ironicamente substituído por Jesualdo que, aliás, não acertou em nenhuma das substituições). Nos outros jogos todos, Meireles afina pelo histórico mostrado contra o Braga: são mais os passes que acabam nos pés dos adversários do que o contrário. Embora não seja um jogador de qualidade regular, toda a nação portista preferia ver Ibson naquele lugar, mas quem manda é Jesualdo e ele não entende assim. E resta, por junto, o fantasma do Jorginho, que é um caso de análise psicológica para que me escapa a competência. É pouco, muito pouco, para uma época inteira e, sobretudo, para logo à noite.

Acrescem as limitações já mais do que sabidas no ataque — o qual tem obrigatoriamente de marcar hoje e, de preferência, mais do que uma vez. Não é tarefa fácil, sabendo-se que na baliza do adversário está apenas o melhor guarda-redes do Mundo: no Dragão, o FC Porto marcou um golo feliz, com a trajectória da bola a ser desviada decisivamente, e apenas dispôs de outra opurtunidade, num lance, mais um, saído do génio de Quaresma. Finalmente, e para agravar tudo, vai estar pela frente um treinador e uma equipa que são cerebralmente frios a jogar para o resultado. Resta esperar que tudo isto possa ser contrariado por uma noite de inspiração suprema, de sorte total ou qualquer outra coisa que permita, mais uma vez, poder-se dizer no final que o futebol é imprevisível. Que grande festa que seria!

2- Francamente, não sei (nem sei quem e como poderá saber-se de ciência certa) se o Liedson quis ou não dar um pontapé no Rossato. Sei que o deu, porque se viu bem nas imagens televisivas, assim como não se viu qualquer falta anterior do Rossato, e se viu sim, e mais tarde, o Caneira a tentar atingir a soco o Harison e depois a enfiar-lhe uma joelhada intencional e subreptícia nas costas. Isto foi o que eu vi, outros terão visto diferente. Repito que admito que o Liedson não tivesse intenção de agredir o adversário, assim como admito o contrário. A questão é que, até hoje, ainda não foi inventado o intencionómetro, capaz de avaliar instantaneamente as intenções dos jogadores de futebol.

Que eu saiba, não foi inventado. Mas parece que há quem já o tenha inventado e posto ao dispor. Paulo Bento, por exemplo, que, não só não teve dúvidas em concluir pela falta de intenção agressiva por parte de Liedson, como ainda foi mais longe e logo descobriu na decisão do árbitro auxiliar a intenção de acolher os interesses de «outras equipas que, mais do que o Leiria, estavam interessadas em que o Sporting não ganhasse». E se ele se referiu a «outras equipas», a imprensa que logo saltou, gulosa, sobre mais um desses processos de intenções em que se deleita o futebol português, tratou logo de reduzir os suspeitos a um só: o FC Porto, pois claro. Aliás, sabendo-se que o outro potencial suspeito — o Benfica — «está na linha da frente do combate pela transparência», o suspeito só podia ser o habitual. De que viveria o futebol português se não tivesse o FC Porto institucionalizado como o eterno beneficiário e mandante oculto de todos os potenciais erros de arbitragem, sejam em que jogo for? Não é disso, e só disso, que trata o Apito Dourado?

Neste caso, as razões da suspeita saltam à vista: se o Liedson, como o Quaresma, por exemplo, levar dois jogos de suspensão, contra quem vai calhar o segundo jogo? Claro, branco é, galinha o põe. Como já aqui escrevi, nada mais me pode surpreender depois de ter visto escrito que esse mesmo Harison, expulso na Luz contra o Benfica, tinha sido bem expulso, mas como, na jornada seguinte, o Leiria jogava contra o Porto, a expulsão passava automaticamente de correcta a suspeita. Está a fazer falta uma directiva para os árbitros que estabeleça que nenhum jogador pode ser expulso antes de um jogo contra o FC Porto…

Agora, claro, está aberta a campanha para aplicar ao Liedson a doutrina Nuno Gomes, de modo a que ele leve só um jogo de suspensão. Ao contrário do que afirma convictamente Soares Franco, eu imagino que não será difícil convencer o Conselho de Disciplina disso mesmo. Mas também imagino que Soares Franco não estava assim tão convicto da sua profecia. Pois eu cá, no que me diz respeito e acreditem ou não, desejo que o Liedson esteja presente no Dragão. Em primeiro lugar, porque se trata de um grande jogador e os grandes jogadores, sem excepção, devem estar nos grandes jogos. Em segundo lugar, porque gosto de ver o meu clube ganhar sem desculpas alheias, de que francamente já estou farto até aos cabelos, e, aliás, o Liedson nunca fez mossa contra o Porto e confio cegamente que o Pepe chegue para ele. E em terceiro lugar, porque gostaria de ver o Paulo Bento ter de se retractar por ter lançado imediatamente as suspeitas que lançou, quando lhe perguntaram se achava que a expulsão de Liedson tinha que ver com o jogo no Dragão.

Francamente, eu acho que as pessoas, as de bom senso pelo menos, deveriam pensar um bocado antes de dizerem a primeira coisa que lhes apetece. Como o presidente do Beira-Mar — cujas direcções fizeram todas as asneiras possíveis em prejuízo do clube — e que agora, só porque um árbitro terá assinalado mal um penalty contra a equipa, logo vem dizer que «o futebol caminha a passos largos para o abismo e a degradação». Com intenção ou sem ela, o Liedson dá um pontapé num adversário, é expulso… e a culpa é do Pinto da Costa? Isto é para ser levado a sério?







segunda-feira, março 05, 2007

O Sporting Club Calimero





Em Março de 2006, Miguel Sousa Tavares escrevia uma crónica com o Título: O SPORTING CLUB CALIMERO".

Ora a saga continua...já há motivos para uma segunda versão...Aí está o choradinho dos viscondes falidos, com argumentos que não têm por onde se lhe pegue(agressão clara), só que têm a ressonância dos FDP do costume.

Brevemente aqui, os jogos que o Sporting Club Calimero vai protestar...

Para amostra temos:

18ªJornada: Paços de Ferreira - Sporting

- cartão vermelho perdoado a Tonel


17ªJornada: Sporting - Nacional

- Golo do empate do Sporting precedido de falta.

- Caneira devia ter visto cartão vermelho.

- Penálti a favor do Sporting inexistente.

20ª Jornada: FCPORTO 1 - BRAGA 0

CARREGUE AQUI


Foi um jogo q.b...a partir do 1-0 gostei muito do...Braga. No segundo tempo controlámos melhor o jogo, fazendo com que o Braga não cheira-se tanto a nossa baliza e podiamos ter marcado mais um golito, mas como não apareceu foi sofrer até ao fim, dado que o Braga têm excelentes jogadores...

Hélton? Dizem por aí que fez duas grandes defesas...bem, eu acho que fez uma grande defesa, que foi a defesa que seguiu para rectificar a asneira ao defender para a frente um remate que não foi assim tão forte que não pudesse ter feito melhor. Mas valeu.

Adriano? O matador do costume...mas diga-se de verdade, que o sacrificado Hélder Postiga em termos de luta, criar jogo, não lhe fica a dever nada, bem pelo contrário...falta-lhe neste momento os golos...logo bem-vindo Adriano...Chelsea é já ali...

E...ALELUIA...marcaram um penálti a favor do FCPORTO...só que, como já não estamos habituados até o falhámos:-))...

E temos três jogadores em perigo para os jogos grandes que aí se avizinham: Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lisandro. Que Jesualdo se ponha fino..."eles" vão tentar de todas as maneiras...

Continua a campanha que já foi brilhante. Vejámos:


FCPORTO-Setubal: VITÓRIA
FCPORTO-Leiria: VITÓRIA
E.Amadora-FCPORTO: VITÓRIA
FCPORTO-Cska: EMPATE
Naval-FCPORTO: VITÓRIA
FCPORTO-Beira-mar: VITÓRIA
Arsenal-FCPORTO: DERROTA
Braga-FCPORTO: DERROTA
FCPORTO-Marítimo: VITÓRIA
FCPORTO-Hamburgo: VITÓRIA
Sporting-FCPORTO: EMPATE
FCPORTO-Benfica: VITÓRIA
Hamburgo-FCPORTO: VITÓRIA
Setúbal-FCPORTO: VITÓRIA
FCPORTO-Académica: VITÓRIA
Cska-FCPORTO: VITÓRIA
Belenenses-FCPORTO: VITÓRIA
FCPORTO-Boavista: VITÓRIA
FCPORTO-Arsenal: EMPATE
Nacional-FCPORTO: VITÓRIA
FCPORTO-P.Ferrreira: VITÓRIA
FCPORTO-Atlético: DERROTA
Aves-FCPORTO: VITÓRIA
U.Leiria-FCPORTO: DERROTA
FCPORTO-Estrela: DERROTA
FCPORTO-Naval: VITÓRIA
FCPORTO-Chelsea: EMPATE
Beira-Mar-FCPORTO: VITÓRIA
FCPORTO-Braga: VITÓRIA



MARCADORES:


HÉLDER POSTIGA 10 golos(conto com o golo roubado pela Liga)
QUARESMA 6 golos
LUCHO 7 golos
LISANDRO 5 golos
ADRIANO 4 golos
PEPE 3 golos
BRUNO MORAES 2 golos
RAÚL MEIRELES 2 golos
CECH 1 golo
TARIK 1 golo
ALAN 1 golo


INDISCIPLINA:

QUARESMA 1 vermelho, 2 amarelos
PAULO ASSUNÇÃO 9 amarelos !!!
BOSINGWA 5 amarelos
PEPE 5 amarelos
RAÚL MEIRELES 4 amarelos !!!
LISANDRO 4 amarelos !!!
HÉLDER POSTIGA 3 amarelos
LUCHO 2 amarelos
FUCÍLE 2 amarelos
BRUNO ALVES 2 amarelos
CECH 2 amarelos
ADRIANO 1 amarelo
JORGINHO 1 amarelo
DIOGO VALENTE 1 amarelo
IBSON 1 amarelo
MAREQUE 1 amarelo


ASSISTÊNCIAS:

FCPORTO-LEIRIA: 40 728 espectadores
FCPORTO-BEIRA-MAR: 31 423 Espectadores
FCPORTO-MARÍTIMO: 33 023 espectadores
FCPORTO-BENFICA: 50 223 espectadores
FCPORTO-ACADÉMICA: 30 207 espectadores
FCPORTO-BOAVISTA: 38 729 espectadores
FCPORTO-P.FERREIRA: 38 203 espectadores
FCPORTO-ESTRELA: 26 309 espectadores
FCPORTO-NAVAL: 29 309 espectadores
FCPORTO-BRAGA: 41 228 espectadores

OJOGO LAMPIÓNICO




Como neste momento, estou sem tempo para escrever , deixo a primeira página online do OJOGO de ontem , quando na véspera tinha-se jogado um FCPORTO-BRAGA , o 1ºClassificado contra o 4º...preferiram dar destaque ao 2º contra o último...sem palavras...cada vez me convenço mais que é tudo a mesma m****. Só é pena o OJOGO estar a cuspir no prato onde comeu e que lhe deu fama...

MODALIDADES

ANDEBOL
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LIGA


Jornada 21

ABC Braga - Sporting Espinho (31-19)
Madeira Andebol/ACF - Sporting CP (35-24)
Águas Santas - ISAVE (35-26)
Liberty S. Bernardo - Vitória Setúbal (33-23)
Benfica - Sporting Horta (29-25)
Os Belenenses - FC Porto/VITALIS (24-23)

Classificação:

1º Belenenses 45 pontos , 17 jogos
4º FCPORTO 39 pontos, 16 jogos





HOQUEI EM PATINS
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PLAY-OFF:

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BASQUETEBOL
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FUTEBOL JOVEM

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Juniores A

Não houve.


Juniores B (20.ªJ)


Juniores C (22.ªJ)

sábado, março 03, 2007

O "BICHO" no Dragão




Dizem que é uma espécie de treinador…


Co Adriaanse foi um FDP? Foi…

Merecia ter sido afastado daquela forma? Não…

Estava acabado? Estava…

Quis sair do FCP e provar que ainda estava para as curvas? Quis…

Valeu a pena? Não…

O FCPORTO deve-lhe muito? Deve…

Como vai ser recebido juntamente com Aloíso?

sexta-feira, março 02, 2007

Calendário a três...

Jor. Data FCPORTO BENFICA SPORTING
20ª 04.03.07 FCPorto-Braga Aves-Benfica U.Leiria-Sporting
21ª 11.03.07 Maritimo-FCPorto Benfica-U.Leiria Sporting-E.Amadora
22ª 18.03.07 FCPorto-Sporting E.Amadora-Benfica FCPorto-Sporting
23ª 01.04.07 Benfica-FCPorto Benfica-FCPorto Sporting-Beira-Mar
24ª 07.04.07 FCPorto-V.Setubal Beira-Mar-Benfica Braga-Sporting
25ª 15.04.07 Académica-FCPorto Benfica-Braga Sporting-Maritimo
26ª 22.04.07 FCPorto-Belenenses Maritimo-Benfica Sporting-Naval
27ª 29.04.07 Boavista-FCPorto Benfica-Sporting Benfica-Sporting
28ª 06.05.07 FCPorto-Nacional Benfica-Naval Sporting-V.Setubal
29ª 13.05.07 P.Ferreira-FCPorto V.Setubal-Benfica Académica-Sporting
30ª 20.05.07 FCPorto-Aves Benfica-Académica Sporting-Belenenses

Presente

Jorge Maia no OJogo:


Afinal, ainda há amanhãs que cantam. É verdade que cantam canções de embalar, mas cantam-nas a plenos pulmões e deixam-nas ecoar nas páginas dos jornais, nos noticiários das televisões e nos programas das rádios. O Benfica há-de ser o mais bem sucedido de todos os clubes de Portugal, repete o refrão. É um refrão optimista, mas estas canções são sempre assim, mobilizadoras e messiânicas. Prometem um Mundo melhor e garantem que a felicidade eterna está ao virar da esquina. Não dizem exactamente que esquina é preciso virar, só sabem que não é esta, e muito provavelmente também não é aquela ali ao fundo, mas basta andar mais um bocadinho, fazer mais um pequeno sacrifício e já está, chegamos ao futuro. O mais interessante, contudo, não é o que estes amanhãs que cantam nos prometem para o futuro, mas aquilo que dizem sobre o presente.

Afinal, se o Benfica há-de ser o mais bem sucedido de todos os clubes de Portugal, é porque outro clube detém esse título na actualidade.

Ora, clube detentor de títulos na actualidade, campeão, vencedor da Taça de Portugal e da Supertaça, é o FC Porto.

E se a questão é ter um sucesso inigualável, então vencer a Taça UEFA e a Liga dos Campeões em épocas consecutivas e ainda conseguir juntar-lhe uma Taça Intercontinental, dois campeonatos, uma Taça de Portugal e duas Supertaças é certamente uma fasquia difícil de ultrapassar.

O facto de haver quem acredite ser possível diz bem da vitalidade e pujança do nosso futebol e desmente alguns cenários catastrofistas desenhados pelas Cassandras de serviço. Como dizia alguém, o futuro é um lugar muito importante, até porque é lá que vamos passar o resto das nossas vidas, mas para lá chegar temos que viver cada dia no presente. E no presente, as coisas são como são e não como hão-de ser.

GRAÇAS A DEUS!

"Felizmente que eles [n.d.r. Jorge Costa e Aloísio] não jogam"

Jesualdo Ferreira, treinador do FC Porto

quinta-feira, março 01, 2007

O apito da distracção




Uma excelente crónica, para abrir os olhos a muitos que ainda não perceberam e vão na onda...

Jorge Olímpio Bento na sua crónica "Um olhar do Norte":

A operação Apito Dourado é muito rendosa. Vende jornais e programas rádio-televisivos; é óptimo entretenimento e dá notoriedade, aplausos e louros a gente sedenta de galarim, andor e glorificação, à custa da terra queimada. Para tanto é gerida com o rigor e mestria de um marketing perfeito. A preceito e à medida da ambição e metas de venda dos promotores e dos gostos e expectativas dos consumidores.

Sim, o futebol e seus nomes de proa são um apetecido alvo mediático. Essencialmente porque suscitam mais inveja do que admiração. Somos um povo atavicamente invejoso; temos inveja dos outros, do seu poder e competência, do seu mérito e reconhecimento, das suas gratificações e êxitos, do seu bem-estar e viver. A inveja reduz à sorte e acaso, à fraude e proteccionismo o sucesso alheio e atribui o insucesso pessoal ao azar e falta de oportunidade, à injustiça e incompreensão dos outros.

Ao conferir estrelato aos seus protagonistas, o futebol desperta portanto a aversão e inveja de quem se julga com mais direito a ocupar o pódio da promoção e veneração, da adulação e celebração, da exaltação e entronização públicas. À inveja junta-se a frustração, sobretudo quando os outros alcançam mais do que era suposto suceder. Não se aceita o triunfo alheio e tenta-se diminuí-lo para iludir o demérito pessoal.

Enfim o futebol congrega os ingredientes ideais para ser lançada sobre ele uma cruzada de ferro e fogo com impacto e lucro mediáticos. Até porque nas últimas décadas a maioria dos adeptos esteve em jejum e abstinência no tocante a êxitos significativos. Logo atribuir o sucesso de uma minoria a esquemas de fraude e corrupção compensa, embora de modo ilusório e triste, quem não tem argumentos para vencer.

Mas... não haverá corrupção no futebol? Admito que sim, mesmo sem ter provas. Imagino que, nas transferências de jogadores e no doping, haja motivos para séria preocupação. Não acuso árbitros, por mais que a prepotência e inadequação de alguns para a função ditem a reforma urgente. Não tomo cunhas, fanfarronice e sexo por provas de corrupção. Porém tenho a firme convicção de que esta é no futebol muito menor do que noutros sectores. Por isso não acredito na pureza bacteriológica das intenções que movem a investida contra ele, expressas na gestão mediática do processo. E também não vejo razão para envolver tantos meios na operação. Assim acho que o país tem o direito de saber os respectivos custos e os órgãos superiores da justiça têm obrigação de fazer luz e ser claros nesta matéria.

Não, não acredito na bondade da mediatização da operação e de quem dela se serve. Não acredito que seja expressão genuína do desejo sincero de um futebol mais limpo. O filme tem outro guião e este vai para além da bola. Sou céptico quanto aos motivos e fins; se eram puros na fonte, foram inquinados pelo caminho. Até agora só vi espuma colorida, conforme aos apetites do freguês. E, porque olho em redor, farto-me de ver sinais de suspeita e manipulação.

No essencial o processo está concluído; já tem escalpes e vencidos. Mesmo que não se provem os crimes imputados, há figuras que vão sair dele diminuídas e até destruídas, pelas energias gastas e pela vida devassada. Chegaram ao fim da linha, forçadas. Não sejamos ingénuos; era isso mesmo o que se exigia e saudava desde o início: abatê-las, para outras, com perfil nada melhor, terem o caminho livre e facilitado. Era só isso e nada mais que se esperava e concitava o aplauso entusiástico da maioria. Por esse lado os mentores e apoiantes do processo já ganharam, mesmo que o remate judicial venha revelar que a montanha pariu um rato. Isso já pouco importa; o que conta é o objectivo de antemão garantido por um plano bem gerido. Parabéns aos vencedores! Entre eles não conto a justiça nem a vontade de elevação cívica do futebol; o troféu é da santa aliança ávida de poleiro e poder.

Enquanto o apito distrai o povo e aliena a atenção, o polvo estende e engorda os tentáculos da sua acção. Também aqui há vencedores e vencidos; são sempre os mesmos, eternamente estabelecidos.

Eh,Eh,Eh




Correia de Campos em Mais um escândalo no Governo

Departamento clínico do Sporting encerrado

Presidentes do Belenenses, Estrela da Amadora e Vitória de Setúbal também estão indignados


Correia de Campos, ministro da saúde, decidiu encerrar dezenas de urgências em todo o País, mantendo em funcionamento apenas as que registam maior número de pacientes. Mas não vão ser apenas os hospitais a serem afectados. «Não se justifica que existam diversos departamentos médicos concentrados na zona da Grande Lisboa, como os do Sporting, do Belenenses, do Vitória de Setúbal ou do Estrela da Amadora, que passam a vida às moscas. Esses departamentos médicos deverão ser encerrados e os poucos jogadores desses clubes que se lesionem deverão dirigir-se ao departamento médico do Benfica, que está sempre a abarrotar de lesionados e que está para os departamentos médicos dos outros clubes como as urgências do São Francisco Xavier estão para as urgências do hospital de Pegões», explicou Correia de Campos.


MERCADO DO BOLHÃO

Mourinho queixa-se de ser rico

O golo do Giggs contra o Lille, quando a barreira estava a ser formada, valeu uma queixa francesa à UEFA, que a ignorou. Não admira. Se a UEFA validou o golo do Vata contra o Marselha, até valida um golo marcado pelo árbitro… Já o Mourinho diz que a época está torta porque o John Terry se lesionou. Isto, em quem tem o mais luxuoso plantel do mundo, soa a desculpa esfarrapada. É como se o Filipe Vieira se queixasse que a época lhe corre mal porque um árbitro específico não apita jogos do Benfica, quando tem mais 15 árbitros à sua disposição!


Estádio da Luz é um sarcófago

Um cidadão guineense foi detido em Espanha quando se tentava fazer passar pelo Eto'o. Por aqui o Filipe Vieira anda a tentar descobrir quem é o cabo-verdiano que aparece para treinar no Estádio da Luz e se faz passar pelo Nélson, o jogador que valia 25 milhões de euros e era pretendido pelo Manchester United… Já o realizador James Cameron afirma ter descoberto o túmulo de Jesus Cristo. Por cá descobrimos onde está o túmulo do Simão Sabrosa: está em Benfica, ao lado do Colombo, decorado com uma estátua do Eusébio. Até para a semana, amigos!


PAPAS DE SARRABULHO


Katsouranis a 100% para lesionar...

O Anderson já corre no relvado e todos os especialistas garantem que, se tudo correr bem, daqui a um mês já estará a 100% e em condições de jogar 90 minutos contra o Benfica no Estádio da Luz. «A não ser que jogue o Katsouranis, claro. Nesse caso, o Anderson estará a 100% e em condições de jogar os primeiros 17 minutos frente ao Benfica», explicou o departamento médico do FCP.


Desembargador Lima analisa no WC

Afinal, o desembargador Lima, do Conselho de Disciplina da Liga, não estudou o processo de despenalização da alegada agressão do Quaresma ao Tixier porque tinha um jogo de bridge nessa mesma tarde.

Insatisfeito com esta acção, o FCP está a pensar apresentar queixa do desembargador, por mostrar critérios desiguais, uma vez que, no início da época, saiu a meio do casamento da filha para estudar o processo de despenalização da agressão do Katsouranis ao Anderson.


Página de desporto do «Destak» compra A BOLA

A gigante La Gazzetta dello Sport comprou o maior jornal desportivo espanhol, a Marca. Em Portugal passa-se o contrário, onde pequenos jornais desportivos compram maiores, como o Jornal do Benfica, que há muito tempo comprou o Record.


Worten sempre!!!

Depois do regresso de Mourinho com o Chelsea, chegam agora Jorge Costa e Aloísio à frente do Sporting de Braga. A Francesinha não podia deixar de dar as boas-vindas aos filhos do FCP que voltam ao Dragão, tendência que começou quando Filipe Vieira e José Veiga voltaram ao estádio como dirigentes do Benfica.


BAÚ d'A PHRANCESINHA

Em 1978
O Eusébio transferiu-se para o modesto Beira-Mar. Não admira, afinal o Eusébio foi declarado património nacional pelo Oliveira Salazar.
É apenas mais um caso de um monumento nacional que está... ao abandono.

Em 1987
O FCP sagrou-se ontem campeão europeu com um golo sublime, de calcanhar, do Madjer. Isso é o que se chama um jogador completo. Remata de costas para, na eventualidade de falhar, já estar atento a um possível contra-ataque da equipa adversária.

Em 1991
O Paulo Futre terá aconselhado uma jovem promessa do FCP, o Fernando Couto, a deixar crescer o cabelo, para se fazer notado e chamar a atenção dos grandes clubes. Nesse caso, para sair de um clube medíocre como o Atlético de Madrid e chamar a atenção do Real Madrid ou do Barcelona, o Paulo Futre vai ter de deixar crescer o cabelo mais que a Adelaide Ferreira.


TRIBUNAL POPULAR

O Benfica vai ter uma nova equipa de ciclismo. Qual é a sua opinião sobre o assunto?

Marco Almeida (bancário)
Acho bem. O Benfica nem precisa de contratar um condutor para os carros-vassoura. Se há alguém que percebe de vassouras é o Petit, que passou toda a carreira a varrer as pernas dos adversários.

Ana Hilário (enfermeira)
Nenhum clube tem mais condições para ter uma equipa de ciclismo, com as bicicletas mais modernas, feitas de titânio. Só num dos joelhos do Mantorras há titânio para se fazerem umas cinco ou seis.

Bruno Cardoso (vidente)
Acho que o Sporting também deveria ter uma equipa de ciclismo que seguisse a filosofia desportiva do clube e apostasse em jovens atletas, que podiam usar triciclos ultraleves, de titânio.


A VIDA É UM ABOLA

Ciclo infernal y «La Divina Comédia» de Dante

Por Jorge vandallo

Segundo los periódicos, el Oporto começa un «ciclo infernal», defrontando el Braga, el Chelsea, el Marítimo, el Sporting y el Benfica. Pero hombre, quien habla assim nunca ha lido Dante y La Divina Comédia. El Oporto no va a começar ninguno ciclo infernal. Vai, esso sí, atravessar los três estados dantianos: primero, el Infierno (el Braga del grande Jorge Costa e el Chelsea del grande José Mourinho), despues el Purgatório (de los Barreiros, el estádio donde juega un bon equipo como es el Marítimo) e, por último, el Paraíso (com el Sporting y el Benfica, que son favas contadas). Y por hablar en el Braga, es bonito ver como viejas glórias del Oporto, Jorge Costa y Domingos, son ahora buenos entrenadores. Ya en el Benfica isso no puede suceder, porque las viejas glórias continuam en el equipo, como Rui Costa. Esto es la vida, compañeros.


CONVERSAS DO MAJESTIC

Simão Sabrosa

O jogador total, até no banco!

A Francesinha — Simão, bons olhos o vejam por aqui. O Simão está em alta! Farta-se de marcar golos!

Simão — É verdade. Eu notei que, como extremo-esquerdo, nunca conseguiria sair do Benfica, porque os grandes clubes europeus preferem o Robben, o Quaresma ou o Abidal. Por isso decidi transformar-me em avançado!

A Francesinha — Mas os grandes clubes europeus preferem avançados como o Drogba, o Eto'o ou o David Villa...

Simão — Não tinha pensado nisso... Não há problema! Eu tenho muita velocidade. Também posso ser lateral e fazer todo o corredor! Que grande clube não quer um novo Roberto Carlos?! Um novo Cafu?!

A Francesinha — Parece que os grandes clubes da Europa preferem o Marcelo, o Sérgio Ramos, o Wayne Bridge ou o Daniel Alves...

Simão — Pois... Também não tinha pensado nisso... Mas eu tenho bom jogo de cabeça! Podia ser adaptado a defesa-central! Olhem o Fábio Cannavaro, que só tem um metro e setenta e poucos e foi considerado o melhor central do mundo! Que clube da Europa não deseja encontrar um novo Cannavaro?!

A Francesinha — Parece que os grandes clubes da Europa preferem centrais baixos como o Ayala ou o Walter Samuel...

Simão — E organizador de jogo?! Eu podia...

A Francesinha — Deco, Lampard, Steve Gerrard, Cesc Fabregás, Kaká...

Simão — Eu jogo bem com os pés... não há muitos guarda-redes na Europa que...

A Francesinha — Helton, Ricardo, Cech... Amigo Simão, se quiseres sair do Benfica para um grande da Europa só tens uma coisa a fazer.

Simão — Digam-me, digam-me! Eu faço qualquer coisa!

A Francesinha — Ir para o banco do Benfica! Se há coisa que todos os grandes da Europa procuram são bons suplentes, como o Robinho, o Thuran ou o Hugo Viana! Até sempre, Simão!