terça-feira, fevereiro 28, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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UM PERDEDOR E UM GANHADOR


A falta de sorte, os efeitos caprichosos desta nova bola, o talento que Robert tem para cobrar livres e a falta de fé de Baía em corrigir o seu movimento a tempo ditaram uma derrota que foi muito pouco justificada pelo que o Benfica jogou.Este Benfica de anteontem seria tranquilamente digerido sem espinhas por um FC Porto normal,orientado por alguém com ideias normais - tais como ganhar de vez em quando.

1- As estatísticas não ajudam Co Adriaanse nem legitimam as suas ideias, decerto geniais. Anote-se:

- em dez jogos contra o seu compatriota e rival Ronald Koeman, perdeu oito, empatou dois,ganhou nenhum;

- em nove jogos de importância máxima feitos com o FCPorto esta época, perdeu cinco, empatou três, ganhou um;

- nos cinco jogos feitos com os outros três clubes que têm dominado o topo deste Campeonato, perdeu dois, empatou três, ganhou nenhum;

- nos sete últimos jogos do Campeonato, com o "revolucionário" sistema de quatro avançados (tão elogiado por tantos comentadores que certamente não são do FC Porto), perdeu dois, empatou dois e ganhou três, tendo marcado um total de seis golos - o que não chega sequer a dar média de um por jogo.

Quando as pessoas têm ideias próprias e delas não abdicam diz--se que têm personalidade. Quando essas ideias estão erradas ou dão o resultado adverso do pretendido, e mesmo assim se insiste nelas, em vez de personalidade, diz-se que a pessoa tem manias. E, quando, de falhanço em falhanço, se continua a insistir nas mesmas ideias, com prejuízo dos outros, a mania passa a teimosia. Esse é o problema de Co Adriaanse. Ele ainda não percebeu que o FC Porto não é o Az Alkmaar ou qualquer outra equipa sem nome, sem orçamento e sem responsabilidades para poder servir de cobaia às experiências revolucionárias do seu treinador. Ainda não percebeu bem que a equipa que lhe caiu do céu vir treinar, ao contrário do seu treinador que nunca conquistou nada, está recheada de títulos e era, há menos de dois anos atrás, campeã da Europa e, há um ano, campeã do Mundo. Manifestamente, parece-me haver um erro de interpretação, ou de tradução, de Co Adriaanse relativamente ao contrato de trabalho assinado com o FC Porto: é ele que tem de provar que está ao nível do FC Porto e não este que tem de se adaptar ao génio infrutífero do seu treinador.

Na breve antevisão do jogo que aqui publiquei no próprio domingo, escrevi que Co Adriaanse, se realmente queria começar a mostrar que é capaz de conquistar alguma coisa e vencer algum jogo importante, deveria jogar na Luz em 4x3x3 e pôr os melhores nos seus lugares, em vez de continuar a teimar que vai ficar para a história do futebol como o treinador que jogava em todo o lado de peito aberto... e em todo o lado fracassava. Ao escrevê-lo, porém, e ao contrário do que o próprio Ronald Koeman previu, eu já sabia que ele ia insistir no tal esquema de três defesas e quatro avançados, quanto mais não fosse para mostrar a tal personalidade que a tantos deslumbra e serve. E assim foi.

O efeito mais imediato deste sistema superofensivo foi uma repetição do já visto nos jogos anteriores: a incapacidade de marcar golos e de criar oportunidades em número suficiente para tal. A inflação de avançados conduziu a que faltassem os espaços e as ideias, ao ponto de dois deles, o Ivanildo e o Adriano, terem passado o jogo todo sem saber para onde ir e o que fazer ao certo. E, enquanto sobravam avançados na frente, atrapalhando-se uns aos outros, faltava um médio a meio-campo para segurar o jogo e os lançar, e a defesa só não soçobrou porque o Nuno Gomes e o Simão não deram uma prá caixa e mais uma vez ficou à vista que todo este sistema de jogo está dependente de um super-Pepe e um super-Paulo Assunção. A eles deve Co Adriaanse não ter saído da Luz vergado a uma derrota ainda maior, quando, num acesso de total descontrolo, resolveu tirar o Quaresma, que era o único a tentar abrir a defesa do Benfica pelos lados, e meter em campo nada menos do que quatro pontas-de-lança - o McCarthy, o Adriano, o Hugo Almeida e o Li-sandro. Ao mesmo tempo que, inevitavelmente, mandava entrar também o fantasma do Jorginho, com tudo isso abrindo verdadeiras avenidas para o contra-ataque encarnado.

Uma vez mais, como já me tinha ocorrido no jogo do Dragão da primeira volta, dei comigo a pensar que Adriaanse vai para estes jogos sem ter feito nenhuma das três coisas essenciais no trabalho de casa de um treinador: não estuda os adversários, não elabora um plano de jogo, muito menos adaptável em função dos acontecimentos que vão ocorrendo, e não prepara os lances de bola parada - que nas outras equipas, a começar pelo Benfica, contribuem largamente para a percentagem de golos e neste FC Porto raramente resultam em golo. Chegou a ser confrangedor ver a forma como eram cobrados os livres e os cantos a favor do FC Porto. Agora começo a perceber porquê os treinos no Olival são sempre à porta fechada...

2- A desculpa de Co Adriaanse para a derrota vai ser o Vítor Baía - até me admira como é que não o disse logo a seguir ao jogo, como é seu hábito. O fim injustíssimo da carreira de Baía foi cientificamente preparado por Adriaanse. Primeiro, tirando-o da baliza após um lance infeliz na Amadora, sem lhe dar hipótese de se redimir. Depois, deixando-o de fora em todos os jogos fáceis, para o relançar num teste de fogo como o da Luz, onde qualquer deslize dele teria consequências praticamente irreversíveis. É claro que Adriaanse não teve culpa que o Helton se tivesse lesionado logo na pior altura, mas teve responsabilidade directa na forma como abalou os indíces de confiança de Baía, deixando-o psicologicamente impre-parado para regressar neste jogo. Depois, a falta de sorte, os efeitos caprichosos desta nova bola, o talento, parece que único, que Ro-bert tem para cobrar livres, e a falta de fé de Baía em corrigir o seu movimento a tempo, fizeram o resto. Ditaram uma derrota, que pode ter sido merecida pelo que o FC Porto não jogou, mas que foi muito pouco justificada pelo que o Benfica jogou. Este Benfica de anteontem seria tranquilamente digerido sem espinhas por um FC Porto normal, orientado por alguém com ideias normais - tais como ganhar de vez em quando.

3- Eis uma coisa que não se pode dizer de José Mourinho. Ele é o verdadeiro exemplo do ganhador, de alguém que, acima de tudo, está ali para ganhar - sempre, se possível. Ao contrário de Adriaanse, Mourinho estuda os adversários ao detalhe e para cada jogo tem uma estratégia montada, a qual tem o dom de antecipar quase sempre o que o adversário vai fazer em cada situação. É por isso que ele vence tantas vezes: porque é um perfeccionista, um profissional completo, um viciado na vitória. Mas há um reverso da medalha, como há sempre. Um, é que Mourinho tem dificuldade em saber perder. O outro é que, quando não há fantasistas na equipa, o futebol dele, se bem que continue vencedor, fica como o futebol do Chelsea: terrivelmente previsível e aborrecido, "industrializado", como alguém o definiu há dias. Já aqui escrevi há tempos que tenho a convicção de que o FC Porto de Mourinho venceria tranquilamente o Chelsea de Mourinho.

Esta semana, o Barcelona de Ryjkaard e de Ronaldinho, Deco, Messi e Eto'o, destroçou por completo o futebol científico e sem alma do Chelsea. E só não o esmagou, porque na baliza dos londrinos está um dos três melhores guarda-redes do Mundo. Ainda bem para o futebol, porque o que o Barcelona foi dizer a Stamford Bridge é que o talento, o génio e o improviso ainda são armas determinantes neste jogo.

A sangue-frio José Mourinho tinha obrigação de o ter reconhecido e ter cumprimentado o adversário. Desculpar-se com a expulsão de Del Horno e atacar o árbitro foi uma atitude de mau perdedor. Primeiro, porque o Del Horno foi muito bem expulso, pela simples razão de que, não conseguindo aguentar mais a tourada que o Messi lhe estava a dar, resolveu ver se o arrumava de vez. E, segundo, porque antes e depois da expulsão de Del Horno, a superioridade do Barcelona foi tão flagrante, a qualidade e beleza do seu jogo tão superiores, que qualquer outro desfecho seria uma tremenda injustiça. Resta a Mourinho provar em Camp Nou que o Chelsea é mais do que uma equipa quase vulgar, com um grande treinador.

Investigue-se já!!!

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Vitor Baía::

" Assumo a minha responsabilidade. Aquilo parecia que tinha um controlo remoto..."

É favor de investigar estas duas situações imediatamente...o passado do Baía e o controlo remoto. Duas situações gravíssimas...ou Baía deixou a bola entrar por ser benfiquista, ou realmente a bola tinha um controlo remoto, do género sport billy :-)))))

Agora a sério, o grande Vitor Baía não merece isto...pois como se vê no esquema seguinte, foi uma remate muito traiçoeiro...

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domingo, fevereiro 26, 2006

Parabéns ao clube dos provincianos da capital

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Não vi...só ouvi e por isso pouco posso dizer...deixo aqui as palavras de Manuel Serrão:

" Os homens de Ronald Koeman têm sabido agigantar-se contra os mais fortes, conceito típico dos clube pequenos."

Ah e já agora para os mais distraídos:

1ºFCPORTO 51

2ºSPORTING 49

3ºBENFICA 46


TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golos ( 1 Taça)
Adriano 2 golos
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)
Raúl Meireles 1 golo


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo, 1 amarelo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 10 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido) - SUSPENSO PRÓXIMO JOGO
Pedro Emanuel 6 amarelos- (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Quaresma 6 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pepe 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 4 amarelos ( 1 Taça) - PERIGO DE SUSPENSÃO
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 3 amarelos
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Lucho Gonzalez 2 amarelo
Bosingwa 2 amarelos
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Diego 1 amarelo


AS ROUBALHEIRAS( via Roubos de Igreja):

- 9´ EXPULSÃO perdoada a Léo...a palhaçada continua...Léo pisa ostensivamente e deliberadamente McCarthy. Assim se constroi vitórias... 81 minutos que os lampiões jogariam com 10.

- 90´ O alegado penálti de Lucho sobre Petit é precedido por uma falta sobre Adriano não assinalada pelo árbitro...

Clube dos Provincianos de Lisboa - FCPORTO

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KOEMAN VOMITOU

"Poucos devem ter reparado, mas Ronald Koeman sentiu uma indisposição durante o treino no Estádio Nacional. No decorrer da peladinha, o treinador encarnado viu-se obrigado a afastar-se dos seus jogadores - procurando ser o mais discreto possível - para vomitar."

Como eu o compreendo, eu também sempre que vejo os jogos dos provincianos de Lisboa acontece-me o mesmo, já por isso é que evito vê-los.


ATT sobre Veiga...
José Veiga, após a vitória do Benfica sobre o Liverpool:

"Jogadores do Benfica calaram as más línguas".

E as más línguas devem ser os seguintes recentes títulos dos jornais: Benfica, 1 - Sporting, 3, União de Leiria, 3 - Benfica, 1; Guimarães, 2 - Benfica, 0. Infelizmente, nessa altura, José Veiga não disse nada...

João Cartaxana, no "Record", descrevendo o golo de Luisão contra o mesmo Liverpool:

"Bola 'picada' para a pequena área, onde surgiu Luisão a desviá-la de cabeça, com Hyppia a 'fazer' de Ricardo".

Coitado do Ricardo!...



ehehehehehhehe

Superprotegidos contra a gripe

Aproveitando o espírito carnavalesco, os SuperDragões compraram duas mil máscaras - idênticas às dos médicos - para usar no clássico de domingo. A ideia é brincar com a gripe das aves.

Como diz JMR:


Exemplo
Uma piada "very light"

Não se pode ver mal em tudo. Esta ideia das máscaras cirúrgicas (texto ao lado) é um exemplo saudável de que como as claques podem contribuir para abanar a sonolência tradicional. A quem faltar o sentido de humor restam quatro dias para encontrar algum.



Acredito mais no contrário...

Fernando Rocha

"Ria-me com penálti claramente roubado"

O que o faria levantar e rir a valer neste Benfica-FC Porto?
R | Era o FC Porto jogar muito mal durante os 90 minutos e o Benfica jogar muito bem, sempre ao ataque e com vários remates a bater na trave e nos postes da baliza do Helton. Depois, mesmo no fim do jogo, o FC Porto marcava um golo à custa de um penálti claramente roubado. Era ver as bancadas a explodir, a babar e em perigo de ataque cardíaco por causa disso.



Jaime Pacheco sobre Baía:

"Adriaanse até podia atirar moeda ao ar para escolher o guarda-redes"

Depois de se ter comentado que o guarda-redes brasileiro conquistou um lugar no onze devido à mudança do esquema táctico, acha que Baía é compatível com o 3x3x4 adoptado por Adriaanse?
R | O FC Porto tem a sorte de contar com dois grandes guarda-redes, que se adaptam facilmente a qualquer estilo de jogo. Estou certo de que não se vai notar qualquer tipo de diferença neste aspecto específico. Aliás, o treinador do FC Porto até podia escolher o guarda-redes por moeda ao ar, tal a valia dos dois jogadores.



José Manuel Ribeiro no Ojogo:

Ingleses

Eu gosto de futebol inglês. Às vezes, não é jogado por patudos e pensado pelos treinadores mais fáceis de enganar do planeta. Nas finais da Taça de Inglaterra, por exemplo. A paixão da minha geração e de outras, anteriores e posteriores, começou nesses sábados à tarde, ou melhor, nesse sábado à tarde, uma vez por ano. Lembro-me do comentador dizer sempre o mesmo, "o típico futebol inglês, passe longo, desmarcações", exactamente assim, sem verbos nem nada, enquanto o Peter Beardsley fintava toda a gente no meio-campo e eu queimava os primeiros dos muitos neurónios de que entretanto me despedi a pensar "que raio de jogo está este gajo a ver?" O comentador mudou, mas ainda me apanho a fazer essa pergunta com frequência. Anteontem fi-la. Até me dava jeito que o Liverpool jogasse "o típico futebol inglês", porque assim podia juntar a vitória do Benfica à anterior sobre o Manchester United; à do FC Porto sobre o mesmo Manchester (e sobre o Chelsea...); à do Sporting sobre Middlesbrough e Newcastle e à de Portugal sobre a Inglaterra, no Euro'2004, para concluir que podemos invejar o dinheiro da Premier League sem dizer disparates. Mas a verdade é que o Liverpool tem tanto de típico inglês como a padeira de Aljubarrota. Num tique que me parece pouco isento, chamam cínico àquele tipo de futebol. Podiam afirmar antes que é prudente, calculista, avisado, como foi igualmente o Benfica anteontem: se Benitez é cínico, Koeman também tem de ser. E se Koeman é cínico, Adriaanse nem para lá caminha. Em suma, este relambório todo para sugerir que o jogo de terça-feira pode muito bem ter sido o complemento que faltava às lições do FC Porto-Benfica da primeira volta. Por ele se viu como, apesar dos oito pontos de desvantagem, Koeman talvez possa sentar-se, no domingo, e esperar que o habitual peito aberto de Adriaanse faça tudo sozinho. Se até com outros cínicos resulta.



ROUBALHEIRA
Porque ninguem falou no penálti claríssimo do Luisão sobre Flower no Benfica- Liverpoll?? Se fosse ao contrário a imprensa lampiã ainda falaria disso semanas a fio...assim tudo se calou.


Luís Filipe Vieira tem lugar anual no Dragão

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, continua a ser sócio do F. C. Porto, grande rival do clube que dirige, e também tem um lugar anual no Estádio do Dragão. A filiação dura há 21 anos, desde 6 de Janeiro de 1985, o que lhe confere o número 17 599,

Por outro lado, José Veiga já não é associado

Sardoeira Pinto, presidente da Assembleia Geral do F. C. Porto, recebeu uma carta em Novembro do ano passado de Amaro Correia, sócio 9204, para que Luís Filipe Vieira e José Veiga fossem excluídos da filiação ao clube azul e branco, mas a convocação dessa assembleia geral só pode ser requisitada pela Direcção do clube, pelo Conselho Fiscal ou por um grupo de 200 sócios que tem de fazer um depósito de 25 euros. "Remeti a carta à Direcção e respondi ao sócio», explica Sardoeira Pinto. Mas José Veiga, director do futebol do Benfica, deixou de ser sócio do F. C. Porto em 2002, quando ainda era agente de jogadores, depois de uma ligação de 14 anos. Tinha o número 27 642.



DECO:

"Torço pelo FC Porto até à morte"

"Espero que o FC Porto vença, porque se isso acontecer, dará um passo importante para ganhar o campeonato"

"Tenho visto as últimas exibições do FC Porto. Tem jogado bem, tem estado melhor. Esse jogo na Luz é decisivo, porque se conseguir vencer, afastará o Benfica da luta e manterá a distância em relação ao Sporting"

"Neste momento o FC Porto está melhor, tem melhor equipa. O Benfica está moralizado pela vitória com o Liverpool e vai complicar muita a vida ao FC Porto, mas se o FC Porto conseguir aguentar a pressão inicial do Benfica, tem todas as possibilidades de vencer o jogo"

"Com três, quatro ou cinco defesas, o que interessa mesmo é que o FC Porto seja campeão"

Um pouco de tudo

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Manuel Queiroz:

" O Sporting é o Campeão dos penáltis nesta Liga : já teve 6 a favor. De 5 dispuseram Benfica, Boavista, Rio Ave e Académica".

Por acaso o FCPORTO ainda só dispõs de 1....como diz ATT gostava de ver a chinfrineira que por aí já se teria instalado, se fosse o FCPORTO...


O CHULO Cholari sobre a convocação de Quaresma:

" Chamei-o porque têm jogado razoavelmente bem..."

Vou ali vomitar e já volto...


Tirado já não sei de onde nem de quem...ainda sobre a troca de guarda-redes:

Guarda-redes

Assunto focado em alguns blogues no fim-de-semana foi a troca de guarda-redes do Belenenses no jogo com o FC Porto. Marco Aurélio foi para o banco ao fim de 193 jogos e houve quem não tivesse achado bem, não faltando insinuações maldosas sobre a troca e o facto de José Couceiro, ex-treinador do FC Porto, ser agora o técnico belenense. Confesso que este é um tipo de insinuações que me incomodam. Anda meio mundo a desconfiar do outro meio, sendo que a insinuação é das mais difíceis armas de combater, porque é dizer sem dizer, atirar a pedra e esconder a mão, retirando ao ofendido a possibilidade de fazer sentar o ofensor no banco dos réus.

O caso particular da saída de Marco Aurélio para a entrada de Paulo Alves nada teve de extraordinário. O guarda-redes brasileiro não estava a fazer uma época ao nível das anteriores, estivera mal em Guimarães e não há melhor momento do que defrontar um grande para promover a mudança num lugar tão específico como a baliza. Pode questionar-se, isso sim, o estatuto de Marco Aurélio, aquilo que deu ao clube e o que poderá ter ainda para dar. Mas associar a alteração à visita do FC Porto porque José Couceiro é o treinador dos azuis é mau de mais. É não ter respeito por nenhum dos intervenientes do processo.

De memória, cito três casos de guarda-redes lançados às feras em jogos grandes. Ricardo estreou-se na Selecção Nacional num República da Irlanda-Portugal que era decisivo para as cores portugueses. António Oliveira, quando treinou o FC Porto, lançou Hilário contra o Sporting, em Alvalade; Jaime Pacheco estreou o boavisteiro Carlos no Dragão.

O futebol não pode ser um campo constante de suspeição. E convém dar uma vista de olhos à posição do Belenenses na tabela classificativa antes de recorrer à tentação fácil da blasfémia. O FC Porto ganhou porque tem vindo a subir de rendimento e foi claramente superior ao adversário. Aliás, se tivesse jogado com a mesma tranquilidade e segurança nos jogos anteriores, o campeonato poderia estar já sentenciado.



Dragões negam compensação a Marco Ferreira

O FC Porto desmentiu, através de um comunicado no seu sítio da Internet, uma afirmação feita ontem num jornal desportivo, segundo a qual teria pago a Marco Ferreira uma verba superior a 200 mil euros para que este rescindisse o contrato, facilitando dessa forma, ainda que involuntariamente, a posterior mudança para o Benfica a custo zero. No mesmo texto, o clube assegura não pagou qualquer valor para rescindir com o atleta "e tão pouco o compensou por abandonar os quadros da sociedade".




ATT:

Luciano Moggi, sobre as declarações de Figo após a vitória da Juventus sobre o Inter:

"É melhor que ele não fale, porque quem assina dois contratos (Figo rubricou em 1995 um acordo com o Parma e com a Juve, o que o impediu de representar clubes italianos por dois anos) não é de confiança".

Cuidado, Luciano Moggi: Figo não gosta que lhe lembrem essas coisas...



Diego quer sair no fim da época

É colocá-lo a pão e água e a fazer uns treinos com a equipa B...Desde o 1ºdia da contratação de Diego, que o pai do jogador pareceu-me um jagunço jeitoso, mas como por vezes as aparências enganam, mas nem caso não. Isto é treta a mais, para aquilo que o Diego já fez no FCPORTO, muito aquém, mas também é muito jovem e têm muito para aprender, só que com um empresário/pai como este não vai longe...


Co Adriaanse conversou recentemente com o médio e comunicou-lhe que não encaixa no actual esquema táctico, revelou ontem Djair Ribas da Cunha, pai e empresário do jogador: "Ele só está a fazer número no plantel"

Parece ser o fim anunciado da aventura de Diego no Dragão. Djair Ribas da Cunha, pai e empresário do jogador brasileiro, anunciou ontem, em declarações a O JOGO, que o médio-ofensivo pretende abandonar o FC Porto no final da época.
"Ele não se sente útil e quer sair",
afirmou à primeira pergunta, tendo adiantado ainda que o internacional canarinho vai, no entanto, permanecer em Portugal até ao término do campeonato.
"Ele vai ser paciente até ao final desta época, mas não quer continuar na próxima. E ao revelar esta nossa posição, pretendemos dizer ao FC Porto que tem três ou quatro meses para preparar a sua saída, numa medida que vai beneficiar as duas partes; o clube porque vai deixar de pagar a um jogador pouco útil, e o Diego porque vai poder voltar a jogar com a regularidade que deseja".

Um possível regresso imediato ao Brasil, onde o mercado de transferências continua aberto, está, no entanto, completamente descartado, porque a intenção do médio continua a ser a mesma de sempre.
"Ele pretende ficar na Europa e é por isso que vamos aguardar até ao final da época. Há clubes interessados no Brasil, mas ele adaptou-se bem ao futebol europeu e quer continuar a crescer aí. O Diego também gosta muito de Portugal, da cidade e do clube, mas simplesmente não se sente útil na equipa, pelo que o melhor é procurar outros desafios. Aliás, o treinador já lhe fez saber que o seu futebol não encaixa no actual esquema táctico; logo, ele só está a fazer número no plantel"
, afirmou.

Mas não haverá a possibilidade de mudar os planos até ao final da época? Djair Ribas da Cunha não acredita.
"Nesta altura o FC Porto está a jogar bem e em primeiro lugar no campeonato, pelo que não há motivos para acreditar que o treinador, que está a fazer um óptimo trabalho, vá abandonar o clube. Nessa medida, nunca haverá espaço para o Diego nas actuais circunstâncias".

O empresário do brasileiro revelou ainda que pretende
"falar com os responsáveis do FC Porto"
de modo a encontrar a melhor solução possível, até porque considera que a actual situação
"não beneficia ninguém". "O Diego foi para a Europa para evoluir e quer continuar a seguir esse objectivo, que não está a ser possível no FC Porto. Como tal, vamos ter de encontrar outra solução para ele"
, concluiu.

Sobre o mesmo tema José Manuel Ribeiro no OJOGO:

Reciclagem



Diego tem azar. Apanha com um treinador que remodela pontas-de-lança em números dez, converte extremos-esquerdos e trincos em laterais, transfigura médios volantes em segundos centrais e tinha de ser ele a levar com o rótulo de "não reciclável". Adriaanse "já lhe fez saber que o seu futebol não encaixa no actual esquema táctico", palavras do pai e não do holandês, por isso não é apurável até que ponto estará a conversa bem sintetizada, partindo do princípio de que o próprio pai só a conhece por ter ouvido o filho contá-la. A história é estranha. Mesmo sendo morcões a inglês, para voltar à "cold cow" do comentário de ontem, não fomos corrigidos quando publicámos os mais do que respeitosos cumprimentos de Adriaanse ao brasileiro, raiando o entusiástico, depois do jogo de apresentação do FC Porto aos sócios, em Agosto. E, em princípio, também não devem ser um erro de tradução os dezoito jogos a titular que já fez na Liga. Nem parece uma cavalada assim tão grande pensar-se que, com jeito, aquele lugar entre os médios e o avançado, cumprido à vez por McCarthy e Adriano, também podia ser um bocadinho dele. Por outro lado, quem anda de facto no futebol, ainda que de raspão como os jornalistas, está ao corrente do verdadeiro valor facial dos jogadores, aquele que nunca vacila com o que se diz ou escreve. Dou um exemplo: enquanto a tropa chalaceava à volta dos tropeções do Pepe (o antigo), alguns clubes europeus importantes perguntavam ao FC Porto se não estaria interessado em vendê-lo por bastante mais do que pagara ao Marítimo. Dado que Diego mora muitos degraus acima do colega, é estranho que receba do treinador uma sentença de morte logo aos vinte anos. Não haverá equívoco? Não terá sido Diego quem decidiu dizer ao esquema táctico que não encaixava nele?

Diego
Há três hipóteses


Poupo os leitores, e a mim também, a outro longo raciocínio sobre o papel dos médios no futebol moderno: para ter êxito numa equipa deste século, Diego precisa de aprender a marcar adversários ou a marcar golos, logo, oferecem-se-lhe três possibilidades: resigna-se a aprender no FC Porto, resigna-se a aprender noutro clube qualquer ou não aprende.

Outras opiniões


"No FC Porto tem de haver sempre espaço para o Diego"

Ricardo Fernandes, ex-jogador do FC Porto



Manuel Tavares no OJOGO:

Nós e os ricos

Nenhum emblema português figura na lista dos 20 mais ricos do futebol mundial. Percebe-se. O que não se percebe é que não atinjamos o patamar mínimo da sustentabilidade


Nenhum dos três grandes emblemas de Portugal figura entre os 20 clubes de futebol mais ricos do mundo. Ora aí está um motivo de reflexão tendo em conta a sucessão de êxitos desportivos e a constância da presença do FC Porto nas provas europeias, mas considerando igualmente a força de adeptos que o Benfica representa no mundo português ou a conhecida penetração do Sporting entre os adeptos pertencentes às classes mais altas.

O facto de nenhum clube sul-americano ou asiático figurar entre os 20 mais ricos do futebol mundial significa que esta lista está obviamente dominada pela força económica e pelo próprio figurino empresarial do futebol euro-ocidental mais tradicional com predominância do inglês que coloca nada menos de oito emblemas: Manchester United (2º), Chelsea (4º), Liverpool (8º), Arsenal (10º), Newcastle (12º), Tottenham (13º), Manchester City (17º) e Everton (18º).

O facto de Portugal emparceirar com a Grécia e os países do Leste europeu em processo de integração na União significa que também na indústria do futebol a Europa está a gerar os seus excluídos, mesmo que todos tenhamos consciência das nossas próprias culpas nesta matéria. E que, em vez de sermos autocomplacentes citando prestigiados emblemas sul-americanos que não conseguem entrar nesta "short list", talvez nos seja mais conveniente perguntar se FC Porto, Benfica ou Sporting não poderiam no mínimo estar nos lugares da Lázio (20º), Valência (19º) ou Everton (18º).

Não ignoro que a pequenez do nosso mercado interno é obviamente um óbice ao poderio financeiro dos emblemas portugueses no quadro desta parada de estrelas. É, de resto, a própria Deloitte que assegura que o Real Madrid se tornou no mais rico do mundo através do crescimento das receitas provenientes dos direitos comerciais. Ora, este tipo de receitas umbilicalmente ligadas à capacidade de capitação não é certamente um terreno em que os nossos emblemas tenham vantagens comparativas. A África lusófona, onde permanecem enormes contingentes de adeptos do futebol colonial, poderá vir a alterar a nossa debilidade congénita mas para isso acontecer ainda vamos ter de esperar pelos anos do crescimento económico sustentado associados à redistribuição da riqueza.

Mas se é a mais pura das verdades que muito dificilmente um emblema português poderá figurar entre os mais ricos do mundo, não é menos verdade que as receitas geradas pelos sucessos desportivos do FC Porto, como a mobilização da grande massa adepta do Benfica ou a comprovada capacidade de penetração do Sporting nas classes de maior poder aquisitivo deveriam ter propiciado aos grandes emblemas portugueses um quadro de sustentabilidade financeira.



Palavras de Giovanni Trapattoni na despedia do Estugarda:
" Por exemplo, fez-me falta o controlo de um sistema de arbitragem".


Anderson...Dou um bombom ao jornal desportivo que acertar no dia de estreia do puto Anderson...


Motivo da derrota de Mourinho.. Mourinho não viu o Barcelona-Bétis porque: "Como podia ver o Barça se à mesma hora jogavam Vitoria de Guimaraes e Benfica???"


Postiga foi eleito jogador do mês pelos adeptos...


Canção de 1952 vai ser actualizada

Carlos Tê e Luís Jardim dão música ao Dragão
(+) Hino, cantado por Maria Amélia Canossa, será revitalizado, mas a letra mantém-se (+) Mais duas músicas na forja para animar os azuis e brancos
alfredo cunha

Carlos Tê está a trabalhar em conjunto com Luís Jardim na nova versão do hino do F. C. Porto

OF. C. Porto vai revitalizar o hino oficial e os novos arranjos musicais estão a ser trabalhados por Luís Jardim e Carlos Tê, dois indefectíveis adeptos azuis e brancos ligados ao panorama musical. O objectivo é manter a letra cantada pela inconfundível Maria Amélia Canossa, mas dar um toque mais moderno e actual ao fundo musical do "Hino do F. C. Porto", criado em 1952 e que serviu de abertura festiva no dia da inauguração do extinto Estádio das Antas.

Segundo apurou o JN, o F. C. Porto pretende fazer do hino uma canção ainda mais presente e verbalizada junto dos adeptos, no sentido de contagiar as novas gerações, pois a música criada por A. F. Melo, com letra de A. Campos Monteiro, já atravessou seis décadas. "Estamos a tratar de uma nova versão do hino do F. C. Porto, apenas revitalizando a música, dando um arranjo mais actual mas sem tocar na letra", explicou Carlos Tê, que fala "de um projecto ainda em fase de estudo".

Paralelamente, já foram criadas duas músicas originais com a letra de Carlos Tê e compostas por Luís Jardim, no sentido de os azuis e brancos oferecerem aos adeptos uma nova e revigorada imagem sonora. Os dois autores já se conhecem dos tempos em que trabalharam com Rui Veloso e têm no F. C. Porto um forte elo de ligação. Ambos viram juntos o jogo com o Braga, no Dragão, onde foi oferecido a Luís Jardim o cartão de sócio. "Para mim, foi uma grande honra porque sou adepto do F. C. Porto há 30 anos. Só não sou sócio há mais tempo porque passo a minha vida em Londres", confessou ao JN.

Nesse mesmo jogo com o Braga, o "Hino do F. C. Porto" foi ouvido no estádio portista, substituindo "Os Filhos do Dragão", que se celebrizou após a conquista da Taça UEFA.


Mercado televisivo em equação

A entrada no mercado televisivo também é um dos objectivos em fase de estudo pelos responsáveis do F. C. Porto. Numa altura em que os clubes sentem a necessidade de marcar presença no meio audiovisual, como claro sinal da mudança dos tempos, os dragões não estão atrás da concorrência e já têm planos para também entrarem nesse mercado apelativo e que lhes possa permitir chegar de uma forma mais imediata e directa ao coração dos sócios e adeptos. A par dessa política de proximidade, a SAD não perde de vista a rentabilidade do projecto.


Blatter distingue Pinto da Costa

O presidente da FIFA surpreendeu o presidente do FC Porto ao aproveitar a presença deste em Zurique para lhe entregar as insígnias da FIFA em ouro. Um gesto que deixou sensibilizado o mais bem sucedido dirigente desportivo português


O presidente da FIFA, Joseph Blatter, aproveitou a presença de Pinto da Costa na reunião de ontem do Comité de Organização do Campeonato do Mundo de Clubes, que decorreu na FIFA House, em Zurique, para surpreender o presidente do FC Porto com a atribuição das insígnias do organismo que tutela o futebol a nível mundial em ouro maciço. Numa cerimónia curta e informal, realizada antes do início da reunião, Blatter proferiu algumas palavras de circunstância, destacando o contributo de Pinto da Costa para o desenvolvimento da modalidade e o seu papel como dirigente a nível europeu, antes de proceder à entrega das insígnias da FIFA em ouro ao presidente portista.

O gesto do dirigente máximo da FIFA não deixou o dirigente do FC Porto indiferente, até porque a homenagem decorreu na presença de algumas figuras distintas do futebol mundial como são os casos de Viacheslav Koloskov, presidente da Federação Russa de Futebol, e Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
"Trata-se de uma distinção que muito me honra",
referiu.
"Estou feliz, foi uma surpresa bonita do senhor Joseph Blatter",
acrescentou já no final da reunião. A homenagem de Blatter, que se estendeu a José Maria Aguilar, presidente do River Plate, não estava prevista na agenda do dia, que seria preenchida pela reunião do Comité de Organização do Campeonato do Mundo de Clubes.


Ainda sobre o mesmo tema no Ojogo:

Pinto da Costa na FIFA prepara Mundial de Clubes

O presidente do FC Porto deslocou-se a Zurique para participar numa reunião do Comité de Organização do Mundial de Clubes. "Uma questão de prestígio para Portugal" frisa Pinto da Costa, que pode aproveitar a oportunidade para pôr a conversa em dia com José Maria Aguillar, presidente do River Plate, a quem comprou Lucho González

O presidente do FC Porto vai participar hoje numa reunião do Comité de Organização do Mundial de Clubes, a prova que a FIFA fez suceder à Taça Intercontinental, cuja última edição foi ganha precisamente pelo FC Porto quando bateu, nas grandes penalidades, o Once Caldas. Pinto da Costa, que foi convidado por Sepp Blatter, presidente daquele organismo, a integrar o Comité na sequência da conquista da Taça UEFA, Liga dos Campeões e Taça Intercontinental pelo FC Porto, viajou ontem à tarde para Zurique onde foi recebido no aeroporto por um funcionário da FIFA que o transportou de imediato para o hotel onde ficou hospedado.

"Uma questão de prestígio"

Todavia, mais do que a importância dos assuntos em agenda, e cujos reflexos só serão perceptíveis no final do ano, quando se disputar a segunda edição do Mundial de Clubes, Pinto da Costa fez questão de destacar "o prestígio" que a presença de um representante português num comité desta natureza tem. "Em termos pessoais e até em termos daquilo que são os interesses do FC Porto, esta não é a altura mais conveniente para a realização de uma reunião destas", frisou o presidente portista em declarações a O JOGO, "contudo, é uma questão de prestígio para Portugal estar representado em qualquer organismo com esta importância a nível do futebol mundial e, por isso, não podia faltar". Para se poder ter uma ideia do valor que a FIFA atribui a esta competição, que pretende tornar numa referência no calendário do futebol internacional, dando-lhe o prestígio que em algumas ocasiões escapou à Taça Intercontinental, basta referir que, entre outras personalidades, o Comité de Organização do Mundial de Clubes da FIFA integra, para além do presidente da Federação Russa de Futebol, o presidente da Confederação Brasileira, Ricardo Teixeira, bem como José Maria Aguillar, presidente dos argentinos do River Plate, uma das equipas que mais vezes participaram e venceu a anterior Taça Intercontinental. Aliás, Pinto da Costa poderá aproveitar para pôr a conversa em dia com Aguillar, com quem negociou a transferência do médio Lucho González para o FC Porto e, quem sabe, informar-se sobre outros "craques" emergentes no futebol argentino.


"Dragão é estádio com melhores condições para concertos"...de Música e de FUTEBOL
Nuno Braancamp (Ritmos&Blues)

"Dragão é estádio com melhores condições para concertos"

Que diferenças encontra entre o Estádio de Alvalade e o do Dragão, na organização de um espectáculo da dimensão dos Rolling Stones?
R | Sem menosprezar as pessoas que estão no Estádio de Alvalade e que sempre nos apoiaram ao longo dos anos, este estádio [Dragão] tem condições de produção muito melhores. Nomeadamente, nas entradas para o recinto e à volta do estádio, nas condições de carga e descarga dos camiões no interior do estádio. É muito melhor do que qualquer estádio, talvez só o do Benfica se aproxima destas condições. Mas, na minha opinião, este é o melhor.

"Relvado não corre qualquer risco"

O relvado do Dragão corre algum risco de ficar degradado no final do concerto?
R | Nenhum. O relvado vai ser completamente coberto e o que poderá acontecer é a parte onde forem colocadas as sapatas ficarem amarelas. Mas ao fim de uma semana o relvado volta ao normal, sem qualquer problema. Foi utilizado o mesmo sistema com sucesso, em Alvalade, no concerto dos U2.


O concerto dos Rolling Stones vai envolver a maior produção alguma vez vista em Portugal. Só para transportar todo o material necessário para o espectáculo serão necessário 75 camiões - mais 32, por exemplo, do que os U2 -, e tudo porque o palco será gigantesco: vai ter uma altura de 32 metros, igual a um prédio de seis andares, e setenta de largura, ou seja, da bancada nascente até à poente, para além de uma passerelle que se estenderá até ao meio do relvado, como forma da banda interagir com os seus fans. De referir ainda que o concerto vai começar às 21h30, estando a abertura dos portões marcada para as 17h00. Pelo meio, haverá ainda uma banda de suporte, do qual ainda não há confirmação do nome.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Loucócitos

José Manuel Ribeiro no Ojogo:

O levantamento popular em Guimarães, em apoio ao Vitória; a vaia ao nome de Bruno Alves, durante a enunciação do onze do FC Porto, no domingo, e um terceiro facto que vou acrescentar daqui a pouco dirigem obrigatoriamente o pensamento para a influência dos adeptos nos resultados das equipas. Sem condenação. Censurar as acções de uma multidão, quaisquer que elas sejam, é o mesmo que criticar o comportamento dos glóbulos brancos. O senso comum resulta de um processo orgânico, baseado em causa e efeito como todos os processos orgânicos (embora nem sempre fique claro qual foi a causa e quase nunca se possa prever o efeito). É por isso que vejo os adeptos como células sanguíneas irrequietas que acorrem às inflamações para digerir o que pensam ser bactérias. À semelhança destas últimas, também com o povo do futebol é impossível dialogar racionalmente: os glóbulos brancos não são persuadidos a fazer seja o que for; são provocados. Injectam-se anticorpos e lá vamos nós a rabiar, capazes de apostar o pai e a mãe em como temos vontade própria. Se houvesse uma sra. Multidão, seria possível pegar nuns quantos exemplos da vida recente do FC Porto, mais este muito positivo do Guimarães, e perguntar-lhe: não teria o Pepe actual chegado um ano antes se não fossem os assobios com que o Estádio do Dragão o fez sentir-se indesejado uma época inteira? E Raul Meireles, condenado sumariamente por ter feito um autogolo na Madeira, até que ponto a perseguição não lhe atrasou a vida? Juntemos à lista César Peixoto, Postiga, Luís Fabiano, Quaresma ou Derlei, noutra perspectiva, e pode ser que tenhamos encontrado para os desastres da época 2004/05 um responsável tão bom como o presidente, a administração e os treinadores. Inimputável, mas responsável ainda assim. Assumindo que está a acontecer outra vez com Bruno Alves, a quem o jogo de domingo não foi propriamente facilitado pelos seus próprios adeptos, a resposta que se pode dar ao autor de um comentário em defesa das claques do FC Porto que me deram a ler é "não". Por natureza, os glóbulos brancos não merecem medalhas, muito menos os que se fartam de confundir bons jogadores com bactérias.

HELTON
Ele sabe que não vai


No apontamento semanal que as rádios nacionais lhe proporcionam, Mário Zagallo, coordenador-técnico da selecção brasileira, repetiu que Helton está fora dos jogadores seleccionáveis para o Mundial. Se o guarda-redes do FC Porto fosse impressionável, teria de lidar todas as terças-feiras com esta lembrança tão simpática da sua triste condição de alienado, mas a verdade é que Zagallo não o apanhou desprevenido. Na canção principal do CD que acaba de editar, interpretada por ele próprio, há um verso incrivelmente saudável, para não dizer nostradâmico: "Eu vou ficar ligado na TV para assistir".

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Solteiros contra casados


Ainda estou para descobrir como num jogo entre solteiros e casados a equipa mais fraca, fraquíssima conseguiu ganhar, não fazendo nada de nada :-))) Ao FCPORTO não acontecem estes milagres...até o FCPORTO de Adriaanse da 1ªfase de grupos da LC, se tivesse esta sorte goleava estas duas equipas:-)))

Também me chegou aos ouvidos, dada a minha distracção ao ver o jogo, que houve um penálti contra os vermelhos provincianos da capital provocado pelo Luisão e que os vermelhos ingleses deixaram alguns titulares no banco...não dei por nada, pois só vi o jogo sem ter som ambiente, mas mesmo assim estou confiante que os vermelhos na 2ªmão derrotem os vermelhos pronvincianos da capital. Domingo só desejo que o Co Adriaanse não invente muito, pois mais fracos do que aquilo não apanhámos tão cedo...

Hoje, sou vermelho...

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Nunca pensei chegar a este ponto, mas hoje torcerei pelos vermelhos :-))) Além disso, longe de mim pensar como estes tipos que vêm hoje na Abola:

Rivais dos "reds" torcem pelo Benfica

LIVERPOOL - Há casos em que a rivalidade ultrapassa fronteiras. E um jogo europeu, contra um adversário de outro país, em nada altera os sentimentos e desejos. Para os adeptos do Everton (de Nuno Valente) e do Manchester United (de Cristiano Ronaldo) não há dúvidas: vão torcer pelo Benfica. Não por qualquer simpatia particular pelos encarnados, antes por antipatia pelo eterno rival, o Liverpool. Hoje, em muitos pubs, vai ouvir-se bem alto o nome do clube da Luz. Como se todos fossem benfiquistas desde pequeninos...


O Benfica eliminou o Manchester United da Liga dos Campeões, na fase de grupos, mas desengane-se quem pense que os adeptos dos red devils vão clamar vingança pelas mãos do colega inglês. A tragédia vivida com a derrota na Luz já foi esquecida e uma eventual eventual passagem do Liverpool à fase seguinte só serviria para relembrar a incapacidade do United. Ao invés, o sucesso do Benfica seria momento de grande regozijo por lançar o Liverpool num pesadelo idêntico. Os reds ficariam fora da Europa pela mão do mesmo adversário, qual ironia do destino e cenário perfeito para a festa dos fãs do clube de Cristia-no Ronaldo, que ainda por cima foram derrotados no sábado, em Anfield (0-1), para a Taça de Inglaterra.

Os vizinhos Liverpool e Manchester United (cerca de 30 quilómetros separam as duas cidades do Norte de Inglaterra) mantêm uma rivalidade histórica que não perde força nos confrontos europeus. Não é por acaso que os jogos entre as duas equipas continuam a ser vistos como os grandes clássicos do futebol britânico. E, não esquecer, são os dois emblemas de terras de sua majestade com mais trofeus conquistados a nível interno e externo. Um adepto do Manchester United a torcer pela vitória do Liverpool é visão impossível, sejam quais forem as circunstâncias. E vice-versa.

Ex-inquilinos contra senhorio

Para os adeptos do Everton o espírito é o mesmo. Só torcem pelo vermelho quando essa é a cor dos adversários do Liverpool. The people's club (o clube do povo), pode ler-se no topo do estádio do Everton, onde actua também um português, Nuno Valente. A escassos metros situa-se Anfield, a casa do inimigo público número um. Também aqui a rivalidade assume contornos históricos e apaixonados, com a agravante dos dois emblemas serem da mesma cidade e viverem lado a lado.

Deve recordar-se, a propósito, que o Everton nasceu primeiro e, nos seus primórdios, treinava-se em... Anfield. John Houlding, o proprietário do recinto, cobrava uma renda pela utilização das instalações que o Everton acabaria por abandonar, alegando que o valor cobrado era exagerado. John Houlding não gostou e decidiu criar o seu próprio clube: Liverpool FC.

Mais uma vez, ver um adepto do Everton torcer pelo Liverpool seria coisa de filmes de ficção. E vice-versa, lá está. Por isso, na terça-feira, em muitos pubs de Manchester e Liverpool vai gritar-se bem alto o alto o nome do Benfica, em uníssono com o inferno da Luz, onde são esperados 3449 adeptos dos reds contra mais de 60 mil do Benfica. E, nestas coisas, já se sabe, é natural que mais alguns fãs de outros clubes ingleses puxem pelo Benfica. Nem que seja lá no íntimo...

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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A HORA DA VERDADE


Se, entre hoje e domingo, tudo correr mal para as cores benfiquistas, é certo e sabido que quem semeou os ventos de ilusão não colherá as tempestades de desilusão. Isso está guardado para um bode expiatório mais conveniente...


1- Hoje à noite o Benfica tem um teste elucidativo sobre o seu verdadeiro valor. Teve-o também antes contra o Manchester United, onde passou com distinção, é facto, mas o Manchester desta época e, sobretudo, o de Dezembro passado, é uma pálida imitação dos "red devils" de um passado recente, que tudo atemorizavam. O Liverpool, para além de campeão europeu em título, é melhor equipa e mais calculista. Contra ele, o Benfica tem de jogar o seu máximo e então se verá se o seu máximo está ou não ao mais alto nível europeu.

Ao iniciar com uma derrota inapelável este terrível ciclo de nove dias em que tudo se pode sonhar e tudo se pode perder, o Benfica de Ronald Koeman parece ter lançado a descrença entre os seus - adeptos e jornalistas. De repente, a tão louvada equipa de há três semanas atrás parece já não inspirar confiança a ninguém e o seu treinador virou um saco de pancada ao alcance de todas as frustrações.

Acusa-se Koeman de mudar constantemente a equipa, como se ele fosse responsável pelas lesões e castigos ou pela chegada de uma mini-enxurrada de reforços em Dezembro, anunciados pela Direcção como o suplemento que faltava para a conquista da Liga dos Campeões e que ele, logicamente, tinha de experimentar e utilizar. E esquecendo-se até de que foi uma dessas inesperadas "revoluções" na formação da equipa que conduziu à também inesperada vitória contra o Manchester. Até se acusa Koeman de já ter experimentado quatro guarda-redes, como se fosse ele o culpado pelas lesões de Quim e de Moreira, pela manifesta impreparação de Nereu, ou pela "épica" contratação de Moretto, delirantemente saudada pela massa associativa e afins.

Embora não me motive muito perceber o que se passa em casa alheia, a mim parece-me que, mais prosaicamente, a questão das esperanças traídas no Benfica tem sobretudo a ver com a ilusão criada sobre o valor real da equipa. Tudo começou na época passada, com um Campeonato e uma Taça ganhos de forma que foi tudo menos convincente mas que, por temor ou reverência, ninguém se atreveu a questionar. Por isso, quando Luís Filipe Vieira disse que esta era uma equipa de campeões, toda a gente fingiu que sim, e, quando, reforços acrescentados, ele passou a dizer que esta era uma equipa capaz de chegar à final e talvez ganhar a Champions, continuaram todos a fingir que acreditavam. Depois, houve a vitória sobre o Manchester e a série de sete triunfos consecutivos na Liga portuguesa e foi ver o José Veiga, de peito feito, a anunciar a inevitável revalidação do título e a Europa ao virar da esquina. Mas ninguém se deteve a pensar quantos, desses sete jogos, foram ganhos sem dúvidas de arbitragem e através de exibições convincentes, porque é um crime de lesa-majestade questionar o mérito dos triunfos benfiquistas. E assim se criou a verdade oficial de que estava aí um grande Benfica, que nada nem ninguém conseguiriam parar. Agora, três súbitas derrotas depois, cai-se no extremo oposto. E na pior altura, quando a equipa mais precisava da confiança dos seus. Mas, se entre hoje e domingo, tudo correr mal para os benfiquistas, é certo e sabido que quem semeou os ventos de ilusão não colherá as tempestades de desilusão. Isso está guardado para um bode expiatório mais conveniente.

2- Benfica jogava em Guimarães sob o peso de ter três jogadores ameaçados de não poderem defrontar o FC Porto caso vissem um cartão amarelo. Lucílio Baptista foi a escolha adequada para a ocasião (mas digo desde já que nenhum daqueles três mereceu um amarelo). Mas, no resto, Lucílio não deixou os seus predicados por mãos alheias: num jogo sem dureza nem indisciplina, com faltas distribuídas por igual por ambas as equipas, Lucílio Baptista conseguiu marcar o dobro de faltas ao Vitória, deixando inúmeras por assinalar contra o Benfica, e mostrar sete cartões amarelos a jogadores do Guimarães contra apenas um aos benfiquistas.

3- E, a propósito do "Apito Dourado", essa megainvestigação judicial, que parece ter o condão de vir a arrastar-se durante anos, tornando alguns eternamente suspeitos (ou até mesmo já condenados, a quem isso convém) e outros estranhamente imunes às suspeitas, aguardei com alguma curiosidade o despacho de pronúncia, no que se refere ao presidente do FC Porto. Mas, afinal e como aqui antecipei desde o início, a montanha pariu um rato, ou pior ainda, pariu a insustentável continuação das suspeitas por confir mar. Mais de um ano de investigações decorrido, depois daquele imenso aparato policial-mediático para ouvir o "suspeitíssimo" Pinto da Costa, depois de dezenas ou centenas de milhares de contos gastos aos contribuintes, depois de não sei quantas prorrogações de prazo a favor do Ministério Público, depois do reforço extraordinário dos meios de investigação, a "task force" judicial de Gondomar conclui apenas em extrair certidões do processo para que outros continuem a investigar Pinto da Costa. E, quanto a factos novos, indícios novos, provas recolhidas, nada. A suspeita "gravíssima" mantém-se rigorosamente a mesma de há um ano atrás: em 2004, o FC Porto de José Mourinho, já virtual campeão nacional, com alguns onze pontos de avanço sobre o segundo classificado, o Benfica, a semanas de se tornar campeão europeu, terá subornado, com recurso a "meninas" o árbitro do encontro no Dragão contra o E. Amadora, em vias de despromoção, como forma de garantir a vitória no jogo - parece que, de outra maneira, não conseguiriam ganhar. E é nisto que se gasta o tempo e o dinheiro dos contribuintes: não fazendo justiça, mas mantendo eternas as suspeitas que a tantos convém. Mas também a verdade é que, à luz do qu está em causa - e é apenas isto só acredita, ou finge acredita quem quer.

4- E, pé ante pé, o Sporting está a cinco pontos do FC Porto e poderá ficar a dois se, domingo na Luz, a equipa de Adriaanse falhar mais uma vez num jogo decisivo. Dou-me conta, já há um tempo, que muito pouco ou quase nada tenho escrito sobre o Sporting esta época. A razão é simples e vai parecer escandalosa aos olhos dos indefectíveis sportinguistas, mas acarreto as consequências de porventura vir a ter de engolir o que vou escrever: não vejo que o Sporting tenha futebol para ser campeão nacional, esta época.

Estão em segundo lugar, já só a cinco pontos e ainda vão receber o FC Porto em Alvalade? Pois, é facto. Mas, mesmo assim, não me convencem. Ainda esta semana o que vi, contra o Paços de Ferreira e em Alvalade, foi uma equipa que chegou ao golo num penalty duvidoso e caído dos céus, que dele viveu toda a segunda parte, sem criar uma só oportunidade de golo e que, já próximo do final, marcou o segundo golo numa jogada precedida de falta e ainda um terceiro depois da hora. Um 3-0 absolutamente enganador, num jogo que não mereceu sequer ganhar. Como disse, é possível que ainda tenha de engolir esta opinião. Mas, se isso acontecer, é porque o FC Porto entregou o ouro ao bandido.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

FCPORTO 1 - MARÍTIMO 0

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Jogo fraquinho,fraquinho...mas o mais importante foi alcançado, a vitória. Temos dois GRANDES guarda-redes...Helton está em grande e também só connosco é que uma decisão errada do árbitro a favorecer-nos volta à estaca zero...Gostava que os árbitros tivessem o mesmo critério nomeadamente nas recentes conquistas do Sporting...os penáltis fantasmas marcados a favor da lagartagem e os esquecimentos de outros como o penálti de Tonel no jogo contra o NacionaL...já para não falar no FCP - Braga, etc,etc...estou com pouco tempo, porque se fosse ao arquivo, dava uma histórica gira....mas já sabemos como é...basta ver os Sumaríssimos...desapareceram...desde que os pitons do Petit começaram a ficar marcados nos adversarios...a mesma palhaçada!!!

O Benfica está com azar...a APAF virou-se para o outro lado da 2ªcircular...há que começar a investir novamente em jantares no Sapo...


TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golos ( 1 Taça)
Adriano 2 golos
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)
Raúl Meireles 1 golo


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo, 1 amarelo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 9 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido) - PERIGO DE SUSPENSÃO
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pedro Emanuel 5 amarelos- (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pepe 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo)
Quaresma 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 4 amarelos ( 1 Taça) - PERIGO DE SUSPENSÃO
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Lucho Gonzalez 2 amarelo
Bosingwa 2 amarelos
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Diego 1 amarelo

Assistência: 31116

MODALIDADES

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ANDEBOL

VITÓRIA DE SETÚBAL 22 - FCPORTO 29

1ºBELENENSES 36
2ºFCPORTO 33 (-1 JOGO)
3ºABC 33 ( -1 JOGO)


BASQUETEBOL

FCPORTO 84 - LUSITÂNIA 69

1ºOVARENSE 88,24%
2ºFCPORTO 78,47%


HÓQUEI EM PATINS

Jogo em atraso

FCPORTO 3 - BENFICA 1

1ºFCPORTO 46 (-1 Jogo)
2ºBENFICA 37


GRUPO A: 4ª JORNADA LIGA DOS CAMPEÕES

BASSANO 5 - FCPORTO 5

1ºFOLLONICA 12
2ºFCPORTO 7
3ºBASSANO 4
4ºTHUNERSTERN 0

Basta vencer o jogo contra o Thunerstern para o FCPORTO se apurar para a "FINAL FOUR".


FUTEBOL JOVEM

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FCPORTO B

Folgou...

1ºLOUSADA 28
7ºFCPORTO B 23 (-1 jOGO)


JUNIORES A

CHAVES 0 - FCPORTO 1

1ºBOAVISTA 43
2ºFCPORTO 40


JUNIORES B

Sorteio hoje, pelas 17h00 da 2ªFase...


JUNIORES C

FCPORTO 1 - BOAVISTA 1

1ºFCPORTO 56
2ºPENAFIEL 41

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

BELMIRO AZEVEDO no DRAGÃO



A parceria Belmiro de Azevedo/Espregueira Mendes inaugura para a semana a CLÍNICA SAÚDE ATLÂNTICA, no ESTÁDIO DO DRAGÃO, um investimento de 6 milhões de euros.

Belmiro lançou uma OPA parcial às bancadas ddo Estádio que, além da clínica, acolherão o maior «health club» do país, narca Solinca, com mais de 4000m2.

In Expresso, Sábado, 11Fev.2006

Quartos-final da Taça de Portugal

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TAÇA DE PORTUGAL:

Já que não foi possível apnhar novamente o ISENTO, vamos lá dar cabo do Marítimo que faz parte da troika, lampionagem, lagartagem , pastéis de Belem.

Os quartos-de-final estão marcados para 15 de Março 2006 , que fica entre a ida a Setúbal e a recepção ao Paços de Ferreira. Uma boa oportunidade para todos nós voltarmos a ver o maior, melhor e com mais títulos guarda-redes português, Vitor Baía.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

terça-feira, fevereiro 14, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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REGRESSO À NORMALIDADE


Como diz António Oliveira, há mais honra em descer à Honra sem dever nada a ninguém que em ficar na Betandwin devendo dinheiro a todos.


1- A jornada 22 do campeonato veio repor a hierarquia habitual do nosso futebol, deixando os três grandes lá em cima, ordenados pela respectiva ordem de grandeza (isto é uma piada a benfiquistas e sportinguistas...).

Jogando muito pouco e marcando em dois livres, o Sporting desembaraçou-se naturalmente de um Vitória de Setúbal que, depois do raide benfiquista às suas fileiras, consentido e promovido pelo inesquecível Chumbita Nunes, entrou em queda vertical. Jogando mais que o habitual e com menos azar e revoluções estratégicas que o costume, também o FC Porto cumpriu a sua obrigação de vencer um Belenenses que é uma equipa cuja permanência mais ou menos tranquila na primeira divisão só por si demonstra como é fraca a nossa Liga. E, jogando em casa contra o já condenado Penafiel, o Benfica ganhou também sem problemas de maior, muito embora o resultado seja francamente desproporcionado face ao que se passou e bem pudesse ter sido dispensado aquele terceiro golo, que deve ficar como exemplo extremo daquilo que o futebol não pode ser (tivesse sido o Penafiel, ou qualquer outro adversário, a marcar assim e o Estádio da Luz vinha abaixo). Cabe, entretanto, uma palavra de elogio ao presidente do Penafiel, o antigo e excepcional jogador António Oliveira, que assumiu tranquilamente a mais que provável inevitabilidade da descida, evitando a saída fácil de despedir o treinador, as loucuras de contratações que depois não poderiam ser sustentadas na Liga de Honra, e evitando também o recurso habitual de atirar para cima das arbitragens a responsabilidade pelo inêxito. Até porque, como ele diz, há mais honra em descer à Honra sem dever nada a ninguém que em ficar na Betandwin de devendo dinheiro a todos. Recado entregue a muita gente com orelhas a arder.

No grupo imediatamente abaixo os resultados da jornada foram diferentes. Enquanto o Boavista somou a quinta vitória consecutiva e já só está a um ponto da zona europeia, confirmando os créditos de Carlos Brito, já o Sp. Braga, mesmo jogando em casa e contra 10 durante meia hora, perdeu dois pontos, que não chegam para compensar o ponto que tão injusta e falsamente conquistara uma semana antes, no Dragão. Tendo vendido quase toda a defesa no defeso de Natal, parece inevitável que tenha iniciado uma curva descendente, que, a consumar-se, será de difícil travagem e difícil digestão. Enfim, o Nacional sucumbiu com aparato, após uma terrível semana passada entre Alvalade e a Luz, com apenas um golo sofrido em 220 minutos de jogo!

2- A derrota do Nacional na Luz, nos penalties, e a derrota ao cair do pano do Paredes em Alvalade fazem-me lembrar a remodelação que há muito defendo no injustíssimo regulamento da Taça de Portugal. Defendo a introdução de um sistema duplo: primeiro com discriminação positiva a favor dos mais fracos; e depois, já no final, com igualitarização dos quatro semifinalistas. Assim: até às meias-finais as eliminatórias, a um só jogo, seriam sempre no terreno do clube de divisão inferior ou, sendo ambos da mesma divisão, no terreno daquele que, no momento do sorteio, estivesse mais mal classificado no respectivo campeonato. Quanto às meias-finais, seriam jogadas a duas mãos.

Isto permitiria, por um lado, descentralizar e democratizar a Taça, levando-a, regularmente e não excepcionalmente, a lugares onde o grande futebol não chega, e, simultaneamente, dar mais interesse desportivo e mais emoção à competição e, eventualmente até, melhores receitas aos clubes. Por outro lado, o facto de as meias-finais serem a duas mãos daria mais verdade desportiva ao desfecho e mais mérito aos finalistas do Jamor, para além de reintroduzir, ao menos por uma eliminatória, o sistema de eliminação a duas mãos, que actualmente, e com grande saudade minha, não existe em competição alguma.

Este sistema tornaria impossível, por exemplo, voltar a suceder aquilo que sucedeu ao Benfica há dois anos, quando a sorte nos sucessivos sorteios o levou até à final sem nunca ter saído da Luz (e até a final foi jogada no seu campo de treinos habitual, o Estádio Nacional, e, visto o outro finalista ser o FC Porto, escolheu-se para árbitro Lucílio Baptista, que actuou conforme a expectativa). Seguramente que, de todos os trofeus arrecadados no Estádio da Luz, este foi aquele cuja conquista menos mérito teve.

3- Não tivesse eu visto na televisão o Inter-Juventus e teria acreditado nas patrióticas descrições dos correspondentes da nossa imprensa desportiva, que fizeram de Figo o "autor de meio golo" e senhor de uma notável exibição, a destoar de todos os outros da equipa. Não vi nada disso, vi que o Inter não jogou nada e Figo teve um ou outro fogacho inconsequente e marcou um canto banal a que o seu colega Walter Samuel correspondeu com um cabeceamento superior - o tal meio golo de Figo.

Este patrioteirismo jornalístico, que leva a escrever coisas como "o treinador do Milan optou por fazer descansar Rui Costa", quando ele simplesmente optou por deixá-lo no banco de suplentes, não ajuda a termos verdadeira compreensão do que se passa e até talvez, em alguns casos, tenha contribuído para dar aos nossos candidatos a emigrantes futebolísticos uma falsa impressão de facilidades de triunfar lá fora, que depois se transforma em amargas ilusões. Veja-se o sucedido com a legião portuguesa do Dínamo de Moscovo - em que Costinha acaba de ser a última baixa - e cuja imagem deixada por terras da Rússia deve ter assegurado o fim definitivo daquela galinha dos ovos de oiro.

E, por falar em emigrantes do emigrantes do futebol, há coisas que dão que pensar. Quantos italianos alinharam de início pelo Inter contra a Juventus? Um. Quantos ingleses alinharam pelo Chelsea contra o Liverpool? Um. Quantos portugueses alinharam de início pelo Benfica contra o Penafiel? Dois. O capital não tem pátria, o futebol também não. Nós, os espectadores, é que nos esforçamos por fingir que não vemos.

PS.
- Manuel Fernandes, Marel e Simão estão em risco: se levarem mais um amarelo não jogam contra o FC Porto, na Luz. Vamos ficar muito atentos à arbitragem do V. Guimarães-Benfica.

domingo, fevereiro 12, 2006

OPA e CONTRA-OPA

Desde já quero pedir desculpa aos leitores assíduos, mas lançaram uma OPA a este blog e tive que fazer uma contra OPA para o reaver :-)))))) Muito trabalho, muito trabalho!!!! Vamos lá ao que aconteceu na minha ausência e que ainda consegui captar...

José Manuel Ribeiro no OJogo:

Estações de serviço


O método é todo ele admirável, mas um aspecto resulta mais admirável do que qualquer dos outros: a eficácia. Intimidar compensa sempre. O FC Porto quase foi campeão na época passada à força da energia positiva gerada pelas ameaças de que os jogadores e o treinador foram alvo, no centro de treinos, no aeroporto e nos aviões. Esteve por um cabelo. O medo ou pelo menos o desconforto deram à equipa de Victor Fernandez e José Couceiro aquela confiança arrasadora, indestrutível, que tão perto esteve de roubar o título ao Benfica, isto sem falar na série de fenómenos futebolísticos que ajudou a produzir e dos quais só com muita relutância o FC Porto aceitou, entretanto, separar-se.

Nos treinadores, então, a fórmula revela-se infalível: a ameaça, o insulto ou o petardo ainda vêm no ar e já o futebol começa a clarificar-se na cabeça deles. Percebem instantaneamente que onze escolher, o que fazer para pôr o Hugo Almeida a marcar golos, como ensinar o Diego a fazer o último passe em condições, como tirar Lisandro da má forma. Tudo. Não devemos esquecer que antes da maior vitória da sua carreira, em Gelsenkirchen, Mourinho recebeu uma ameaça. E de morte, como é natural, dado que se tratava de uma Liga dos Campeões. Tendo em conta a reputação dos russos, por que não até ponderar essa explicação também para os êxitos subsequentes e esclarecer de uma vez por todas o segredo do "special one"?

O melhor é que o FC Porto leva baratinho pela ajuda. Esta queixa à polícia é a primeira, o que significa que os incidentes anteriores - invasão de treinos, perseguição ao autocarro da equipa, acompanhamento dos jogadores do estádio para casa, etc. - não ultrapassaram os limites. Na pior das hipóteses (e na melhor também, parece-me), pode suceder que nenhum treinador credível arrisque trabalhar num clube como o que ontem andou enxovalhado em jornais, rádios e televisões de toda a Europa ou que nenhum grande reforço aceite sujeitar-se a semelhante tratamento. Caso isso aconteça, viu-se ontem na TVI onde recrutar gente com os dotes estratégicos e os recursos técnicos necessários para devolver a equipa às vitrines internacionais. Uma certeza podemos ter: o FC Porto haveria de coleccionar gloriosas vitórias pelas estações de serviço do Mundo inteiro.


Benfica
Os amigos são para as ocasiões


Nos entretantos, como ainda anteontem me dizia uma pessoa muito perspicaz, a semana que estava destinada a consumir, nos jornais, a paciência ao Benfica com a derrota de sábado ficou entregue em exclusivo aos problemas dermatológicos do FC Porto. Genial. Um prémio Nobel para esta mesa, por favor.



ATT no OJogo:

Ronald Koeman, depois do mesmo Benfica-Sporting:

"Para treinar o Barcelona, até ia à borla".

Enfim, um que não é benfiquista desde que nasceu!...


Manuel José, sobre a actuação de Angola no jogo com o Congo:

"Foi demasiado mau para ser verdade. A equipa esteva mal em todos os aspectos. Cometeu erros incríveis. Só vi os angolanos jogarem bem na primeira parte do jogo com os Camarões. O resto foi muito pobre".

Título d'O JOGO sobre esse Angola-Congo:

"Scolari viu (in loco) jogar Angola e não assume favoritismo".

Deve ser de estar tão habituado a ver os jogos pela TV...




SAD corta relações com os Superdragões, no OJogo:


Supercorte

A SAD do FC Porto decidiu ontem cortar relações com os SuperDragões, suspendendo todo o tipo de colaboração dispensada à claque. Este divórcio surge no seguimento do episódio com Adriaanse, culminando um período de tensão visível


Os SuperDragões deixaram de ter apoio oficial da parte do FC Porto. A decisão foi tomada ontem pela SAD portista, que entendeu suspender todo o tipo de colaboração dispensada à claque: das facilidades na aquisição de bilhetes ao suporte nas deslocações, passando ainda pela venda de produtos licenciados nas lojas oficiais do clube. Da mesma forma, também as vias de comunicação com a SAD deixam de existir.

Explicando por partes, e no que toca à bilheteira, este divórcio formal significa que os SuperDragões deixam de ter direito aos cerca de dois mil ingressos que lhes eram cedidos, a preço único, nos jogos em casa e que os dispensava da perda de tempo nas filas para os adquirir, uma medida que entra já em vigor na recepção ao Braga. Sobre as deslocações, custeadas pela claque, a cooperação do FC Porto traduzia-se nalguns acordos com os clubes visitados para a cedência de bilhetes, muitas vezes a preços competitivos, ou na garantia da quota mínima instituída para jogos especiais, como acontece com Benfica e Sporting. Esses entendimentos tornavam, nalguns casos, as viagens mais baratas, permitindo, dessa forma, engrossar o grupo de apoio. Por último, os portistas decidiram ainda deixar de distribuir nas lojas azuis produtos alusivos aos SuperDragões, que têm uma marca de material desportivo registada.

Este corte de relações surge no seguimento do ataque a Co Adriaanse, mas não deixa de reflectir também uma tensão progressiva que se foi notando em episódios recentes. Uma tarja de apoio a Jorge Costa, no jogo com o Penafiel, deu maior visibilidade a esse mal-estar. "Perdoa-lhes capitão, eles não SADem o que fazem", lia-se então, numa mensagem com destinatário claro. Uns dias mais tarde, aproveitando o particular com o Dínamo de Moscovo, os SuperDragões não se fizeram representar oficialmente nas bancadas e explicaram, em comunicado, que a ausência deveria ser entendida como forma de protesto contra o que apelidaram de política "comissionista".




José Manuel Ribeiro no OJogo:

Putos e fisgas


Conhecem aquela teoria cor de rosa segundo a qual todos temos uma criança cá dentro, ou melhor, aí dentro, na vossa perspectiva? Acho que dispensa comprovação em laboratório, mas falta regulamentar na especificidade, como se diz na Assembleia da República. Nuns casos, a criança interior personifica realmente a fantasia, o desprendimento, até a inocência do adulto que a embrulha, mas noutros é só um puto ranhoso com uma fisga.

É impossível não pensar nessa figura quando irrompem do nada travessuras da raça desta escolha do Bruno Paixão para dirigir o jogo do regresso de Co Adriaanse ao banco, cumprido o castigo de quinze dias que o mesmo árbitro resolveu destinar-lhe. Dá-me ideia de que a criança que está dentro do Luís Guilherme viu uma janela intacta na casa do vizinho mal disposto e não quis perder a oportunidade. Imagino o ar sério e engravatado do presidente da Comissão de Arbitragem ao informar os jornalistas, anteontem, enquanto o miúdo subliminar tapava a boca para sufocar o riso.

Outros dois bons exemplos da interessantíssima área que é a pedopsiquitaria aplicada aos marmanjões de meia-idade vieram de Scolari, mas no caso do seleccionador impõe-se procurar discernir, talvez recorrendo ao método da vivissecção (dissecação em vida, o desporto favorito dos ratinhos brancos), se estaremos perante um adulto com um puto dentro ou o contrário.

Aquela do "não somos mais fortes do que Angola" já esteve ao nível, se não do rasgo de um Woody Allen, pelo menos do talento natural de um Fernando Rocha, mas gostar a sério foi do livro que escolheu para inspirar os jogadores da Selecção Nacional, "Voando como a Águia". Estou a vê-lo: "Ih, ih, ih, sou tão engraçado. Olha para mim a gozar com os portugueses que sobram dos seis milhões, quatrocentos mil e quinhentos e doze benfiquistas, em especial aquele milhãozito inofensivo que é portista e contribuinte ao mesmo tempo e, de entre esses, aqueles que moram na zona com mais desemprego do país e que, para além de não terem dinheiro no bolso, ainda levam com as idiotices de um novo rico armado em pato bravo. Ih, ih, ih, que valente que eu sou".


MCCARTHY
Qual deles terá regressado?

Com muito palavreado a mais à mistura - outra vez -, McCarthy sobreviveu a Janeiro. Agora vamos ver se o FC Porto sobrevive a McCarthy.


AGORA, TEM DE SER

"[Adriaanse] está naturalmente abalado pelo sucedido, mas vai continuar a trabalhar da mesma maneira e com os mesmos princípios

Willem Zeijlmans, amigo do treinador do FC Porto




O JN diz que o FCPORTO poderá estar interessado no médio brasileiro do U.Leiria, Harrison...verdade?O Presidente do Leiria desmente categóricamente...um dos representantes do jogador diz que está quase tudo tratado... Lá para Junho, Julho, Agosto saberemos...




ATT:

Título do "Correio da Manhã":

"Vale e Azevedo julgado por burla e falsificação".

Burla e falsificação?!!! Não acredito...


Destaque do mesmo "Correio da Manhã":

"O ex-presidente do Benfica diz-se enganado pelo empresário (que o pôs no banco dos réus)".

Ah, assim está bem!



Jorge Maia no OJogo:

Barulho

Para além do penteado esquisito a pedir uma mudança de óleo, para além do hábito de afagar o estômago onde, reza a lenda, borbulhava uma úlcera, para além da mania das grandezas com que disfarçava o facto de comprar roupa na secção de criança, Napoleão ficou conhecido por dizer algumas piadas, embora quase ninguém tivesse coragem de se rir directamente na sua cara. Entre muitas outras coisas, que não interessam nada para o caso, dizia o grande general francês que dez pessoas a falar fazem mais barulho que dez mil caladas. Parece coisa do seu compatriota La Palice, não é? E no entanto, mesmo as coisas óbvias têm mais o que se lhes diga.

As claques representam apenas uma franja dos adeptos de qualquer clube. E digo franja sem qualquer tipo de preconceito em relação a quem usa franja, apesar de eu próprio não o poder fazer, por motivos que estão à vista de todos. Acontece que, apesar de serem apenas uma franja, as claques fazem muito barulho e ocupam muito espaço. Fazem-no, e bem, no estádio, fazem-no nos jornais, rádios e televisões e também em lugares menos próprios, preenchendo o espaço e o silêncio dos outros adeptos. As claques são as primeiras a apoiar e são, naturalmente, as primeiras a pedir responsabilidades. Podem e devem fazê-lo, mas naturalmente cumprindo os limites que separam a crítica e a exigência do insulto e da agressão.

Como acontece com todas as separações, o divórcio entre a Direcção da SAD e os Superdragões ameaça fazer outras vítimas, com a equipa de futebol na primeira linha dos eventuais danos colaterais. O que torna o jogo com o Braga numa excelente oportunidade para ouvir a voz da imensa maioria de adeptos que costuma assistir aos jogos do Dragão refastelada nas respectivas cadeiras, embalada pelos cânticos que chegam da Superior Sul. Como ouvi dizer num lugar qualquer: falem agora ou calem-se para sempre.


Será hoje?
Perdoa-me

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol reúne-se hoje. Sendo assim, existem todas condições para se saber qual a decisão dos meritíssimos juizes em relação ao pedido de revisão de pena interposto por Co Adriaanse na sequência da suspensão de que foi alvo por ter dito "é falta" num jogo da Taça de Portugal com a Naval. Um jogo apitado por Bruno Paixão, por sinal o árbitro escolhido para o encontro dos portistas com o Braga na segunda-feira, numa sucessão de coincidências humorísticas irresistíveis. Ora, nada garante que o complicadíssimo processo de revisão de pena possa ficar concluído hoje, mas considerando que Adriaanse já cumpriu a totalidade da pena, é natural que a decisão seja mais fácil. Bonito era assim uma coisa à moda Comissão Disciplinar da Liga, um agravamento da pena em mais cinco ou seis dias. Só para ver quem consegue arrancar mais gargalhadas.



ATT:

D'O JOGO:

" A SAD do FC Porto decidiu cortar relações com os SuperDragões".

Título da matéria:

"Supercorte".

Da supercôrte ao supercorte, pois...


Luís Filipe Vieira:

"Mantorras é muito espontâneo a falar".

É, é ele a falar e o Simão a escrever...




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Mais um notícia interessante no JN sobre o penhorado Veiga e que demonstra as irregularidades escandalosas que se passam :


José Veiga processado

Jorge Figueiredo apresentou uma queixa-crime, no DIAP, contra o director-geral da SAD do Benfica por "manipulação do mercado" e "prestação de informações falsas"

O advogado António Colaço, em representação do empresário Jorge Figueiredo, entregou, ontem, uma queixa-crime, no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), contra o director-geral do Benfica, José Veiga.

O conhecido dirigente benfiquista é acusado de dois crimes, o de "manipulação do mercado" e o de "prestação de informações falsas", em função de não ter revelado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a sua situação de accionista do clube Estoril SAD, titularidade que, alegadamente, terá ocultado.

Na argumentação do denunciante, este crime tipifica duas ilegalidades: uma de ordem desportiva, pois Veiga era, na altura, dirigente do Benfica e accionista de um clube concorrente, o Estoril; e outra de âmbito financeiro, pois não permitiu o lançamento de uma OPA, prejudicando os accionistas minoritários.

Curiosamente, a CMVM chegou a alertar para o problema, só que não procedeu a averiguações no sentido da situação ficar esclarecida.

Ora, foi precisamente face a essa passividade, que Jorge Figueiredo, várias vezes candidato à presidência do Estoril, decidiu tomar a iniciativa e apresentar a referida queixa-crime, que foi acompanhada de documentação probatória dos alegados ilícitos.

Em declarações ao JN, Jorge Figueiredo confirmou a participação e referiu que, recentemente, no período da crise do Estoril, procurou comprar a José Veiga a sua parte da SAD do clube, mas isso foi recusado. "Quando propus ao seu representante, Manuel Alves, comprar os 80% das acções de José Veiga, tal foi-me negado", explicou.

"Vendia a toda a gente, menos a mim, foi a resposta que me foi dada", revelou. "Vim a saber, pelos jornais, que terá vendido a sua parte a João Lagos, embora deixasse de me interessar pelo assunto, a partir daí", adiantou. "Repare que, nas últimas assembleias do Estoril, ele assinava procurações para ser representado nesses plenários, uma prova evidente de que ele continuava titular das acções", sublinhou.

Jorge Figueiredo afirmou que as provas que vão juntas ao processo são esclarecedoras. "Agora, vamos ver quem mente e quem anda a iludir as pessoas e, até, entidades responsáveis, como a CMVM ou o Benfica, pois vai ser tudo devidamente averiguado", sublinhou.

Recorde-se que, no seu artº 379, o Código de Valores Mobiliários (CVM) considera que faz "manipulação de mercado" quem "divulgue informações falsas, incompletas, exageradas ou tendenciosas" ou "execute outras práticas fraudulentas", de forma a "alterar artificialmente o regular funcionamento do mercado de valores mobiliários". Mais adiante, preconiza uma sanção de "prisão até três anos ou com pena de multa".

Esta questão ganhou bastante mediatismo quando, na época futebolística anterior, o jogo entre o Estoril e o Benfica foi transferido para o Estádio Algarve, uma situação inédita nos anais do futebol português, numa partida que haveria de ser das mais polémicas dos últimos anos no futebol português.

O JN tentou falar com José Veiga, mas o dirigente encarnado esteve incontactável.



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BASQUETEBOL: TAÇA DA LIGA


QUARTOS-DE-FINAL:

FCPORTO 82 - CAB 67


MEIAS-FINAIS:

FCPORTO 85 - OVARENSE 86


VENCEDOR DA TAÇA DA LIGA:

OLIVEIRENSE



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TIAGO MONTEIRO...com a cor desse carro não vais longe, este ano...



SELECÇÃO DE ANDEBOL NO EUROPEU...sem CARLOS RESENDE foi o que se viu...



Igualzinho ao castigo da Maria Amélia em Braga, não é???

Gesto de Ronaldo no Luz valeu um jogo de suspensão.

A Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA castigou hoje o avançado português do Manchester United Cristiano Ronaldo com um jogo de suspensão, devido ao seu gesto obsceno no Estádio da Luz, frente ao Benfica. Ronaldo vai cumprir o castigo no próximo jogo que o Manchester United disputar para as competições europeias, mas isso já não acontecerá esta temporada, pois a equipa inglesa foi eliminada da Liga dos Campeões pelo Benfica, ao perder por 2-1 esse encontro, disputado a 7 de Dezembro. A UEFA multou ainda Ronaldo em 10.000 francos suíços (6.430 euros). O internacional português foi substituído, aos 67 minutos, pelo sul-coreano Park e, quando deixava o relvado perante uma ruidosa assobiadela dos 60.000 espectadores, levantou o dedo médio e cuspiu em direcção ao público. O Benfica apresentou então uma queixa formal à UEFA, que resultou no castigo, o segundo que Ronaldo enfrenta esta temporada, depois de ter sido suspenso por ter jogos pela Federação Inglesa (FA), por ter sido expulso no jogo frente ao Manchester City. O Manchester United tem agora três dias para recorrer do castigo, refere um comunicado da UEFA.


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Mais uma notícia do penhorado Veiga:

Aplicações bolsistas de Veiga penhoradas

Impostos - Fisco ataca activos do director-geral do Benfica

O homem forte do futebol do Benfica viu as suas aplicações bolsistas penhoradas pelo Fisco, para garantia do pagamento de uma dívida que, segundo fontes da Administração Fiscal, "ultrapassa os quatro milhões de euros". Entre os valores confiscados encontram-se 980 títulos do Futebol Clube do Porto.

Segundo apurou o Correio da Manhã, entre os valores penhorados encontram-se acções do BPI e títulos de participação (valores mobiliários que se encontram numa posição intermédia entre as acções e obrigações e que dão ao seu titular uma remuneração que se decompõe em duas partes: uma fixa e a outra variável em função dos resultados da empresa) do Estoril SAD, do Futebol Clube do Porto SAD, da Cimpor e da EDP.

O destaque vai para um lote de 510 mil títulos de participação do Benfica SAD, também confiscadas pela Administração Tributária.

Por ordem dos Impostos, os valores encontram-se à guarda de várias instituições bancárias, entre as quais estão o Millennium BCP, o Banco Português de Negócios, o Banif e o Banco BPI, que se constituíram como fiéis depositárias até que a dívida seja integralmente paga.

Os activos foram identificados através de um novo programa informático que permite às Finanças descobrir quais os bens móveis e imóveis do contribuinte com dívidas em execução fiscal. Após esta pesquisa, uma outra aplicação, o SIPA – Sistema Integrado de Penhoras Automáticas, congela automaticamente os bens do devedor (ver caixa).

Segundo apurou o CM, as dívidas de José Veiga remontam a 2000 e envolvem montantes de IVA e de IRS não entregues aos cofres do Estado.

Em relação às acções penhoradas à mulher de José Veiga (25 acções do Banco BPI), é resultado directo do regime de comunhão geral de bens instituído pelo casamento.

Os valores dos bens penhorados não são conhecidos oficialmente, mas fonte da Administração Fiscal explicou ao CM, que "é da responsabilidade da Direcção-Geral dos Impostos arbitrar um valor para os bens sujeitos a penhora. No caso de se tratarem de títulos mobiliários, normalmente o Fisco socorre-se de especialistas da Bolsa de Valores para poder chegar a um valor de mercado, ou atribui-lhe o valor nominal que foi".

O CM tentou, repetidamente, contactar José Veiga, o que se mostrou impossível até ao fecho desta edição.

BENFICA PAGOU 129 MIL EUROS

O director-geral do Benfica SAD recebeu, em 2004, cerca de 129 mil euros pelas funções que desempenhou na Sociedade Anónima Desportiva dos 'encarnados'. A este montante, há que somar mais 36 mil euros pagos também a título de trabalho dependente. No total, José Veiga arrecadou mais de 165 mil euros de vencimentos, o que representa um ordenado mensal superior a 11 700 euros. No relatório e contas da SAD benfiquista relativa ao ano 2004/2005 verifica-se que a rubrica dos custos operacionais totalizou 50,2 milhões de euros, com os custos com pessoal a registarem uma diminuição de 5,2 por cento, fixando-se nos 25 milhões de euros (menos 1,3 milhões do que em 2003/2004). A administração da SAD explica esta diminuição pela política de controlo da massa salarial que foi seguida, relativamente aos prémios pagos a atletas e a elementos da estrutura do futebol profissional.

ORDENADOS, CONTAS E CARROS

O Artigo 219 do Código do Procedimento e Processo Tributário (CPPT) é claro em relação aos bens a penhorar em caso de dívidas fiscais; bens móveis em primeiro lugar (salário, contas bancárias, títulos mobiliários e automóveis), seguido dos bens imóveis (casas ou terras).

Tal como o CM noticiou oportunamente, desde o início do ano que o Fisco tem em funcionamento o SIPA – Sistema Integrado de Penhoras Automáticas, uma aplicação informática que permite ver o património do contribuinte e penhorar, imediatamente, os bens necessários para cobrir a dívida em causa. Foi através deste sistema que se chegou aos bens móveis de José Veiga. O Fisco não conseguiu encontrar nenhum carro em nome do director-geral do Benfica, mas identificou o automóvel da mulher (da marca BMW) como um bem passível de penhora. Aquela aplicação, cruza os dados do Fisco com o Registo Automóvel e com as bases de dados notariais, identificando o nome dos proprietários.

NOTAS

SALÁRIOS

Em caso de dívidas fiscais, a primeira coisa que os impostos penhoram é o salário. De acordo com o Código de Processo Civil, o director de Finanças define o montante entre 1/3 e um 1/6 do ordenado. É dada ordem às entidades patronais para reterem os montantes à cabeça.

BENS CONGELADOS

Uma vez penhorados, os bens não podem ser movimentados pelo seu titular nem pela entidade credora. No entanto, o devedor pode pedir a substituição dos bens penhorados por outros de igual valor. A última palavra cabe à entidade credora, neste caso o Fisco.

FALÊNCIA

No caso da falência das empresas cujos títulos estão penhorados, ou em caso de diminuição do valor dos próprios bens, o prejudicado é a entidade credora que têm de diligenciar para a constituição de novas garantias.

SEGUROS CAUÇÃO

A penhora do salário, de contas ou de títulos mobiliários pode ser substituída por um seguro caução ou por uma garantia bancária do mesmo valor. Normalmente os contribuintes não recorrem a estes instrumentos uma vez que são mais caros.

LEVANTAMENTO

O levantamento da penhora dos bens ocorre com o pagamento da dívida. No entanto, a penhora também pode ser levantada (a pedido do devedor) no caso do processo de execução fiscal se encontrar parado há mais de seis meses, por culpa da Administração Tributária



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Nuno Assis dopado...acusou um estróide anabolisante no controlo efectuado após o Marítimo-Benfica no dia 3 de Dezembro...Já não bastava o controlo da APAF, os jantares para pagar favores aos arbitros como também chutavam na veia...era só ele???deixa-me rir!!!



O Ministério Público acusou Hélder Mota, autor da mensagens de morte , dirigidas a José Mourinho, de ter agido livre e deliberadamente no caso das ameaças contra a integridade física do ex-treinador portista.No processo José Mourinho reclama uma indemnização de 25 mil euros.



Álvaro Magalhães, escritor no JN:

Debaixo do vulcão


O lamentável episódio do Olival, em que um grupo de adeptos vandalizou o carro de Adriaanse, é um desses acontecimentos que nos recordam que o futebol também é uma doença.

Seja qual for o ângulo por que olhemos o jogo, encontramos sempre noções passionais e são essas paixões, quando exacerbadas, que despertam a imaturidade e a desordem, mais o animal interior do adepto, que aproveita para rugir tenebrosamente. E os Superdragões, que não são apenas adeptos, mas superadeptos, rugiram, de facto, ou seja, exprimiram-se do seu peculiar modo, que é radical e vulcânico (e note-se que exprimir corresponde a "tornar-se vulcão", já que significa, na sua etimologia, expulsar sensações e sentimentos).

E que sentimentos exprimiram os Superdragões? Nem mais nem menos do que o desconsolo e a desesperança que se apossou da maioria dos adeptos portistas. Seja aquele adepto exaltado que no final do jogo de Vila do Conde indicou a Adriaanse o caminho de casa, ou os que agitam os lenços brancos no final dos jogos, ou ainda aqueles adeptos que discursam nos jantares oficiais, como Miguel Sousa Tavares, e que numa sessão da filial de Espinho criticou duramente o treinador por ter substituído Baía, chegando a cair no épico ridículo "o F. C. Porto sem Baía é como o Vaticano sem o Papa", disse ele. E se isto não é um very-light?

Aliás, M.S.T. foi mais longe num artigo em "A Bola" e em que atribuiu a Mourinho toda a responsabilidade pela recentes conquistas do clube, afirmando que se Pinto da Costa se tivesse retirado nessa altura, teria ganho uma estátua e uma veneração digna de Kim-il-Sung, dando, assim, a entender que ele arrisca a dimensão da estátua com a continuidade e, obviamente, que o clube também teria ganho alguma coisa com isso, já que iniciaria mais cedo a sua era pós-Pinto da Costa.

Ora, descontada a diferença do ponto de vista, isto é mais ou menos o que tem vindo a ser dito pelo sr. Veiga, ou seja, que o tempo passa e a idade não perdoa. Faz muito bem M.S.T. em opinar assim, com desassombro, o que interessa registar é que entre a saúde racional do analista esclarecido e o terrorismo dos Superdragões, o qual tem mais de provocação simbólica do que de ataque sangrento, não vai assim uma tão grande distância teórica. A prática é que difere, já que M.S.T. e os Superdragões têm modos diferentes de se exprimirem, ou seja, de se tornarem vulcões.

A verdade é que, apesar dessas diferenças, todos os adeptos sentem a mesma falta de fé nas capacidades construtivas de Adriaanse, apesar do primeiro lugar na Liga. Daí que o treinador seja um homem cada vez mais isolado, que nem os jogadores parece já ter do seu lado. Apenas Mourinho, que lhe queria telefonar, e Pinto da Costa, que o contratou, se dispõem a ampará-lo.

Mourinho veio dizer que o sistema dele é bom (para os outros, é claro, já que ele não o usa), como se houvesse sistemas bons e maus . E de que serve um sistema, mesmo bom, sem os jogadores adequados? Não basta desenhá-lo na lousa, é preciso que os jogadores o integrem e interpretem de olhos fechados, e isso não se aprende, de repente, a meio da época.

Quanto a Pinto da Costa, compreende-se a sua atitude, já que o fracasso de Adriaanse também lhe pertence. Aliás, deve ter sido ele o primeiro a detectá-lo, embora tenha de ser o último a reconhecê-lo, o que só deverá acontecer no final da época, mesmo que haja vitória na Liga. E então tudo recomeçará novamente, o que acontece pela quinta vez desde a saída de Mourinho, o tal período em que, segundo M.S.T., Pinto da Costa já deveria estar a gozar a visão da sua estátua à Kim-il-Sung. Não aproveitou e agora vai ter de trabalhar outra vez para ela. E, pior ainda, terá de o fazer debaixo do vulcão da expressão dos adeptos (os super, os normais e os nem por isso).

Uma guerra familiar era só o que faltava a este F. C. Porto, mas aí está ela e não há como a evitar. Veremos como se portam todos amanhã à noite, quando a família voltar a reunir-se à mesa, à hora do jantar.



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EQUIPA B

FCPORTO B 1- A.LORDELO 0

1ºD.SANDINENSES 25
4ºFCPORTO B 23


JUNIORES A

FCPORTO 2 - LEIXÕES 2

1ºBOAVISTA 43
2ºFCPORTO 40


JUNIORES B

ACADÉMICA 1 - FCPORTO 1

1ºFCPORTO 53 (-1JOGO)
2ºLEIXÕES 50
3ºBOAVISTA 45

FCPORTO, LEIXÕES E BOAVISTA já garantiram a presença na 2ªFase do Campeonato Nacional de Juniores B.


JUNIORES C

FEIRENSE 0 - FCPORTO 4

1ºFCPORTO 52
2ºBOAVISTA 39

FCPORTO já garantiu o apuramento para a 2ªFase do Campeonato Nacional de Juniores C.



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HÓQUEI EM PATINS:

3ªJORNADA DO GRUPO A

FOLLONICA 3 - FCPORTO 2

1ºFOLLONICA 9
2ºFCPORTO 6



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Entretanto a lampionagem perdeu em Leiria...eheheh



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FCPORTO 1 - BRAGA 1

Vou só transcrever esta parte que resume a roubalheira que foi o jogo:

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Apesar do mau trabalho do árbitro, o FC Porto conseguiu aumentar a vantagem para o segundo classificado. Os minhotos foram dominados do princípio ao fim e fizeram um jogo envergonhado, premiado com um empate que resultou de uma grande penalidade precedida de fora-de-jogo.


TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golo ( 1 Taça)
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo, 1 amarelo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 7 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pedro Emanuel 5 amarelos- (1 jogo castigo, SUSPENSO DO PRÓXIMO JOGO)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Pepe 4 amarelos ( 1 Taça)
Quaresma 4 amarelos ( 1 Taça)
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Lucho Gonzalez 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Diego 1 amarelo

Assistência: 39409



José Manuel Ribeiro no Ojogo:

O amigo José

1. Se eu fosse Adriaanse e tivesse o número de telefone do Mourinho, ligava-lhe para pedir que, na próxima semana, fosse tão amigo de Koeman como ontem foi dele. Uma amizade tão ilustre e vantajosa tem de se partilhar, sob o risco de subversão da verdade desportiva, e também porque Mourinho, sendo Mourinho, é demasiado amigo para um treinador só.

Na revista "Dez" deste sábado, o "special one" [cepéchel huâne e não especial óne, pelas alminhas] faz a defesa do holandês e do sistema táctico que o FC Porto vem utilizando. Um sistema que "não é para todas as equipas", nem "para todos os jogadores", muito menos "para todos os treinadores". Um sistema que o próprio Mourinho reconhece nunca ter utilizado de início nem utilizado de todo, a não ser quando se viu em aflições extremas. Um sistema ao qual recentemente só recorreu quando o Chelsea "estava eliminado da Taça". Um sistema "só possível com jogadores educados" para o interpretar. Um sistema que "tem um problema enorme, se o adversário optar por utilizar jogadores abertos nas alas" (noventa por cento das equipas portuguesas jogam assim). Um sistema que o Rio Ave decidiu não afrontar, na última jornada, porque "não abriu" os tais jogadores que convém abrir.

Fica a entender-se na perfeição porque é que, como sugere com legitimidade o melhor treinador do Mundo, somos todos uns nabos.

2. Por outro lado, Mourinho tem alguma razão. Se o sistema tivesse fracassado na defesa, onde os movimentos são radicalmente diferentes dos do desenho anterior, Adriaanse seria o culpado, mas o que falhou foi o ataque e por vias mais responsabilizantes para os jogadores do que para ele. Nos últimos dois jogos, o FC Porto não sofreu golos e se também não os marcou (autogolo à parte) foi porque Diego, Quaresma, Alan, Lisandro, Hugo Almeida e Adriano tomaram dúzias de más decisões muito fáceis de apontar a dedo e comuns a todos os sistemas tácticos (e resultados) que a equipa vestiu esta época. Nestes dois jogos aconteceu apenas não ter havido as habituais excepções salvadoras. Quanto à defesa, caso Adriaanse a mantenha, merece o benefício da dúvida até ao exame de amanhã: se sobreviver ao Braga, pode sobreviver a tudo. Pelo menos enquanto Pepe não faltar, porque isto dos três defesas "não é para todos os jogadores" e no FC Porto talvez não haja mais centrais que não sejam como todos os outros.

Veiga
Queixa-crime no DIAP


Escreveu o Jornal de Notícias, numa peça assinada por Manuel Luís Mendes, que foi apresentada uma queixa-crime no DIAP contra José Veiga por manipulação do mercado e prestação de informações falsas. Isto foi anteontem, dia em que Veiga esteve numa conferência de Imprensa, diante de uns vinte jornalistas. A pergunta devia ser despropositada.


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Miguel Sousa Tavares:

De tudo um pouco

É óbvio que os Super Dragões se transformaram num poder paralelo dentro do FC Porto e é óbvio que, se isso aconteceu, foi porque tal lhes foi permitido e estimulado ao mais alto nível: quem semeia ventos colhe tempestades

1- Já vi este filme várias vezes: o FC Porto ataca, ataca, ataca, o adversário só defende e, no final, repartem os pontos. Se houvesse justiça no futebol, o FC Porto teria ontem esmagado o Braga por 5-0 ou 6-0. Três bolas nos postes, três defesas maravilhosas de Paulo Santos, três remates de golo ao lado, três jogadas duvidosas na área do Braga. Mas não chegou: mesmo um sistema de jogo maluco — que depende exclusivamente de um super-Pepe para aguentar uma defesa com três homens e um ataque com quatro — não chegou para a vitória. O Braga fez o primeiro remate à baliza do FC Porto exactamente ao minuto 60, permitindo que Helton fizesse enfim, ao fim de três jogos, uma defesa como titular. Depois, Adriaanse deu ordem para recuar, tal como tinha feito contra o Inter, emSan Siro, tirando um ponta-de-lança e metendo um defesa- central. E que defesa!— nada menos do que Bruno Alves, um dos autores da vitória do Benfica no Dragão — e que, na sua única intervenção relevante, deu origem ao penalty do empate, provando que não é Pepe quem quer. Aceita-se o penalty, mas, pelo mesmo critério de Bruno Paixão, daí até final, ainda houve tempo para dois lances semelhantes na área do Braga, um sobre Ivanildo, outro sobre Raul Meireles, que, esses, digamos que passaram despercebidos ao senhor de Setúbal, o inesquecível Barão de Campo Maior. E (porque não?), aceitemos também que lhes passou despercebido o offside que esteve na origem do penalty decisivo. Resta o que resta: o «Campeonato está relançado», como se vai escrever hoje, aí por todo o lado. Viva o Campeonato!

2- É óbvio que os Super-Dragões se transformaram num poder paralelo dentro do FC Porto e é óbvio que, se isso aconteceu, foi porque tal lhes foi permitido e estimulado ao mais alto nível: quem semeia ventos colhe tempestades. Mas é também evidente que, à parte as atitudes arruaceiras que são o sinal de marca e a razão de existir das claques organizadas, o que os Super Dragões hoje dizem sobre a vida interna do clube (e não apenas sobre o treinador) é aquilo que o grosso dos adeptos pensa, mas não está organizado para dizer. Daí que, obrigado a ponderar entre os serviços prestados no passado e os danos potenciais do presente, Pinto da Costa tenha optado por os abandonar. Até ver.

3- Uma das coisas que o futebol tem de desconcertante e atraente é a alternância constante das suas verdades. Numa semana é-se bestial, na outra é-se besta. Durante nove jogos consecutivos, o Benfica acumulou vitórias e foi enchendo o estádio, incendiando as esperanças dos seus adeptos e inchando os seus dirigentes: Vieira passou a falar abertamente no título europeu já este ano e Veiga estava de peito feito, ridicularizando os adversários e falando já como inevitável bicampeão nacional. E, de repente, em dois jogos apenas, tudo ruiu: a sequência de vitórias transformou-se em duas derrotas consecutivas, o intransponível Moretto e a defesa de aço encaixaram seis golos em 180 minutos, as fabulosas contratações de Inverno viraram decepção, o regresso tão desejado do capitão Simão Sabrosa acabou por se traduzir em mal disfarçada desconfiança sobre a sua dedicação ao emblema e a sua utilidade na equipa, o FC Porto continuou em primeiro e até aconteceu o impensável, que foi serem alcançados pelo Sporting. E, todavia, se olharmos com atenção, nem uma coisa foi o apogeu, nem a outra o caos. As nove vitórias consecutivas, tirando a do Manchester, nunca foram consequência de grandes exibições ou de flagrante superioridade, mas sim vitórias tangenciais, muitas vezes ditadas pelo acaso ou dúvidas de arbitragem. E se, contra o Sporting, a equipa estranhamente pareceu nem sequer chegar a entrar no jogo, já contra o Leiria, a meu ver, fez uma das suas melhores exibições, com períodos de grande futebol, acabando derrotado pela tremenda eficácia do adversário no contra-ataque. E a verdade é que os seis golos sofridos e tão comentados, quatro foram em contra-ataque, um de penalty e outro num remate de meia-distância: nenhum resultou de ataque organizado e envolvente.

4- Três mil pessoas assistiram ao último treino do Vitória de Guimarães e 17.000 ao seu jogo contra o Belenenses. É simplesmente notável a dedicação dos adeptos vimaranenses a um clube que jamais foi campeão nacional nem esteve nunca à beira de o ser e que hoje é apoiado na esperança de alcançar o mínimo expectável: que a equipa não caia na II Divisão. Agora, a tarefa parece mais difícil do que nunca. Não apenas porque estão a sete pontos da linha-de-água, mas sobretudo porque a equipa não mostra argumentos para ultrapassar a situação. Escrevi-o aqui logo no início da época, e após ver apenas um jogo do Vitória, que me parecia que iam ter grandes dificuldades este ano para se aguentarem na Superliga. Dispensado Jaime Pacheco, renovada a equipa com uma abundância de contratações em Dezembro, parece-me que nada de assinalável mudou. E, ao contrário do que diz o seu actual treinador, Vítor Pontes, a mim parece-me que o problema principal é que o Vitória não mostrou nunca, ao longo deste Campeonato, ter futebol para ficar na Superliga. O jogo contra o Belenenses foi mais um para confirmar esta opinião: defesa em alvoroço permanente, meio-campo sistematicamente a transviar passes, ataque absolutamente sem ideias. Não é uma questão de ir à bruxa, porque não é sério pretender que o Vitória tem azar em todos os jogos. Por mais que a ideia possa custar a assimilar, a verdade é que um histórico do futebol português se prepara para descer aos infernos por exclusiva incompetência própria.


5- Depois de Hernâni e de Calado, mais um jogador do Benfica acusou doping. É claro que é mais um que está inocente — assim como o Kennedy, o Abel Xavier e todos os outros. É mais um caso em que o organismo de um atleta português revela características que a medicina desconhecia. E se todos são inocentes até prova em contrário, já era altura também de todos perceberem que as leis são iguais aqui e no mundo inteiro e que a prova de inocência cabe a quem acusa doping e não a quem controla, e que a forma de o fazer está estabelecida na lei, para vigorar para todos. A explicação da cabala já deu o que tinha a dar.

6- José Mourinho prepara-se para ser campeão de Inglaterra pela segunda vez consecutiva, em dois anos de trabalho. Vence, arrasa e convence. Rebenta com as estatísticas, subverte os recordes, açambarca os prémios. Só há uma coisa que eu, para os meus botões, não consigo explicar: porque é que adormeço sistematicamente a ver o futebol do Chelsea e porque é que acho que o FC Porto de Mourinho (sobretudo o da Taça UEFA) esmagaria este Chelsea de Mourinho? Mas, se uma equipa vence sempre sem entusiasmar, de quem é o mérito das vitórias?



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TAÇA DE PORTUGAL:

Ganhámos ao ISENTO, por falta de comparença deste:-)))) Por outros lados, na lampiolândia, RICARDO ROCHA comete um PÉNALTI claro, mas nada se passa...assim sim!!!

Os quartos-de-final estão marcados para 15 de Março 2006. O Sorteio é dia 13 Fevereiro 2006 (Segunda-feira).



José Manuel Ribeiro no Ojogo:

Um bom jogo


Longe de mim intrometer-me nos "hobbies" das pessoas, sejam eles a necrofilia ou esse desporto da nova vaga que se chama moer o seixo ao Adriaanse - eu próprio já ocupei o tempo assim -, mas, infelizmente, a razão liga pouco aos direitos individuais e, se lhe fizerem caso, é rapariga para estragar o divertimento à metade do país que tem vindo a confundir as críticas honestas ao holandês com o achincalhamento fácil e preguiçoso.

Primeiro: o FC Porto-Braga de anteontem esconde esse detalhe irrelevante que foi o FC Porto-Braga de há um ano e que deve servir de barómetro ao desenvolvimento da equipa. Nessa altura, Jesualdo Ferreira envergonhou um onze que estaria, na escala evolucionária, abaixo do equivalente ao australopitecus. Na melhor da hipóteses, o FCPorto de então seria um chimpanzé táctico, jogando contra um Braga de engenheiros, coerentes, ensinados e demasiado "sapiens sapiens" para aquele pobre macaquito sem rabo. No jogo de anteontem, não houve macacos e o FC Porto foi a melhor das duas equipas evoluídas que se bateram no campo. Houve controlo, futebol com intenção, passes para os pontas-de-lança (enfim), movimentos defensivos a roçar o impressionante - e tudo contra, provavelmente, o adversário mais complexo da Liga , agora deixado para trás pelo FC Porto, ao contrário do Benfica e do Sporting, que hão-de ter de se preocupar com Jesualdo
um dia destes. Porquê negar que o sistema de três defesas, questionado por todos nós e rotulado de tolice, passou num teste convincente?

Segundo: a substituição. O Braga passou a jogar com dois pontas-de-lança, ambos altos e bons de cabeça. Adriaanse fez, obviamente, mal em responder com um central alto e bom de cabeça
(Bruno Alves). O erro agrava-se quando reparamos na alternativa mais popular: fazer entrar um lateral-esquerdo (Cech), desviando para o meio um central baixo e mediano no jogo de cabeça (Pedro Emanuel). Não sei se foi assim ou com molho picante; se Adriaanse fez mal ou bem: sei que, quando se critica, é desaconselhável ver as coisas por um lado só. A menos que se pretenda ser deliberadamente injusto.

Pepe
O depois do elo perdido?

Por muito bem impressionado que tenha ficado com a eficiência do sistema de Adriaanse, o principal motivo de contestação mantém-se dentro do prazo, se é que não ganha ainda mais sentido depois do jogo que Pepe fez: quem o substituirá quando ele faltar?

Comparações

"[No Benfica] ninguém sabe muito bem em que posição está a jogar"

Jaime, jogador do Leiria, sobre as diferenças entre o Benfica e o FC Porto


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ATT:

Carlos Queirós, sobre as recentes declarações de Luiz Felipe Scolari à BBC, nas quais Scolari manifestou a sua disponibilidade, e até o seu interesse em vir a ser, após o Mundial, seleccionador
inglês:

"Foi uma atitude de mau gosto".

Só que, vá lá, o brasileiro pelo menos ainda não jantou com o seu eventual futuro patrão no (por exemplo) Camelo, na Apúlia...


Carlos Queirós tem razão, quando diz que "é de profundo mau tom e completamente desapropriado" aquilo que fez Scolari ao "colocar (um lugar como o de seleccionador de Inglaterra ou de qualquer outra selecção) numa plataforma de oferta e procura, que não dignifica nem as selecções, nem os treinadores, nem os dirigentes". Acrescentando: "Ainda para mais estando a selecção nacional a um par de meses de uma prova com a responsabilidade de um Campeonato do Mundo". O que é mais do que óbvio. Para além de - acrescento eu - poder vir a encontrar a Inglaterra no seu caminho. Mas a verdade é que Scolari já nos habituou a comportamentos desse tipo, no mínimo bizarros, que recolocou de resto a velha questão da saída pela porta grande ou pela porta
pequena, e que é uma questão que não tem só a ver com os resultados obtidos, evidentemente, por mais que haja quem não o entenda assim...


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HÓQUEI EM PATINS


ÓQUE DE BARCELOS 2 - FCPORTO 3

1ºFCPORTO 40
2ºÓQUEI BARCELOS 34



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Os Juizes da Liga lampiónica continuam em alta...

CD da Liga rejeita denúncia do FC Porto por causa de Petit

A Comissão Disciplinar analisou e recusou uma denúncia do FC Porto sobre Petit. De acordo com a notícia avançada ontem à noite pela Rádio Renascença, o emblema do Dragão enviou uma exposição à CD da Liga sobre o lance disputado entre Petit e Fábio Felício - ao minuto 56 - durante o União de Leiria-Benfica, do passado sábado. De acordo com os portistas, o lance em causa era merecedor da instauração de um processo sumaríssimo ao médio encarnado, mas a denúncia foi recusada ontem pela Comissão Disciplinar.

Recorde-se que esta já não é a primeira vez que o FC Porto toma esta medida. Com efeito, os portistas já haviam efectuado uma denúncia sobre o mesmo jogador, após o Benfica-Guimarães, disputado no passado dia 4 de Outubro do ano passado, na semana que antecedeu o... FCPorto-Benfica. A CD instaurou um processo e Petit acabaria - muito depois - por ser suspenso por um encontro.



José Manuel Ribeiro no OJogo:

Já é castigo

Não é preciso ser um Einstein nem um Luís Filipe Vieira para perceber que os castigos são a explicação mais sensata para o campeonato perdido na época passada pelo FC Porto. Há um ano, a equipa que Couceiro herdara de Fernandez carregava 23 jogos de suspensão cumpridos no campeonato. Vinte e três. No sábado, Pedro Emanuel tornar-se-á o segundo jogador de Adriaanse castigado em partidas da Liga; o outro foi Bruno Alves. Há, provavelmente, uma segunda reabilitação a acrescentar a essa, porque, contrariando um hábito secular, o FC Porto ainda não sofreu golos enquanto a defesa inteira tentava, no meio-campo, convencer o árbitro a revogar uma falta, que é coisa que eles - os árbitros - se fartam de fazer. Eu sei que é azar e até contraria as teses fundamentadíssimas de alguns dos nossos mais veneráveis (e vulneráveis) catedráticos, mas não há remédio: por incrível que pareça, o mérito tem de ser dado a Co Adriaanse. O melhor que posso fazer, se pedirem muito, é desviar uma parte para a dignérrima Comissão Disciplinar, na eventualidade de algum deste aligeiramento das penas se ter ficado a dever à mudança de critério nos potenciais sumaríssimos entretanto avaliados. Onde antes se via uma agressão bárbara (julgo que é um imperativo constitucional que as agressões sejam sempre bárbaras), agora descortina-se com toda a clareza o Petit a limpar educadamente as botas à camisola de um adversário. Se o infeliz ainda não a tinha despido, a culpa não é dele.

Nota: para evitar correcção, impõe-se acrescentar que houve mais duas suspensões esta época, ambas por ter sido atingido o limite dos cinco amarelos (Paulo Assunção e Ricardo Costa), mas os castigos foram cumpridos na Taça.

POR OUTRO LADO
Os castigos relâmpago

Entre a vigésima e a vigésima segunda jornada da edição 2004/05 do campeonato, cumpriram castigos resultantes de processos sumaríssimos Luís Fabiano, McCarthy, Seitaridis e Pedro Emanuel. Quatro praticamente de uma vez; sete jogos de suspensão no total. Por outras palavras, quem tem a certeza de que nada de bom sai de Co Adriaanse pode manter a esperança noutro súbito acesso de energia da Comissão Disciplinar para pôr as coisas nos eixos.

CONTADOR DE CARTÕES

"O FC Porto da época passada teve, num somatório de amarelos e vermelhos, mais de noventa cartões. É incrível. Comigo o AZ Alkmaar foi duas vezes campeão do fair play"

Co Adriaanse, na pré-temporada



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LEANDRO DO BONFIM:

PSV perde BONFIM de vez

O Tribunal arbitral do Desporto indeferiu o recurso do PSV sobre a transferência do Leandro do Bonfim para o FCPORTO. O assunto está encerrado de vez.

Entretanto Leandro do Bonfim foi emprestado até 31 de Dezembro ao Cruzeiro, depois de uma passagem não muito bem sucedida no S.Paulo. O passe do jogador está avaliado em 1,5 milhões de euros.



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ANDEBOL

TAÇA DA LIGA


QUARTOS-DE-FINAL:

ESPINHO 22 - FCPORTO 33


MEIAS-FINAIS:

ÁGUAS SANTAS 28 - FCPORTO 26 a.p.



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BASQUETEBOL

SANTARÉM 64 - FCPORTO 75

1ºOVARENSE 88%
2ºFCPORTO 75%


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HÓQUEI EM PATINS


FCPORTO 5 - PAÇO DE ARCOS 2

1ºFCPORTO 43
2ºÓQUEI BARCELOS 34
3ºBENFICA 34



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BELENENSES 0 - FCPORTO 2

Só ouvi o relato e pelos comentários dos tipos lisboetas da Antena 1, o FCPORTO deve ter sido muito convincente, pois foram tantos os elogios que fiquei com o ego inchado:-))))

TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golos ( 1 Taça)
Adriano 2 golos
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo, 1 amarelo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 8 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pedro Emanuel 5 amarelos- (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pepe 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo, SUSPENSO PRÓXIMO JOGO)
Quaresma 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo, SUSPENSO PRÓXIMO JOGO)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Lucho Gonzalez 2 amarelo
Bosingwa 2 amarelos
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Diego 1 amarelo