quinta-feira, fevereiro 22, 2007

1ª Mão 8º LC: FCPORTO 1 - CHELSEA 1




Eu só digo uma coisa: faltou Anderson e um McCarthy...se os tivessemos Mourinho até tinha engolido a pastilha elástica. Os rapazes portaram-se bem, especialmente na 1ª parte e o Chelsea mostrou muito respeitinho, quem diria...para fazer aquela segunda parte na retranca. Não se notou muito as diferenças abissais entre as duas equipas...e como aqui tinha dito, aquele Roben é um perigo...com ele em campo, o jogo ganha uma velocidade vertiginosa e assim foi no golo do Chelsea. Também penso que a nossa preparação física não será das melhores, houve uma quebra evidente, mas o adversário também não era um qualquer. Não gostei do Fucile, que surpreendentemente apareceu a cometer muitos erros, e Helton não faz defesas que valem pontos.

E agora?

Bem...temo o pior...e na melhor das hipóteses, teremos uma resolução à Manchester United - FCPORTO. Lembram-se? Magnífico...um golito no finzinho...esperemos que sim...



Como se vê pelos resultados gerais dos oitavos-de-final, portamo-nos bem:




Para terminar, este texto está no JN online, não está assinalado, mas deve ser do Viegas:

Todos os adversários do F. C. Porto deviam chamar-se Chelsea


1. Tenho uma solução daqui em diante os adversários do F. C. Porto passam a designar-se, sem excepção, Chelsea. Eu estava para agradecer a John Terry ter-se lesionado e deixado Mourinho nervoso daquela maneira, quando Postiga fintou a defesa dos ingleses e Meireles, depois, marcou aquele golaço. Mas devo agradecer ao Chelsea - durante todo o jogo, só o F. C. Porto tentou ganhar o jogo, tirando os dez minutos finais. E foi isto o jogo aberto: dez minutos finais debaixo de chuva que desequilibraram as estatísticas de posse de bola.



2. E sei bem o que José Mourinho pensava enquanto mastigava pastilha elástica no meio daquele empate, queria um ressalto, um daqueles ressaltos que costumam fazer a fortuna do Chelsea, um falhanço de Bruno Alves ou de Pepe. Mas não havia. Deixem-me dizer-lhes o que havia, em vez disso: um F. C. Porto que mostrou fazer o melhor futebol, vulgarizando e destroçando o Chelsea durante largas fracções de tempo; um Chelsea satisfeito com o empate conseguido no Dragão, onde não ganhou e voltou, agora, a não ganhar.

Neste caso, a estatística engana dos 14 remates do Chelsea, só quatro tomaram a direcção da baliza; dos 12 do F. C. Porto, pelo menos sete foram à baliza. Sem contar com as magníficas jogadas de Quaresma (e Essien não foi expulso porquê?), com duas arrancadas de Bosingwa, com os passes e recuperações de Assunção, a direcção de Lucho, a barreira estabelecida por Pepe e Bruno Alves, o golaço de Meireles. Aliás, sejamos justos: o nosso remate aos ferros da baliza (o de Quaresma) foi muito melhor do que o deles (de Drogba).



3. Parece, ao que me dizem, que Shevchenko marcou um golo. Confirmei é verdade. Sinceramente, esse golo do ucraniano estragou as contas; mas não estragou a festa, mesmo que ela tenha de ocorrer em Stanford Bridge, a 6 de Março. E, pelo que vi do jogo, a festa pode bem ter lugar em Londres. Não me pareceu que os do Chelsea tivessem sido, ontem, treinados pelo temível José Mourinho - apenas pelo José Mourinho. Nem pelo José Mourinho que foi, em tempos, treinador do F. C. Porto, e ao serviço de quem foi, como o próprio lembrou, campeão europeu. Pelas minhas contas, e tendo em conta o jogo de ontem, só se o futebol for muito sacana é que Mourinho é de novo campeão este ano, a arrastar o Chelsea até ao pódio.



4. Os adversários do F. C. Porto deviam, portanto, chamar-se Chelsea - jogaria muito melhor, o F. C. Porto. E nenhuma equipa deixaria de estar ao seu alcance.