sexta-feira, setembro 30, 2005

Estatistica LIGA DOS CAMPEÕES

É engraçado verificar que o Inter de Milão ainda comete menos faltas do que o FCPORTO...esperemos que continue assim nos próximos jogos...

REMATES QUE FORAM À BALIZA
FC PORTO22
Real Madrid19
Juventus19
Bétis19
Olympiacos17

REMATES PARA FORA
Ajax25
Lille23
FCPORTO22
Werder Bremen20
Juventus20

CANTOS
FC PORTO21
Real Madrid21
Olympiacos18
Bétis16
Arsenal15

FALTAS
Glasgow Rangers53
Werder Bremen46
Artmedia45
18ºFCPORTO32
23ºInter de Milão30

POSSE DE BOLA
Ajax62%
FCPORTO58%
Barcelona58%
Bayer Munique58%
Real Madrid56%

quinta-feira, setembro 29, 2005

Engraçado



Um é criticado por jogar demasiado ao ataque, e não saber defender...

O outro é criticado por ser "cagão"...

Eu adora o futebol do primeiro, e aqueles primeiros 44 minutos ontem no Dragão foram do melhor que tenho visto por essa Europa fora...é uma questão de Co Adriaanse afinar a máquina para ter mais calma, não terem medo de fazer faltas uteis, ser mais matreira quando está a ganhar, os avançados serem mais eficazes, porque o futebol de ataque é delicioso. O apuramento para a CL está em perigo, mas o futuro é risonho...podem crer!!!

quarta-feira, setembro 28, 2005

Co Adriaanse resolve

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Co Adriaanse disse que não era obrigatório ganhar este jogo...foi tudo combinado...fico curioso como ele vai resolver este assunto...


Co Adriaanse, antes do jogo:

"Não é obrigatório vencermos o Artmedia, mas sabemos que na Liga dos Campeões temos que obter nove pontos, que é o resultado de três vitórias. Portanto, quanto mais cedo obtivermos a primeira vitória, melhor"


Co Adriaanse, depois do jogo:

"Peço desculpa aos adeptos"

"É difícil explicar. Temos melhor equipa, mas perdemos".

"Tivemos muitas oportunidades que não concretizamos. Aliás, podíamos ter feito o 3-0 pouco antes do 2-1. Sofremos o primeiro golo num momento crítico, mesmo antes do intervalo, e na segunda parte consentimos dois golos esquisitos".

"Arriscámos, metemos mais avançados, mas não deu resultado. Às vezes a melhor equipa não ganha".

"Em certas alturas do jogo devíamos ter tido mais posse de bola, mas acabamos por perder a bola muitas vezes e em zonas em que não podemos. O segundo golo deveu-se à má organização da defesa e o terceiro também. Nem sei quem marcou o terceiro golo, mas esse jogador devia ter sido vigiado de forma mais apertada".

"Os meus jogadores são muito bons, mas muito novos. Ainda arriscam em zonas onde devem ser mais eficientes. Mas, a responsabilidade é minha já que sou eu que os ponho a jogar e os treino. Mas, continuo a acreditar neles".

"Quando se joga um futebol total todos os jogadores são responsáveis. O Quaresma e o Ibson não são defesas e fintaram quando deviam passar e perderam a bola quando deviam ter jogado mais simples".

"Não vamos mudar o estilo por causa disso. Toda a gente reconhece que o FC Porto é
melhor equipa".

"Tenho bons defesas. Estes são resultados que acontecem. Sou eu o responsável. Sou eu que faço a táctica".

"Se estou envergonhado? Digo com respeito pelo Artmedia - estou envergonhado. Este era um jogo para ganhar. Peço desculpa aos adeptos, pois sou eu que os desafio a vir aos jogos".

"Agora é mais difícil. Foi uma grande decepção para todos e para o clube, que festejava o aniversário".


Top Marcadores Champions

Pepe 2 golos
Lucho 1 golo
Diego 1 golo

Top Disciplina Champions

Lucho 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo
Quaresma 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo

Classificação Grupo H

Inter 2-0 »6 pontos
Rangers 3-3 »3 pontos
Artmedia 3-3 »3 pontos
FC PORTO 4-6 »0 pontos


Assistência: 38708 espectadores

112º Aniversário - PARABÉNS FCPORTO

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Sardoeira Pinto (presidente da Assembleia Geral do FC Porto)



Se os 112 anos passados foram de glória e alegrias, os próximos 112 anos serão ainda maiores. E porquê? Houve um período em que o FC Porto esteve a ganhar dimensão e agora, depois de a ter ganho, tornou-se um clube infinito.


Texto sempre actual:

O F.C. Porto cumpre esta quarta-feira o seu 112º aniversário e vai, por certo, recordar muitas das façanhas e das figuras do passado. Hoje é dia de memórias e de ambições, um dia talhado para sorrir com nostalgia e encher o peito de ar. Para enfrentar novos desafios, para levar o emblema azul e branco muito mais além.

Quando, a 28 de Setembro de 1893, António Nicolau d’Almeida fundou o F.C. Porto, as suas projecções não seriam assim tão empolgantes. O clube era formado por um grupo de vontades da Invicta e queria proclamar o espírito desportivo e o futebol. As bases, todavia, eram demasiados fortes e criaram um gigante, um ícone que passou da cidade para o país e, progressivamente, para o âmbito planetário.

Hoje é dia de festa. É dia de recordar quem amou o F.C. Porto acima de tudo o resto e lutou bravamente na sua defesa. Hoje é dia de relembrar dirigentes, treinadores, atletas, associados e adeptos. Todos merecem a nossa recordação. Hoje e sempre.

A história do F.C. Porto é vastíssima e foi feita ao longo de 112 anos de esforço, dedicação e bravura azul e branca. É um exemplo que muitos respeitam e outros tentam imitar, um emblema para a eternidade, um símbolo partilhado por todos os portistas.
in fcporto.pt

terça-feira, setembro 27, 2005

Miguel Sousa Tavares - Exclusivo



DO QUE O POVO GOSTA


O exemplo prático do FC Porto de Co Adriaanse, a coragem do seu futebol de risco, a beleza dos espectáculos que proporciona e o público que enche o Dragão para o ver vão ser, não tenham dúvidas, o grande motivo de reflexão deste campeonato.

1 - Em Montreal, no Canadá, Luís Filipe Vieira anunciou que o Benfica já é o maior clube do Mundo, com 170.000 sócios e 70.000 kits vendidos. Transportado pelo próprio entusiasmo, o presidente benfiquista atreveu-se até a mais um salto qualitativo: este ano o objectivo e a previsão já não são só chegar à final da Liga dos Campeões mas sim vencê-la e fazer do «maior clube do Mundo» o campeão da Europa. Não mais de 30 mil benfiquistas — os que foram ver a estreia do seu clube na Champions — parecem comungar de igual entusiasmo. Mas pode ser que, aproveitando o momento insolitamente negativo que atravessa o Manchester United e as 10 baixas do seu plantel, o Benfica consiga esta noite em Manchester dar mais asas ao sonho presidencial e provar, no próximo jogo caseiro, que «certos estádios fizeram-se para estar cheios».

Sem nada prometer de semelhante, seja pela boca do seu presidente, treinador ou jogadores, e sem andar por aí a lembrar que o campeão do Mundo em título é ele, o FC Porto lá vai continuando a confundir esperanças com realidades. Quarenta e cinco mil espectadores estiveram no primeiro jogo do campeonato no Dragão; 37.000 no segundo; 41.000 no terceiro. Certos estádios fizeram-se para estar cheios: aqueles onde se joga bom futebol.

A receita de sucesso de Co Adriaanse é simples: futebol de ataque garante o espectáculo e o espectáculo garante o público. Dêem ao povo o que o povo gosta e a lua-de-mel será eterna. Houve quem se melindrasse pelo enunciado tão simples da sua receita; houve quem, num assomo de chauvinismo pacóvio, se melindrasse pelo facto de o holandês, tão verde entre nós, já se permitir considerações sobre os males do futebol luso; houve até quem visse nas suas declarações uma forma de desviar as atenções da sua brandura disciplinar contra McCarthy (que, por razões à vista, eles tanto desejavam que fosse levada aos limites...). Mas a vantagem de Adriaanse é esta: jogo após jogo ele mostra que as suas teorias não são apenas teorias mas sim uma filosofia de jogo, uma ideia do que deve ser o futebol e um projecto para salvar o «maior espectáculo do Mundo», que é levada a cena de cada vez que a sua equipa entra em campo.

Contra um excelente Belenenses viu-se um FC Porto de ataque continuado, incontrolável, insaciável. As jogadas para o golo sucedem-se, umas a seguir às outras, a imaginação anda à solta como uma febre sem controlo, os 90 minutos sabem a pouco. Dá gosto ver futebol assim! E os leitores que me permitam duas satisfações pessoais acrescidas: primeira, o triunfo do futebol de ataque, de que sou e sempre me confessei adepto incorrigível, contra os «meios campos superpovoados» e o «jogo de contenção» que fazem a doutrina dos nossos treinadores; segunda, a satisfação de ver o que vale um FC Porto com o onze que aqui venho defendendo há dois meses, ou seja, com McCarthy e Quaresma a titulares. Por mais voltas que o futebol dê, hei-de morrer sem que alguém me consiga convencer de que os grandes jogadores devem ceder lugar aos jogadores seguros ou disciplinados.

2 - 0 exemplo prático do FC Porto de Co Adriaanse, a coragem do seu futebol de risco, a beleza dos espectáculos que proporciona e o público que enche o Dragão para o ver vão ser, não tenham dúvidas, o grande motivo de reflexão deste campeonato. Foi porque já o perceberam que os sportinguistas despediram a sua equipa com uma assobiadela, após a magra e frustrante vitória caseira contra o V Setúbal e depois de terem visto Peseiro a defender o 1-0, em casa e em superioridade numérica, tirando o Liedson para colocar o Beto. Depois de uma época em que dispôs da melhor equipa nacional e jogou o melhor futebol, mas perdeu sempre nos momentos decisivos, José Peseiro acha que a solução é sacrificar o espectáculo e privilegiar os resultados. Depois do desastre contra o Nacional, a ordem parece ser clara: se a equipa está a ganhar por 1-0, defende-se o 1-0, com assobios ou sem assobios. Adriaanse pensa exactamente o contrário: se a equipa está a ganhar por 1-0, é preciso fazer o 2-0, continuando a atacar. Os resultados de ambos esta época já lhes deram razão, a um e outro, alternadamente. Mas não há dúvidas para que lado balança o coração dos adeptos, com qual das filosofias de jogo se defende melhor o futebol e com qual dos dois tipos de espectáculo se traz público aos estádios. Eu estou com as ideias de Co Adriaanse e ainda bem que elas estão ao serviço do meu clube.

3 - Ao minuto 19 do jogo de Al-valade o árbitro Paulo Baptista resolveu o jogo a favor do Sporting, assinalando penalty contra o Vitória e expulsão do guarda-redes setubalense. Resolveu-o, diga-se, de acordo com as regras e, portanto, nada há a dizer contra a decisão dele: considerou que Deivid foi tocado pelo guarda-redes, quando estava em posição de marcar golo, e, sendo assim, as regras mandam que assinale penalty e mostre o vermelho ao infractor. Não é a decisão do árbitro que está em causa mas a própria regra. Esta regra é equívoca, injusta e contra o espectáculo.

Equívoca porque exige do árbitro um juízo de valor totalmente subjectivo, as mais das vezes fundado num palpite: o jogador derrubado estaria ou não em posição flagrante de poder marcar golo? Cada cabeça sua sentença — o que, numa decisão de tal forma gravosa, não é recomendável...

Injusta porque, na prática, equivale a duas penalidades máximas na mesma jogada: a expulsão directa e o penalty. Faz muito mais sentido que o vermelho directo seja mostrado fora da área, a quem derruba um jogador que se vai isolar, que dentro da área. Porque, dentro da área, o penalty dá quase sempre como resultado um golo, enquanto o livre fora da área só raramente tem essa consequência. Um critério de adequação da justiça estabeleceria como regra que este tipo de jogada, se cometido fora da área, devia dar lugar a livre directo e expulsão e, se cometido dentro da área, a penalty e cartão amarelo.

Enfim, a regra em vigor contribui claramente para estragar o espectáculo, já que oferece uma clara oportunidade de golo a uma equipa e, simultaneamente, uma superioridade numérica que, se adquirida logo de início, como sucedeu em Alvalade, desequilibra o jogo e condena a equipa do infractor a remeter-se à defesa até final.

Mas esta regra tem também um mal acrescido: é que, ponderando todas as suas consequências para o próprio jogo, há muitos árbitros, incluindo alguns dos mais conceituados do Mundo, que se recusam a aplicá-la em todo o seu rigor: ficam-se pelo penalty e pelo amarelo. Mas como, apesar de muitos, não são todos, e há sempre os outros, como Paulo Baptista, que seguem a lei à letra, está estabelecido um critério aleatório, variando de árbitro para árbitro, com toda a incerteza e toda a injustiça a que isso se presta. Anteontem o Sporting beneficiou, e sem contestação possível, de um critério estrito do árbitro nesta matéria. Mas se amanhã o critério for outro, ou for o mesmo contra o Sporting, lá virá o inevitável dr. Dias da Cunha bramar contra a arbitragem e o sistema. Esperem para ver...

4 - Só um grande profissional, um grande jogador e um grande atleta, como o é Marco Aurélio, poderia atingir a marca impensável de 200 jogos consecutivos na I Liga, SuperLiga ou BetandWin qualquer coisa. Duzentos jogos são seis anos e meio a defender as balizas, sem falhar um jogo, por lesão ou por castigo. E, 200 jogos depois, aos 35 anos de idade, ele ainda prova que pode ser o melhor da equipa, como o foi sábado passado, na visita ao Dragão. Eis alguém que certamente merece cada euro que ganha.

Nem o Sócrates se lembrou desta



Luis Filipe Vieira:

"O verdadeiro benfiquista, em vez do bilhete de identidade, deve mostrar o cartão de sócio. Serve como identificação"


Nem o primeiro-ministro Sócrates se lembrou desta...É uma excelente forma de apanhar os vigaristas, os que fogem ao fisco, os ladrões,etc,etc, como toda a gente sabe quando há um jogo do Benfica, a taxa de assaltos baixa 98%...não é preciso cruzamento de dados, fiscalização nada...basta apresentar o cartão de sócio do benfica. Bravo. :-)))

segunda-feira, setembro 26, 2005

És um Fabuloso do caraças...

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Luís Fabiano continua sem marcar

A História repete-se? Parece que não, mas não há certeza! O que se repete e, neste caso, há exemplos a esmo, são as estórias, sobretudo quando o sujeito delas é o mesmo. Ainda todos se lembram dele, de Luís Fabiano, o Fabuloso que esteve no FC Porto. Foi-se embora e disse cobras e lagartos dos dragões, dos seus dirigentes, do futebol português, em geral. Ninguém teve paciência, ninguém esperou pela sua adaptação a uma nova realidade; os golos, com trabalho, apareceriam a seu tempo, que precisava de mais minutos nas pernas, mais oportunidades, como se diz nestes casos. Foi para Espanha, para o Sevilha. Três meses não chegaram para a adaptação ao futebol espanhol.

Em declarações ao diário desportivo "As", foi ao bornal das frases feitas e aí vai disto.

"Ricardo Oliveira (Bétis) também tardou um pouco a marcar o primeiro", disse o Fabuloso, continuando:"Todos os atacantes têm momentos destes. Fernando Torres esteve sem marcar e agora marca. Sei que isto passa se trabalhar e se todos me apoiarem, pois sabem que só aqui estou há três meses e que esta liga é complicada".

Reconheceu, por outro lado não estar "em bom momento". E continuou: "Faz-me falta marcar para ter um pouco mais de confiança", sublinhando que "também é importante ganhar jogos para ganhar essa confiança" e alinhar numa "sequência importante de partidas". No fim-de-semana, o Sevilha jogou em Vigo, com o Celta, e perdeu por 2-1. Houve duas grandes penalidades contra os galegos e Luís Fabiano falhou a primeira. Na segunda, quando se preparava para tentar de novo a sorte, Maresca pediu ser ele a atirar, que estava com "confiança". E marcou. Quanto ao futuro, o Fabuloso diz não temer que os adeptos lhe voltem as costas, pois os "aficcionados do Sevilha são bons e apoiam sempre".

in Ojogo

Aonde é que eu já ouvi isto??? Os franceses já assistiram a este filme, os portugueses idem aspas e os espanhois estão a assistir agora...Fabuloso mesmo, só se for no Brasil...

domingo, setembro 25, 2005

Festival de golos falhados

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Mais uma exibição de LUCHO, com um festival de golos falhados, especialmente o "Sokota" em que por duas vezes isolado não conseguiu marcar e quando o conseguiu estava em fora-de-jogo...oops, não era o Sokota , era o Jorginho( um grande jogador diga-se,das melhores contrações do FCP), mas...se fosse o Sokota já lhe estavam todos a cair em cima...um grande golo à la McCarthy...Ricardo Costa , pela enésima vez a fazer asneiras atrás de asneiras, valendo São Vitor Baía, que mostrou o que vale quando os árbitros cumprem as regras. Mais 3 pontos e o povão satisfeito, só 41109...venha o Artemedia...

Co Adriaanse:

"Um jogo disputado a muita velocidade, com excelentes oportunidades e com muito espectáculo".

"Começaremos agora a preparar este jogo a pensar em vencer no Dragão e em oferecer um excelente espectáculo.É importante celebrar esta vitória sobre o Belenenses e depois estudar as qualidades do Artmedia, esperando que venham cá muitos adeptos".

"Estou muito satisfeito, as pessoas gostaram. Tivemos tudo o que pode haver num jogo: velocidade, espectáculo, excelente execução técnica e muitas oportunidades. Não demos grandes hipóteses ao Belenenses, com excepção do remate de longe de Paulo Sérgio, logo no início, mas depois oferecemos um grande espectáculo. O Belenenses jogou bem, como também o fez contra o Sporting, ao criar três ou quatro oportunidades, pelo que o Sporting sentiu muitas dificuldades para ganhar".

"Ficaria maais satisfeito se tivesse marcado mais dois ou três golo na parte final: Hugo Almeida teve dois bons remates de longe; o Lisandro também; o Jorginho idem e Ricardo Costa mais uma quando o guarda-redes deixou a bola passar. Por isso, os adeptos saem satisfeitos".

" Sim, o Quaresma jogou como eu quero, agora ele joga mais como um jogador experiente não procura só o individualismo e pensa na equipa, mantendo o seu estilo, que eu gosto e os adeptos também. Ele é rápido, habilidoso e remata bem. Fez algumas assistências, está a trabalhar melhor nas transições e ajuda na defesa, penso que em três meses aprendeu muito".

"Não acho que sejam equipas ofensivas. O Braga jogando em casa só defendeu e o Belenenses é uma equipa de contra-ataque. Se essas equipas procurassem mais o golo seria mais complicado para nós. Além disso, as poucas oportunidades que o Belenenses teve surgiam de erros nossos. O Ricardo Costa cometeu dois, felizmente que não resultaram em golo. Acrescento ainda que o Sporting é uma equipa ofensiva, mas o Braga e Belenenses não".


TOP Marcadores FCPORTO:

César Peixoto 2 golos
Hugo Almeida 2 golo
Ricardo Costa 1 golo
Quaresma 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Jorginho 1 golo

TOP Disciplina FCPORTO:

Jorginho 1 amarelo
Pedro Emanuel 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo
Sonkaya 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo

Assistência: 41109 espectadores

sábado, setembro 24, 2005

Para o Queirozinho...

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Ataque à Mouralândia

Contrato leonino faz Tengarrinha mudar-se do Benfica para o FCPORTO


... a proposta de um contrato cheio de proibições disto e daquilo fez com que Bernardo Tengarrinha, um dos putos maravilha da Selecção de Sub-16, tivesse rejeitado a continuidade no Benfica, e logo agora que o Centro de Estágio do Seixal caminha para a inauguração em Janeiro e Filipe Vieira pensa em fortalecer a formação, lapidando diamantes uns atrás dos outros "nos próximos cem anos".

Calma! Tengarrinha não ficou sujeito às baias desse contrato e tinha quem estivesse atento às suas qualidades de médio-centro - nem mais nem menos do que o FC Porto. Resultado: nos próximos dias Bernardo Tengarrinha muda-se de Lisboa para o Porto e não faltará quem vá seguir muito de perto a sua carreira.

In OPato

Encaixe de 21,2 milhões de euros

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Renegociação com a PT vale mais de 20 milhões


O FC Porto anunciou ontem um encaixe de 21,2 milhões de euros - verba que será parcelada nos próximos seis anos - resultante da renegociação do contrato com a Portugal Telecom, com quem os portistas estenderam a ligação até 30 de Junho de 2011. A informação foi comunicada à Comissão de Mercado dos Valores Mobiliários, cumprindo uma formalidade legal indispensável às empresas cotadas na Bolsa, e esse comunicado dá ainda conta de uma das alíneas inovadoras do acordo entre os portistas e a Portugal Telecom, que continuará estampada nas camisolas dos dragões: os proveitos do FC Porto podem crescer, conforme ficou estipulado, mediante o rendimento desportivo no período em que vigorar a ligação contratual. Por outras palavras, o bolo fixo de 21, 2 milhões de euros, garantido pelo simples prolongamento do vínculo, pode fermentar com as próximas vitórias dos portistas, ficando apenas por saber que triunfos serão mais valorizados nesta parceria comercial.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Agora é o Santos...

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Claudio Pitbull vai representar o Santos, emprestado pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, clube que também o tinha recebido por empréstimo durante o defeso. Numa negociação tripartida - o FC Porto tinha de dar autorização para que a mudança se verificasse -, os esforços de Marcelo Teixeira, presidente do clube paulista, concretizaram-se à quarta tentativa para garantir os serviços do avançado. A verba que os brasileiros tiveram de pagar ao árabes não foi revelada.

Fora dos planos de Adriaanse, o brasileiro foi emprestado ao clube saudita, que pagou cerca de meio milhão de euros pelo empréstimo até 30 de Junho de 2006, exactamente o período que Pitbull vai permanecer no Santos, tendo o futebolista beneficiado ainda de um aumento significativo no vencimento. O empresário Jorge Baidek esteve no centro das negociações, que envolveram contactos com três clubes, tendo a maior dificuldade sido a relutância do Al-Itihad em separar-se do futebolista. in Ojogo



Que raio de treta é esta de emprestar jogadores já emprestados...

quinta-feira, setembro 22, 2005

Traficante lampião na maior...

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Louçã acusa Luis Filipe Vieira


Francisco Louçã, líder do BE, acusa a actual vereação autárquica de Lisboa de alterar o Plano Director Municipal (PDM) para favorecer o negócio entre o presidente do Benfica e a Galp.


Luís Filipe Vieira adquiriu um terreno junto à Expo como loteamento industrial, onde funcionaram umas instalações da Galp. José Sá Fernandes, disse que o terreno valia 40 milhões de euros e passou a valer 460 milhões.

Ninguém pára a "instituição"...é tudo muito transparente...Administradores penhorados,dívidas ao fisco, estádios novos num clube em falência, Centros de Estágios...é um fartar vilanagem...e ninguém os segura!!! Ah Valentes!!!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Quem será?

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Sem assunto de interesse para comentar, deixo aqui uma foto rara, muito rara...eu sei que o tipo está bem conservado e será fácil descobrir, mas mandem bitaites.

Só uma pista...não sou eu:-)))))

terça-feira, setembro 20, 2005

Miguel Sousa Tavares - Exclusivo

Quando a sorte não ajuda os audazes

Adriaanse tem razão quando defende a sua filosofia de que quanto mais se atacar mais possibilidades se tem de ganhar. É verdade que, ao contrário do que reza o ditado, nem sempre a sorte sorri aos audazes.Mas, indiscutivelmente,são eles que dignificam o espectáculo e levam público às bancadas.

No espaço de cinco dias vi o FC Porto fazer duas corajosas e convincentes exibições em jogos de risco elevado e terminar ambos com resultado negativo. Das duas vezes, o FC Porto foi a única equipa em campo que, do princípio até ao fim, lutou pela vitória, dominou, rematou, correu riscos, enquanto os adversários viveram entrincheirados lá atrás, esperando escassas oportunidades de contra-ataque e confiando na sorte, que acabou sempre por lhes sorrir. Mesmo eu, que me reconheço um espírito talvez demasiado crítico e exigente para com as prestações do meu clube, não tenho — fora críticas de pormenor — nada a apontar-lhes. No futebol também é preciso sorte e eles nunca a tiveram na frustrante semana passada.

Em Glasgow, a soma de factores de fortuna adversos foi quase impossível de repetir: a lesão de Pedro Emanuel, que teria justificado um cartão vermelho a quem lhe partiu o nariz; à lesão de Sokota, deixando a equipa reduzida a dez quando faltavam quinze minutos, o jogo estava empatado e só o Porto é que tentava ganhá-lo, como, aliás, continuou a tentar mesmo depois disso; o episódio das cabeleireiras de McCarthy, que deixou a frente de ataque confiada ao inofensivo Sokota; a quantidade incrível de situações de golo desperdiçadas frente à baliza do Rangers, em contraste com o aproveitamento do adversário que em duas oportunidades... marcou dois golos, ambos em remates tão felizes que os marcadores nem sequer olharam para a baliza antes de rematarem; enfim, o incrível segundo golo do Rangers, de tal maneira faltoso que não se entende como é que um árbitro da Liga dos Campeões consegue validá-lo. Raras vezes me lembro de assistir a uma derrota tão injusta quanto esta e a sensação de frustração só não foi ainda maior porque a imensa superioridade demonstrada em campo pelo FC Porto (21 remates contra seis, por exemplo!), deixa antever o restabelecimento relativamente tranquilo da hierarquia desportiva no Grupo H da Champions. Mas não deixa de ser impressionante o facto de o FC Porto, que entrou no inferno de Glasgow com uma autoridade e uma personalidade de que apenas ele é capaz em todo o panorama das equipas portuguesas, tenha sido a única que terminou derrotada neste primeiro round europeu.

Em Braga, o FC Porto entrou igual a Glasgow, e acabaria por assinar a exibição mais dominante e pressionante feita por aquelas paragens desde há largos anos. Bem pode Jesualdo Ferreira declarar que ambas as equipas poderiam ter ganho. Não é verdade: apenas poderia ter ganho a única equipa que fez por isso, que criou oportunidades várias, contra absolutamente nenhuma do Sporting de Braga, e que acabou até a jogar com três defesas, dois médios e cinco avançados. Bem pode ele vir com o estafado argumento dos penalties por marcar (num deles teve a concordância do comentador da Sport TV, sempre diligente a ver erros de arbitragem a favor do FC Porto; no outro só mesmo ele é que o inventou). E bem pode ainda queixar-se do cansaço do jogo europeu de 5ª-feira, gasta desculpa de outros tempos e de equipas que não sabem o que é jogar na Europa de Setembro a Maio. Aquilo que ficou à vista de todos, e sem desprimor para o Sporting de Braga, foi a equipa da casa a defender sempre com dez jogadores atrás da linha da bola e sem sequer ser capaz de, de quando em vez, organizar contra-ataques dignos desse nome. O Braga ganhou um ponto, o Porto perdeu dois. Por mais que Jesualdo Ferreira disfarce, só pode estar feliz com o que lhe aconteceu no domingo.

Já o FC Porto, episódios de cabeleireiras e excessos disciplinares à parte, vive uma situação paradoxal: joga claramente um futebol muito acima daquilo que por aqui, e mesmo lá fora, se vai vendo. Ataca desde o apito inicial de qualquer jogo, seja contra a Naval ou o Arsenal, domina territorialmente em todos os aspectos, cria oportunidades em série, remata sem descanso em cada jogo, deixa os adversários de gatas e no fim, ou ganha sofridamente ou nem isso. O que fazer?
Há uma parte da resposta a esta pergunta que não tem solução imediata, só o tempo a pode resolver: a falta de sorte. A sorte não se ensaia nem se treina. Pode aparecer ao minuto 91 do jogo do Benfica contra o Lille ou logo ao minuto 3 do Benfica-Leiria. E pode não aparecer nunca, a não ser ao adversário, como aconteceu aos portistas em Braga e em Glasgow. Mas estou de acordo com Adriaanse: a solução não está em mudar de filosofia de jogo e começar a jogar como os outros, com cautelas e caldos de galinha, renunciando ao futebol de ataque e ficando lá atrás, à espera do golpe de sorte. Quando se ostenta na camisola o símbolo de campeão do Mundo em título há responsabi-lidades acrescidas perante o espectáculo e o nome do clube. Adriaanse tem razão, quando defende a filosofia oposta: quanto mais se atacar mais possibilidades se tem de ganhar. É verdade que, ao contrário do que reza o ditado, nem sempre a sorte sorri aos audazes. Mas, indiscutivelmente, são eles que dignificam o espectáculo e levam público às bancadas. Por isso é que o Dragão enche e a Luz fica sempre a meio.

Agora, não desfazendo na ideia de que este futebol do FC Porto, versão 2005/06 não tem nada que ver com o da época passada e está no bom caminho para satisfazer os adeptos e renovar títulos, a verdade é que há outros males, para além da falta de sorte, que justificam os dissabores. Em primeiro lugar, a gritante inépcia de avançados e médios na hora de chutar à baliza. Em Glasgow, a jogar já com dez e com 2-2 no marcador, Lucho González falhou dois remates frontais em que bastaria ter acertado com a baliza para ganhar o jogo; e em Braga, Diego fez o mesmo, ainda a primeira parte decorria. E estes são apenas dois exemplos entre muitos. Não é aceitável que jogadores de topo, que se supõe passarem a semana a treinar remates à baliza, cheguem aos jogos e pareçam principiantes, borrados de medo de marcar golo, e com deficiências técnicas do próprio remate que não se entendem.

A segunda fraqueza está atrás, na defesa. Primeiro no lado direito, onde está à vista que Sonkaya não irá melhorar aquilo que mostra, e aquilo que mostra é pouco. Depois, no centro da defesa, onde também não existe um único grande central, como o eram Ricardo Carvalho ou Jorge Andrade. E, se um só já é pouco quando se tem ambições europeias, nenhum é quase uma garantia de não se conseguir ir longe. Manifestamente, o FC Porto tem de ir às compras em Dezembro, para o centro da defesa. E nem precisa de ir muito longe: o grande central dos próximos anos do futebol português joga a cem quilómetros de distância, na Académica de Coimbra, e chama-se José Castro.

Se conseguir começar a acertar na baliza e começar a inverter a falta de sorte que o parece perseguir, não tenho dúvida alguma de que este FC Porto, mesmo com dez baixas ocasionais ou dispensáveis conflitos disciplinares, chega e sobra para um ano de vitórias a nível interno. Não se trata de sobranceria, mas da mesma análise, necessariamente pessoal, que, no ano passado me levou a reconhecer ao longo de toda a época que o melhor futebol era o do Sporting. Este ano, parece-me que é o do Porto, mas com uma vantagem sobre o Sporting do ano passado e deste: é mais consistente, mais contínuo e mais forte. Mas se o FC Porto quiser passar ainda além da Taprobana, vai precisar de mais qualquer coisa, aquilo que a sua natural vocação de ataque contínuo faz disfarçar, internamente: uma defesa que dê confiança e permita que jogos da Liga dos Campeões em que o ataque consegue marcar dois golos fora terminem obrigatoriamente com uma vitória.

Anedóticas

Co Adriaanse está a revelar-se um homem de boas ideias e é bom que o escutem. Falou da estúpida regra dos ‘amarelos’, da fraca assistência na Luz no jogo da ‘Champions’, dos resultados curtos (1-0, 0-0, 1-1), dos jogos aborrecidos e da qualidade do futebol que pode melhorar em Portugal. Alguns jornalistas, em vez de valorizar as ideias do holandês, ficaram chocados porque o homem irritou-se. Irritou-se? Quem não se irrita com esta falta de rigor, de disciplina, de método e, sobretudo, de falta de exigência?!!!


Rui Santos no CM


Depois das reacções anedóticas de Peseiro e Paulo Andrade às palavras de Co Adriaanse...o resultado de ontem também foi muito engraçado!!!

segunda-feira, setembro 19, 2005

Muita parra, pouca uva...

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Parece que foi o que aconteceu em Braga...muito caudal ofensivo, mas fraca finalização, nem com São McCarthy...está a faltar um bocadinho de sorte, também é preciso, pois perante o futebol desenvolvido o FCPORTO merecia mais...

TOP Marcadores FCPORTO:

César Peixoto 2 golos
Hugo Almeida 2 golo
Ricardo Costa 1 golo
Quaresma 1 golo
Alan 1 golo

TOP Disciplina FCPORTO:

Jorginho 1 amarelo
Pedro Emanuel 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo
Sonkaya 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo

sábado, setembro 17, 2005

Ainda diziam que 28 no plantel eram muitos...



HOSPITAL DO DRAGÃO


Helton
Jorge Costa
Pedro emanuel
Bosingwa
Pepe
Sokota
Bruno Moraes
Lisandro
Raul Meireles




Hugo Almeida e Helder Postiga recuperaram.


Horário das visitas: Quando o Co Adriaanse der ordem...

Aviso importante: Proibido visitas de cabeleireiras e pessoas com aneis, pulseiras e tranças...

Co Adriaanse ao ataque


Co Adriaanse:

O deserto lampião e os cartões amarelos

"A minha primeira tarefa é dar espectáculo por isso escolho os dois. Ganhar jogando mal é um acidente. Jogando no nosso estilo e melhorando aos poucos pode-se ganhar muitos jogos. Considero estúpido ter que escolher entre jogar 34 vezes muito bem e dar espectáculo ou ter zero pontos. Já vi muitos jogos na televisão e estou muito preocupado com o futebol em Portugal.


Porque não há adeptos nas bancadas. O Benfica é o campeão nacional e no primeiro jogo europeu pensei que teria o estádio esgotado. Mas não. Estiveram apenas trinta mil. No primeiro jogo da Liga dos Campeões? Não é nada bom. Vi o jogo do Setúbal e só imagens de uma varanda com pessoas a espreitar, de borla, para o relvado. Não havia adeptos. É sobre isso que devem escrever. O futebol pode melhorar se as pessoas em Portugal amarem o jogo e forem aos estádios.

Há também uma regra estúpida cá, pois um jogador só é suspenso ao fim de cada cinco cartões amarelos. Assim, estão a promover as faltas e o anti-futebol. Na Holanda, um jogador é suspenso ao fim de quatro amarelos. Ao quinto não é suspenso, mas depois por cada amarelo mais apanha um jogo de suspensão. Com estas regras em Portugal haveria mais espectáculo. Da forma como está as equipas podem defender e fazer muitas faltas. Apanham um amarelo, mas não se importam porque podem ver cinco. A Federação tem de pensar bem em promover o futebol, chamar mais pessoas aos estádios, ter mais futebol de ataque e mais entretenimento. É por isso que os estádios aqui estão vazios. Cada jogo é 0-0 ou 1-0. Dá sono, é aborrecido. Precisamos de jogos como o Rangers-FC Porto, assim as pessoas ficam excitadas com o jogo. É como um espectáculo musical. Temos o dever de entreter as pessoas e vencer. Prometi às pessoas que íamos ser campeões e que íamos marcar golos. Marcámos sete no campeonato e dois na Liga dos Campeões, mas não é suficiente. Temos de marcar mais."


McCarthy

P- Tem tido vários problemas com McCarthy desde que chegou. O que é que se passou no treino de ontem?

R- Ontem? Penso que a questão que estão a colocar não está correcta. Estão a dizer que eu tenho problemas com o McCarthy, mas não tenho. Por que pensam isso? Também podem dizer que o McCarthy tem dificuldades de funcionamento no grupo. Se estiveram a conduzir têm de parar com o sinal vermelho e se isso não acontecer não se pode dizer que a polícia tem um problema convosco, mas sim o contrário. É preciso colocar a questão de outra forma: como é possível que sempre, ou muitas vezes, o Benni tenha problemas com as regras profissionais do grupo? Essa é que é a questão. Eu sou um profissional de topo e não tenho problemas. Ele é que tem, com as regras.

Adriaanse e os de sempre

Os comentadores que agora partem à descoberta do exibicionismo de Adriaanse fazem-no porque o treinador do FC Porto não parece disposto a abrir-lhes canais privilegiados. Em vez de exultarem com alguém ainda mais sem papas na língua que José Mourinho, reagem mal por se sentirem ameaçados na sua forma de trabalhar os círculos do intimismo e do amiguismo.


A mistificação principiou a ser desenhada: Adriaanse é exibicionista e assim se entende que não tenha qualquer pejo em criticar os seus futebolistas mesmo quando há jornalistas por perto. Trata-se de uma construção que remete para o famigerado espírito de grupo (o mau, é claro) segundo o qual o treinador até pode tratar os seus jogadores abaixo de cão mas somente no balneário porque em público deve patrocinar a imagem de família feliz.

Há jornalistas que adoram o espírito de grupo, ou de balneário, porque acham que o princípio do segredo os favorece no reino das chamadas fontes especiais. Adriaanse, que teve o cuidado de prevenir que não é de cá -- ou seja: que não tem amigos especiais, designadamente na opinião publicada --, vai ter pela frente os mesmos de sempre. Ou seja: aqueles que sempre criticaram dirigentes, técnicos e jogadores do FC Porto por não serem prestimosos em esclarecimentos e que, mesmo correndo o risco da contradição, agora apontam o dedo a Adriaanse pela forma aberta como o treinador holandês se refere a si próprio, aos seus jogadores, aos adversários, exprimindo sem cerimónias os seus pontos de vista. Como não é de cá, Adriaanse tem a vantagem de poder poupar energias ignorando esse género de críticos. Mourinho, que era de cá, gastava os neurónios a manipulá-los e gozava o prazer de o declarar em público.

Os comentadores que agora partem à descoberta do exibicionismo de Adriaanse fazem-no porque o treinador do FC Porto não parece disposto a abrir-lhes canais privilegiados. Em vez de exultarem com alguém ainda mais sem papas na língua que José Mourinho, reagem mal por se sentirem ameaçados na sua forma de trabalhar os círculos do intimismo e do amiguismo. É toda uma vasta área de sombras que lhes foge, tornando muito mais difícil a construção de enredos intriguistas e bombásticos boatos baseados na intermediação de fontes que não dão a cara.

De resto, Adriaanse já conseguiu duas coisas em muito pouco tempo: colocar o FC Porto a jogar um futebol ofensivo como já não se lhe via desde os tempos de Robson e atacar o Portugal dos primos e da má língua. Só por isto já valeu a pena ter vindo.

O resto, como sempre acontece no futebol, serão os resultados a definir. Se forem bons para Adriaanse, os de sempre saberão virar o bico ao prego.

Manuel Tavares in Ojogo

Fífias, o que tens a dizer?

O treinador do Halmstads, Jan Andersson:

"Nos últimos minutos da primeira parte, jogámos contra 12, sendo o 12.º jogador contrário o árbitro. No lance do penálti, o guarda-redes do Sporting tinha de ser expulso. Não gosto de justificar os resultados com as arbitragens, mas o juiz tomou quatro decisões muito más em três minutos."

quarta-feira, setembro 14, 2005

Não é falta...foi só um tufão!!!

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Isto é tudo ilusão de optica...não foi falta nenhuma...o tipo nem sequer lhe toca como podemos ver, aliás nem prende o braço nem nada...foi limpinho, não foi???

Inacreditável...

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Depois deste jogo, o empate já era um mau resultado, quanto mais uma derrota...

- O Co Adriaanse também inventa largo...

- Primeiros 30 minutos bons, com boas oportunidades de marcar, mas nada...

- Apartir dos 30 minutos adormecimento total até ao inevitável golo escocês...

- O primeiro golo pareceu-me falta sobre o Ricardo Costa, mas aonde estava o nosso defesa-direito?? Ah, já foi para o Everton...está explicado...

- Aquela cabeçada de Psro sobre Pedro Emanuel, que lhe partiu o nariz e atirou-o para fora do jogo, se não é cartão vermelho vou ali e já venho...

- Segundo golo do Glasgow irregular...falta nítida sobre Baía...sem dúvidas...o Baía foi muito calmo, sofreu toque, mas se lhe estivesse espetado um soco na cara do Psro o árbitro marcava logo falta sobre o guarda-redes.

- Pepe marcou dois golos...um até de barriga...

- Terceiro golo do Glasgow , mais uma vez graças aos nossos fantásticos defesas, que o Co continua a não crer ver que são uma nódoa.

- Lucho está um lixo a rematar...

- O Glasgow é pior do que aquilo que imaginava e mesmo assim não ganhámos...

- Fizemos 12 faltas...que limpeza...e por isso mesmo os escoceses agradeceram...

- Já há muito tempo que não ficava tão lixado com uma derrota...

- Ouviram-se gargalhadas num casa de um sul-africano no Porto...

- E pronto...venha o próximo...fosga-se!!! Saia um Kompensam. :-)))


Top Marcadores Champions

Pepe 2 golos


Top Disciplina Champions

Lucho 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo

Classificação Grupo H

Inter 1-0 3 pontos
Rangers 3-2 3 pontos
Artmedia 0-1 0 pontos
FC PORTO 2-3 0 pontos

terça-feira, setembro 13, 2005

Miguel Sousa Tavares - Exclusivo :-)

OS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Ricardo Quaresma,com dois rasgos só ao alcance dos bem-aventurados,ofereceu quatro pontos em bandeja de prata ao seu treinador,tão relutante em render-se à eficácia do seu génio.


1- Depois de assistir àquele fabuloso golo com que Ricardo Quaresma salvou o FC Porto de perder dois pontos em casa contra o Rio Ave, o comentador da TVI saiu-se com a extraordinária sentença de que Quaresma ainda não tinha qualidade para ser titular de início, mas que era bom para jogar os últimos dez ou quinze minutos de cada jogo. E não sei que mais me espantou: se aquela obra de arte arrancada pelo moço cigano, se o comentador que acha que o perfume de um génio não se pode prolongar durante mais do que um quarto de hora num jogo de. futebol, devendo, no resto do tempo, ceder o lugar a alguém que dê menos nas vistas, para o bem e para o mal. É, infelizmente para o espectáculo, uma maneira de pensar muito enraizada em certos espíritos, particularmente o dos treinadores: perdoa-se muito menos coisas a quem é capaz de um golpe de génio do que a quem apenas é capaz de passar pelo jogo esforçadamente. Para muitos parece que o génio é inimigo da eficácia.

Porém, desmentindo essas teorias e jogando não mais do que os dez minutos finais de cada um dos jogos, Ricardo Quaresma, com dois rasgos só ao alcance dos bem-aventurados, ofereceu quatro pontos em bandeja de prata ao seu treinador, tão relutante em render-se à eficácia do seu génio. Na Figueira da Foz, com um toque de calcanhar, acompanhado de uma fabulosa rotação de corpo, isolou-se sobre a esquerda e daí arrancou um centro mortífero que terminaria no golo decisivo da vitória do FC Porto; contra o Rio Ave e um aparentemente inultrapassável guarda-redes, entrou na área pela direita e, com um defesa pela frente, aplicou o seu célebre remate em arco, de "trivela", que deixou o defesa e o guarda-redes pregados ao chão que pisavam e, com isso, abriu o caminho de outra vitória, mesmo ao cair do pano.

Quem me segue, sabe que aqui defendi, por duas vezes, em semanas recentes e, antes disso, na época passada, a tese de que deixar de fora jogadores como o Ricardo Quaresma não é apenas empobrecer o espectáculo, mas também diminuir as hipóteses de vitória. Mas, aí está: se o Quaresma está em dia não, se os números de prestidigitação não lhe saem como ele queria, cai-lhe tudo em cima, porque parece que se a normalidade tem sempre des culpa e nunca choca, já õ génio é exigível todos os dias. Pois eu tenho a tese contrária: há grandes jogadores que valem pela sua regularidade e há grandes jogadores, que vivem da inspiração repentina e que, necessariamente, são irregulares. Quem quer que viva da inspiração sabe que esta é um dom com regras próprias e alturas imprevisíveis. Agora, o que de todo me parece insustentável é que se exija de um génio que faça em dez minutos o que dos outros não se espera nem se exige em noventa.

Foi exactamente por perceber isso e teimar em manter Liedson na equipe, apesar da sua aparente "ausência" dos jogos, que José Peseiro colheu os frutos de duas vitórias decisivas, contra Marítimo e Benfica, ambas pela fórmula "Liedson resolve".

Porque só um predestinado para o golo, como aquele franzino brasileiro, poderia ter ganho nas alturas a Luisão, adivinhando o ponto exacto onde a bola iria cair, saltando nas costas do gigante, rodando a cabeça para atacar a bola de testa num golpe perfeito, e enfiá4a, sem defesa, no canto superior direito de Moreira. E é por isso que há jogadores como Liedson e Quaresma, ou o saudoso Jardel, que marcam golos e resolvem jogos, e outros, como Nuno Gomes, Hélder Pos-tiga ou Sokota, que é só estilo e promessas por cumprir. Eu prefiro os que marcam e resolvem jogos, mas há quem tenha opinião contrária...

2- Benni McCarthy é também um dos que fazem a diferença. É verdade que, como diz Co Adriaanse e reza a estatística, o FC Porto ganhou os três primeiros jogos do campeonato e marcou seis golos sem o McCarthy. só que três dos seis golos foram marcados por defesas e os restantes por suplentes. Adriaanse pode continuar a tentar marcar golos com postiga e Sokota (e preterir estranhamente Hugo Almeida): não o conseguirá.

Não discuto o código de disciplina interna do treinador portista, nem a necessidade, que era palpável, de introduzir disciplina naquele grupo profissional (é fantástica a transformação que ele conseguiu em campo: a equipe praticamente não comete faltas nao discute com o árbitro não vê cartões). Mas sempre achei que castigar os jogadores faltosos ou indisciplinados retirando-os da equipe é um castigo maior para a equipe do que para o jogador. No sábado passado, contra o Rio Ave a falta que McCarthy fez à equipe íoi sentida até ao minuto 87 e so nao foi irremediável, porque o também subaproveitado Quaresma fez questão de lembrar , Adriaanse que os grandes jogadores são normalmente decisivos. E hoje à noite, em Glasgow, vai ser necessário que outros tenham a inspiração suficiente para disfarçar a falta que um verdadeiro "matador" faz no centro do ataque portista.

3- Ronald Koeman já está a ferver em lume brando: se quarta-feira, começar mal a caminhada na Champions, contra o Lille, os lenços brancos e os "papagaios a voar" desabarão fatalmente sobre a sua cabeça.

Todavia, aquilo que lhe criticam não faz grande sentido. Dizem que tem a mesma ou melhor equipe que no ano passado e os resultados são piores. Mas, não só ainda a procissão vai no adro, como também a equipe recebida de Trapattoni nunca, ao que conste, passou por boa, e só a sorte, o haraquiri dos adversários e a associação com Valentim Loureiro na Liga permitiram arrastar - é o termo - até ao sofrido título de campeão. A equipa é, de facto, tão fraca, que, apesar de ter recebido os tão anunciados reforços na véspera do derby com o Sporting, Koeman nem hesitou em lançá-los na batalha: e, se o não tivesse feito, teria sido crucificado - em especial por uma imprensa que relata os treinos do Benfica como se fossem jogos da Champions e desde logo apresentou Micolli como um avança-do-maravilha que iria pôr Alva-lade a tremer de medo.

Também criticam a Koeman ter mudado o esquema com que Camacho e Trapattoni enfrentaram a triste realidade que tinham disponível por um mais ousado e ofensivo 3x4x3. Mas esquecem-se que o sistema de jogo anterior não produziu mais do que duas ou três exibições em cheio em duas épocas e gerou inúmeras sessões de lenços brancos e espectáculos para bancadas semi-vazias, ao contrário do que anunciava a publicidade benfiquista. É verdade que Koeman também cometeu o erro de ter apostado para Alvalade no mais qUe sabidamente ineficaz Oarhtos, mas não é ele o culpado de ter apostado na contratação de Carlitos como jogador-sensação O que falta ao Benfica, gritantemente, é aquilo que abunda no Sporting e no FC Porto: bons jogadores. Extraordinário não é que o Benfica tenha perdido em Alvalade: extraordinário é que não tivesse perdido. Mas dêem a Koeman um João Moutinho, um Liedson, um Douala, ou um Quaresma um Jorginho ou um McCarthy, e, então sim, exigam-lhe resultados e espectáculo.

Sonhos...

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Co Adriaanse:

P - O FC Porto pode ficar no primeiro lugar do grupo?
R - Claro. Por que não? Nós podemos ganhar. O Glasgow Rangers pode ganhar. O Artmedia pode ganhar. O Inter. Vocês viram o Inter jogar no sábado e perder com o Palermo. É possível.

P - E ganhar a Liga dos Campeões?
R - Também. Qual de vocês teria apostado dinheiro na Grécia, no último campeonato da Europa? Acho que nenhum. Na Liga dos Campeões, quem teria apostado no FC Porto? Ninguém. Mas eles ganharam, porque tinham uma organização muito, muito boa e um treinador muito, muito bom, talvez o melhor treinador do Mundo, Mourinho. É muito importante. Se estamos a construir uma equipa, então o treinador é muito importante. Se temos duas ou três estrelas, já não é tanto, porque as estrelas fazem o jogo.

segunda-feira, setembro 12, 2005

FCPORTO 3 - Rio Ave 0

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Gostei muito, em particular os últimos minutos :-)))Futebol vistoso, mas com falta de pontaria...gostei do Sokota, porque mesmo falhando aquele lance isolado talvez fruto da falta de confiança e muito tempo parado, fartou-se de lutar, ganhou muitas bolas que deu sempre jogáveis...Diego este muito bem...e mais uma vez Alan revolucionou o FCPORTO...o golo de Quaresma??? Sem palavras...McCarthy??? Se aquele golo de Quaresma não tivesse aparecido, ía-se falar muito da sua falta,mas como correu tudo bem e McCarthy anda preocupado com a trancinhas...Enfim..Este FCPORTO promete...

Co Adriaanse:

"Ganhar por 3-0, fazer três substituições e os três substitutos marcarem golos é o cenário de sonho para um treinador"

"Essa é a prova de que o FC Porto fez uma selecção excelente de jogadores para o meu plantel. Tenho muitas escolhas, posso optar entre jogadores rápidos, tecnicistas ou de estatura elevada. Inclusive, posso ter dois pontas-de-lança altos a jogar ao mesmo tempo. Disponho de todas essas possibilidades, o que é difícil para o adversário, porque durante 90 minutos nunca enfrenta o mesmo tipo de jogadores e o mesmo esquema de jogo"

"Fizemos um jogo muito bom na primeira parte, criámos boas oportunidades, mas precisávamos de um pouquinho de sorte para marcar nos primeiros dez ou 15 minutos. O jogo ficaria mais fácil se assim fosse"

"Para os adeptos este é o melhor cenário. É como um combate em que se está constantemente a desferir golpes e o adversário morre por KO só ao 15.º round. Foi assim que matámos o Rio Ave."

"Jogámos como uma equipa e este foi o melhor jogo dos três que já fizemos. Estamos a melhorar e reconhece-se um estilo. A equipa tem jogado da mesma forma, a tentar dominar atacando"

"O McCarthy estava nos 18 convocados e ia jogar como número 9, mas por motivos disciplinares saiu do estágio de manhã. Já tomámos o pequeno-almoço com o Bruno Alves, que entretanto foi chamado"

"Ainda vou pensar e discutir a questão com os meus adjuntos. De qualquer maneira, estou muito satisfeito com estes 18 jogadores, que mostraram ser uma verdadeira equipa. Até o Vítor Baía fez um sprint para vir à área do adversário festejar com os companheiros"

"numa equipa há regras e quem não as respeita sai"


TOP Marcadores FCPORTO:

César Peixoto 2 golos
Hugo Almeida 2 golo
Ricardo Costa 1 golo
Quaresma 1 golo
Alan 1 golo

TOP Disciplina FCPORTO:

Jorginho 1 amarelo
Pedro Emanuel 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo

Assistência: 38421 espectadores

sábado, setembro 10, 2005

Hihihi...

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Qualquer resultado me serve , desde que o FCPORTO ganhe...mas ver lampiões a 8 pontitos seria engraçado...gostaria de ver quais seriam as mudanças que o presidente do conselho fiscal do benfica falava em caso de derrota...:-)))

Podes crer

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Pinto da Costa:

"Neste último ano, que toda a Imprensa considerou mau para o FC Porto, por acaso até fomos campeões do Mundo, algo que nunca mais ninguém em Portugal conseguiu. Mas como queremos sempre mais, estamos de acordo que o ano foi mau. Quem tem a mão numa taça de água quente e a põe numa com água morna sente frio; quem a tiver na geladeira e a puser em água morna, sente calor. Como as nossas mãos estão sempre no quente, é evidente que mesmo campeões do Mundo nos sentimos mornos. Outros, se calhar, escaldar-se-iam".

Também eu...

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Sá Pinto:
" Temos saudades do Ricardo "

Também eu...:-)))

sexta-feira, setembro 09, 2005

Quase 100 mil sócios reais



O processo de actualização do número de sócios do FC Porto terminou com uma taxa de sucesso que ronda os 80 por cento. Significa isto, que, neste momento, o FC Porto tem mais de 95 mil associados com a situação regularizada e as cotas em dia. Um número expressivo, sobretudo para o panorama nacional.

Apesar de a grande maioria já ter renovado, alguns processos ainda se encontram incompletos, o que impede que seja emitido o novo cartão, sem o qual nenhum sócio poderá entrar no Estádio do Dragão para assistir aos jogos. Os sócios que ainda não procederam à renovação e aos que não receberam o novo cartão devem dirigir-se à Loja do Associado ou não lhes será possível assistir ao encontro com o Rio Ave.

Nada mau...sem operações coração, sem campanhas Estamos Kites, sem Indomáveis, sem gastar fortunas em publicidade em TVs e afins...aliás basta ver as assistências nos primeiros jogos em casa dos 3 grandes:

FCPORTO - Estrela : 48 217 espectadores
Sporting - Belenenses : 31 784 espectadores
Benfica - Gil Vicente : 20 000 espectadores (olhómetro, vergonha de torniquetes)

AHAHAH

Record de mentiras

quarta-feira, setembro 07, 2005

Miguel Sousa Tavares

O «espírito Maniche»

Sem nenhuma vantagem desportiva colhida dos imensos investimentos financeiros realizados em Portugal e com o espírito Maniche a ditar leis, durante muitos e muitos anos a simples ideia de voltar a contratar jogadores portugueses vai fazer arrepiar os dirigentes, os adeptos e a imprensa russa.

TENHO pena de o não ter escrito na altura, porque hoje teria acertado à vista de todos na previsão que, afinal, acabei por fazer apenas em círculo restrito: que o Maniche não tardaria muito a dizer que se queria ir embora do Dínamo de Moscovo. Bastou-me olhar para uma fotografia aqui publicada, do Maniche acabado de chegar a Moscovo, posando no meio da rua, com uns óculos escuros indescritíveis e uma atitude de vedeta acabada de chegar, sei lá, ao Festival de Cannes, para perceber tudo: ele não sabia ao que ia, não fazia a mais pequena ideia de onde tinha desembarcado, e estava ali numa atitude de «venha a mim o vosso reino, porque eu não vou de certeza incomodar-me a ir a ele».


Só não tinha previsto, apesar de tudo, que bastasse um simples mês, o mês de Agosto em Moscovo, para Maniche concluir que não gosta do país, não gosta da cidade, não gosta do clube, não gosta do campeonato, não gosta do povo, não gosta da imprensa local, não gosta da vida e não gosta do clima (e ainda ele está longe de ter experimentado o célebre Inverno russo, que derrubou ilusões e importâncias bem maiores do que a sua...). «Aquilo não é o que eu esperava», diz Maniche, como se a culpa fosse da Rússia ou de Moscovo por não serem aquilo que a sua santa ignorância desconhecia. O caso de Maniche, a leviandade das suas declarações e desabafos, é eloquente de um certo espírito de irresponsabilidade e vedetismo provinciano que é uma imagem de marca de tantos e tantos futebolistas portugueses que desesperam por um contrato milionário no estrangeiro, mas que não estão à altura do que a aventura implica. Gostam muito dos euros, dos dólares e dos rublos, que, escritos preto no branco num contrato, os deixam de cabeça à roda, mas depois realizam com espanto e desconforto que não lhes basta saber jogar futebol para se sentirem felizes no estrangeiro: falta-lhes os amigos, a língua que não entendem, a cultura e o estilo de vida que ignoram, a imprensa que não os bajula como estavam habituados, o Paulo China e o bacalhau com todos.


Diz Maniche que «a família não gostou de Moscovo», que os russos acham que os futebolistas estrangeiros «só estão ali em busca de dinheiro» e que «o campeonato russo não condiz com o valor dos jogadores portugueses». Extraordinárias declarações! A família não gosta de Moscovo, mas de certeza que gosta do contrato que ele fez. Os estrangeiros são mal acusados de só estarem ali pelo dinheiro,mas, ouvindo o Maniche dizer que não gosta de nada, que outra razão terá ele para estar ali, que não o dinheiro? E os jogadores portugueses são bons de mais para o campeonato russo, mas, com onze jogadores do campeonato português colocados por Jorge Mendes no Dínamo de Moscovo, a verdade é que a equipa progride de derrota em derrota e vegeta algures pelo 10.º lugar da classificação! Maniche custou 3,6 milhões de contos ao Dínamo de Moscovo (mais do que o Robinho custou ao Real Madrid), passou um mês de verão em Moscovo, nada tendo até agora acrescentado à equipa, segundo rezam as crónicas, e já se acha com o direito de dizer que é tudo horrível, o campeonato não é digno do seu valor e, embora tenha cinco anos de contrato, quer ir já embora e espera que, entre o clube e o seu empresário, alguém lhe resolva este equívoco de preferência, claro, sem que o seu sumptuoso vencimento seja beliscado. Pergunto: o que sentirão os jogadores e os adeptos do clube que acabou de contratar um jogador com este espírito profissional?


A venda de Maniche ao Dínamo foi talvez o melhor negócio que a Direcção de Pinto da Costa fez. Três anos antes, o FC Porto tinha-o ido buscar ao anonimato do Benfica B, onde ele vegetava de castigo, e, em dois anos, o clube fez dele bicampeão nacional, vencedor da Taça UEFA, campeão europeu e campeão do mundo, titular indiscutível da Selecção Nacional. Passados esses dois anos e tendo visto sair da equipa campeã europeia Deco, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, Maniche achou que também ele tinha o direito natural de sair, bastando que o quisesse. O seu contrato era por cinco anos mas aparentemente ele achava que lhe bastavam dois anos de trabalho para conquistar o direito de sair quando quisesse. É o mesmo princípio advogado pelo empresário de McCarthy e tantos outros empresários e jogadores: se eles «deram muito ao clube», isto é, se jogaram o que sabiam para justificar o ordenado de luxo que nunca lhes faltou, têm o direito de mudar de ares, se e quando lhes apetecer, independentemente do contrato que, em hora de maior humildade, assinaram. Pinto da Costa recusou a saída e Maniche não se coibiu de dizer que ficava contrariado e contrariado ficou mais um ano. E, quando essa contrariedade ostensiva do jogador que acha que «pode jogar em qualquer campeonato» ameaçou tornar-se ingerível, Pinto da Costa despachou o problema para o Dínamo de Moscovo, a troco de 16 milhões de euros, assim como recentemente Luís Filipe Vieira despachou o problema de arrogância do Miguel a troco de oito milhões, para o Valência. Esta bom de ver que nem o Dínamo nem o Valência fizeram bom negócio: jogadores que não demonstram nenhuma gratidão, nenhum amor ao clube que lhes paga e que os fez crescer, nenhum respeito pelos contratos que assinam, são jogadores que, mais tarde ou mais cedo, vão criar problemas. Ao Maniche bastou-lhe um mês, ao Miguel é só esperar para ver.


Infelizmente, este espírito tornou- se quase banal e, quando se trata de jogadores portugueses no estrangeiro, goza até da infinita compreensão da nossa imprensa. O melhor exemplo é o emblema nacional chamado Luís Figo, que começou a sua carreira internacional assinando dois contratos por dois clubes diferentes e que, depois, capitão de equipa do Barcelona, apareceu no mesmo dia, de manhã no Sport a beijar a camisola do Barça e à noite, na Marca, de camisola do Real ao peito. Mas ainda hoje, a nossa imprensa desportiva, continua a passar a mensagem de que foi o Barcelona e a Catalunha que se portaram mal para com Figo.


Está fácil de ver que a invasão portuguesa no futebol russo vai acabar mal e vai deixar as portas de lá definitivamente encerradas para qualquer jogador português. Sem nenhuma vantagem desportiva colhida dos imensos investimentos financeiros realizados em Portugal e com o espírito Maniche a ditar leis, durante muitos e muitos anos a simples ideia de voltar a contratar jogadores portugueses vai fazer arrepiar os dirigentes, os adeptos e a imprensa russa. Em benefício próprio, os nossos empresários deveriam deixar de pensar apenas nos lucros a curto prazo e ter mais cuidado com os jogadores que colocam lá fora.

terça-feira, setembro 06, 2005

Porque será?

Scolari admite poupar Nuno Valente na Rússia

Felipe Scolari admite poupar Nuno Valente no jogo desta quarta-feira com a Rússia, considerando que o lateral-esquerdo é o único jogador da Selecção que «não está totalmente na condição ideal». Essa poderá ser a única alteração na equipa, antes de uma jornada em que Portugal poderá fazer já a festa da qualificação para o Mundial-2006.

«Nestes últimos quatro ou cinco meses, ele jogou dois jogos. É natural que ele tenha alguma dificuldade, que é superada pela boa vontade e disciplina táctica que possui», afirmou Scolari esta segunda-feira, no final do treino da equipa. O técnico analisava a situação do lateral-esquerdo, que foi opção no sábado, frente ao Luxemburgo, mas vem de uma longa paragem, primeiro por lesão e nos últimos tempos motivada por um braço-de-ferro com o F.C. Porto em que esteve afastado da equipa, o qual terminou com a sua transferência para o Everton.

Scolari deverá tomar a decisão final após o treino de terça-feira, já em Moscovo, sendo uma das hipóteses a passagem de Paulo Ferreira para o lado esquerdo da defesa, com Alex no lado direito.

Doidos

Já não há bilhetes para a UEFA

Como sempre, uma verdadeira loucura em Glasgow na busca pelos bilhetes para a Liga dos Campeões. O pacote com os três ingressos para a primeira fase do Grupo H, onde está também o FC Porto, esgotou ontem de manhã, depois de colocado à venda no sábado à tarde...

Ao fim de uma hora da reabertura das bilheteiras, depois da “folga” de domingo à tarde, o “site” oficial do Glasgow Rangers anunciava a evidência: já não há bilhetes.

Ou seja, bastaram pouco mais de 24 horas (tarde de sábado, domingo de manhã e a tal hora de ontem...) para os fervorosos adeptos dos “protestantes” de Glasgow darem mais uma demonstração de carinho pelo clube.

Assim, o Ibrox Park, com capacidade para 50.500 espectadores, vai estar cheio já no próximo dia 13 quando o FC Porto abrir as hostilidades na “Champions” com os pupilos de Alex McLeish. E a enchente também está garantida para as recepções ao Artmedia Bratislava (19 de Outubro) e Inter de Milão (6 de Dezembro).

Deixa lá...

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JORGE COSTA:

«Sinto-me triste porque gostaria de fazer parte das opções»

«São opções que tenho de respeitar. Tenho de mostrar ao treinador, dentro de campo, que ele está errado»

«É evidente que eu acho que não é justo, mas isso é apenas a minha opinião, e a minha opinião conta muito pouco neste processo»

«Estou disponível para ajudar o FC Porto seja em que situação for. Sinto que os adeptos gostam de mim e reconhecem a entrega que tenho tido ao longo destes anos todos»

Deixa lá...se quiseres ir para a Rússia , é capaz de haver uma vaga com a insatisfação de Maniche...e como és Campeão Europeu a SAD não pensará duas vezes!!!

Grande coisa

Hoje há grandes primeiras páginas porque o pequenito avançado dos lampiões marcou 2 golos no treino de ontem...grande coisa...SOKOTA no treino de ontem marcou quatro!!!!

segunda-feira, setembro 05, 2005

Danos irreparáveis


(legenda: Orelha do LFV)



Mike Tyson é do Benfica e quer conhecer Eusébio.

(Notícia do Pravda )


Para vocês verem como o pugilismo é violentíssimo...olhem como ele ficou depois de levar tanta porrada na cabeça...lampiãaaaaooooooo...ehehehe


P.S:Mais uma mentira à Kadaphi:Benfica: SAD ainda só recebeu dois Milhões

Valência vai pagar Miguel em ano e meio.

Miguel será pago pelo Valência ao Benfica em quatro prestações.
Afinal, o Benfica ainda não recebeu a totalidade da transferência de Miguel para o Valência, como o presidente dos ‘encarnados’, Luís Filipe Vieira, afirmou há alguns dias.o acordo entre os dois clubes prevê o pagamento da transferência em quatro prestações de dois milhões de euros, uma entretanto já paga, num total de oito milhões, como foi anunciado. E a última ‘tranche’ será regularizada um ano e meio após estabelecido o acordo, ou seja, em Fevereiro de 2007. As duas próximas prestações – de dois milhões cada – serão pagas até Agosto de 2006 e a última em Fevereiro de 2007.

Sporting tem contas penhoradas pelos Fisco

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A administração fiscal penhorou as contas bancárias do Sporting devido a dívidas ao Fisco. Tratam-se das contas do clube e não da SAD, pelo que os últimos negócios de transferências de jogadores, que tiveram lugar na semana passada, não estão ameaçados.


Agora compreendo as palavras do Fífias nos últimos tempos...Aguarda-se Conferência de imprensa do Fífias...

Benni..Benni..Benni...

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Benni McCarthy ao "Sunday Times":

"O meu coração já não está em Portugal"

"Passei nos exames médicos e estava seguro de que iria assinar pelo West Ham. Podem imaginar a minha frustração quando me disseram, no último minuto, que o negócio fora cancelado. Servi o clube da melhor forma e pensei que, finalmente, me iam libertar".

"O Newcastle, o Aston Villa, o Chelsea e o Blackburn demonstraram muito interesse e não entendo por que razão o FC Porto não me libertou. Mas não posso alterar o que aconteceu, pelo que terei de jogar por eles até ao final do meu contrato"

"Talvez se concretize alguma coisa, quando o mercado reabrir, em Janeiro"

"O treinador do FC Porto sabe do que sou capaz e o clube diz que quer ganhar a Liga portuguesa. Vamos esquecer esta situação. Sou africano e sou forte. Vou regressar e ajudar o FC Porto a ganhar mais".

( A única frase de jeito que se ouviu da boca do McCarthy...)


Para terminar José Manuel Ribeiro no Ojogo:

O cliente


De entre todas as malfeitorias apontadas ao empresário Paulo Barbosa durante o processo Miguel, a mais grave talvez seja a canalhice de ter posto o cliente num clube melhor, com o requinte diabólico de prometer atormentá-lo, daqui por diante, com um contentor de dinheiro todos os meses. Não defendo os métodos, até porque nunca me foram apresentados. Do caso, só consegui perceber que, por força da lição dada pelo Benfica ao Mundo (palavras de Luís Filipe Vieira), nunca mais os clubes terão de ceder às pressões dos empresários. Foi mesmo, mesmo a última vez.

Beneficiando do exemplo benfiquista, de cujas vibrações ainda sofrem as pernas de milhares de jogadores outrora tentados a desrespeitar os contratos, o FC Porto deixou de ter um problema McCarthy, o que não quer dizer que McCarthy tenha deixado de ter um problema FC Porto. Ao contrário de Paulo Barbosa e Miguel, o sul-africano e o respectivo empresário não ambicionam o materialismo: só queriam mudar-se para a equipa que foi sexta classificada da segunda divisão inglesa em 2004/2005 (promovida no play-off), com a convicção de uma rápida transferência interna para um clube melhor. A isto só pode chamar-se excelente gestão de carreira, fundamentada em dados sólidos.

Infelizmente, o FC Porto não o deixa dar esse passo de génio. Se McCarthy quiser manter o West Ham, ícone do futebol europeu, disposto a pagar por ele nove milhões de euros em Janeiro, terá de jogar à bola nos próximos quatro meses, de preferência mantendo-se em campo, porque até os ingleses, quando podem escolher, preferem os jogadores fora da bancada. Caso lhe escape o pretendente, terá ainda até ao final da época para atrair outro, sabendo desde já que não terá depois um campeonato do Mundo que o salve de perseguir as ambições legítimas apenas com a camisola do FC Porto. Não há que fazer contas de cabeça.


Que remédio

"Vamos esquecer esta situação. Sou africano e sou forte. Vou regressar e ajudar o FC Porto a ganhar mais"

McCarthy ao "Sunday Times" sul-africano

O verbo mudo

A saída de Leandro e a contratação de Marek Cech forçam uma pergunta: com que outros jogadores, para além do brasileiro, não está o treinador do FC Porto totalmente feliz? A troca prova que nem sempre Co Adriaanse diz a verdade, em nome de uma fé que já dera sinais de professar quando apontara ao Benfica o erro de mencionar constantemente a necessidade de reforços.

Se Nuno Gomes teve dezenas de motivos para se considerar um titular transitório até o fecho do mercado lhe ter dado sossego por mais uns meses (a menos que a equipa consiga reafinar os cruzamentos para aproveitar o poderoso jogo aéreo de Miccoli, bem entendido), já Leandro deve a César Peixoto a benesse de ter levado com a notícia de mansinho; isto supondo que sofre da tradicional incapacidade para a auto-análise, caso contrário, terá percebido logo no Torneio de Amesterdão, durante o jogo com o Arsenal, que nas esquinas da Europa pode não estar sempre um Salazar mas há-de haver, pelo menos, um Ljungberg mal intencionado.

Na perspectiva dos adeptos do FC Porto, as omissões de Adriaanse indiciam que o holandês está, afinal, a ver o mesmo que toda a gente; uma conclusão preciosa para os muitos que já perderam tempo a imaginar os estragos que Adriano e Figo poderiam (poderão) fazer se Adriaanse levasse cem por cento a sério o idealismo ofensivo de que tem falado. Só não escrevo que é uma grande notícia para os portistas a descoberta de que o treinador é mentiroso, primeiro, porque não é coisa que se chame às pessoas por motivos tão levianos, depois, porque nunca chegou a haver mentira nenhuma; só uma inconfessada pulga atrás da orelha. Será mais justo e correcto dizer o que o homem não é. Cego, evidentemente.


LATERAL-ESQUERDO
A solução imperfeita

Os laterais são raros. Os laterais-esquerdos mais raros ainda, porque há menos canhotos. Não é um problema exclusivo do FC Porto ou Ronald Koeman não teria posto a jogar no Benfica, em duas jornadas consecutivas, um defesa-central e o jogador que acabara de contratar para alinhar na direita. Qualquer que venha a ser a opção futura de Co Adriaanse, em princípio equivalerá sempre a um desequilíbrio, para a defesa ou para o ataque, que a equipa precisará de compensar.

José Manuel Ribeiro in Ojogo

EQUIPA B

O plantel

Guarda-redes

Hugo Marques
André Queiroz

Defesas

João Dias
Vítor Alves
Jorge Lopes
João Pedro
Nuno André
Joel

Médios

Nuno Coelho
Diogo
Fábio Espinho
Duarte
Márcio Sousa
Tiago Borges
Flávio Paixão
Bruno Gama

Avançados

Hélder Barbosa
Zequinha
Marco Paixão
Cleberson
David

O Pato...

José Caldeira sabe que há mais Mareks que marinheiros

Esta foi uma semana dominada pela agitação de mercado. De repente, com a aproximar do fecho das inscrições, toda a gente percebeu que não estava devidamente apetrechado e toca de ir à compras. Uma pressinha! Como já vem sendo hábito, Jorge Mendes esteve ligado aos grandes negócios, mexeu os cordelinhos mas, curiosamente - ou talvez nem tanto... -, não foi ele quem fechou o negócio de última hora do FC Porto. O eslovaco Marek Cech foi transferido pelo empresário José Caldeira. No seu jeito discreto, percebeu que vale sempre a pena esperar pela vez. Pelo menos neste caso ficou com a certeza de que há mais Mareks que... marinheiros!


Um é pequeno e o outro é velho

Nos últimos dias foram muitas as histórias que se contaram sobre possíveis contratações de laterais-esquerdos para o FC Porto. Apesar de César Peixoto ter dado boa conta do recado nos dois jogos inaugurais da Liga, à semelhança do que acontecerá no jogo de apresentação, com o Espanhol, a SAD azul e branca estava atenta ao mercado e à espera da saída de Nuno Valente para avançar para uma alternativa que valesse mais do que um ferrolho para o corredor. Por esses dias terão proposto a Adriaanse vários nomes, dois dos quais conhecidos do futebol português. Só que Rossato foi considerado baixinho para o lugar e o bracarense Jorge Luís, de 29 anos, demasiado velho.


E Leandro não vai dar nada...

Outro vaticinio ouvido a Adriaanse relativo a defesas-esquerdos vai ser posto à prova. O holandês terá dito uma coisa do género: Leandro tem defeitos mas se ficar comigo posso ensinar-lhe o modo de os perder. Com a idade que tem [26 anos], se regressar agora ao Brasil nunca mais será um jogador capaz de actuar na Europa.

O brasileiro optou por voltar ao Cruzeiro...


CARTOON

Ó pai, então o Luís Filipe Vieira diz que o Dias da Cunha pode nomear o árbitro?

Nomear, não. Pode é meter um cunha... ao sistema!

Leandro emprestado ao Cruzeiro

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O FC Porto emprestou o defesa ao clube de Belo Horizonte por duas épocas, vendendo 25 por cento do passe, e durante o período de empréstimo o Cruzeiro pode comprar mais 25 por cento do passe. No final do primeiro ano de cedência os portistas podem chamá-lo de volta.

Vai e não voltes...

sexta-feira, setembro 02, 2005

Miguel Sousa Tavares

Clubes e selecção

O departamento médico do FC Porto - com ou sem razão - entendeu que Nuno Valente, por causa da lesão contraída o ano passado ao serviço da Selecção, não estava em condições de aguentar uma época inteira de sobrecarga de esforço, entre o clube e a Selecção. Ou seja, o clube poderia ver-se confrontado com nova situação igual à anterior e por cujos prejuízos o clube responderia na totalidade e a Federação com nada. Sendo assim, o que deveria fazera SAD do clube?

VEJA-SE o caso de Benni McCarthy, por cujos serviços o FC Porto tanto lutou no passado e continua a lutar no presente, tendo de arrostar todos os meses com manobras destinadas a desviá-lo do clube, a preço de ocasião: dia 15 de Agosto parte ao serviço da Selecção da África do Sul, pela qual disputa um jogo particular a 17, regressando ao Porto a 18, mas lesionado; em tratamento médico, falha a primeira jornada do campeonato a 21 e a segunda a 26; é dado como recuperado a 28 e volta a partir para o serviço da Selecção sul-africana, pela qual disputará dois jogos, regressando, em princípio ao Porto a 7 de Setembro. Ou seja, e caso não volte outra vez lesionado,McCarthy terá estado três semanas indisponível para o FC Porto — ou ao serviço da sua selecção ou lesionado ao serviço dela. Durante quase um mês o FC Porto pagou-lhe o ordenado, recuperou-o das lesões e treinou-o para o serviço de outrem.

O exemplo de McCarthy vem a propósito do caso recente de Nuno Valente, a propósito do qual tantos comentadores bateram forte e feio na Direcção portista — sem que, contudo, alguém tenha antes curado de ouvir as razões desta. Pois, eu vou também dizer o que penso, agora que o caso está encerrado com a partida de Nuno Valente para o Everton. E avi- so desde já que aquilo que vou dizer é muito politicamente incorrecto.

Antes de mais, quero explicar que não sofro dos afrontamentos patrioteiros desencadeados pela Selecção Nacional. Não faço parte do número dos inúmeros portugueses que, a toque de caixa do seleccionador, andaram semanas a exibir patriotismo, com bandeirinhas às janelas, nos carros ou na roupa. O exibicionismo patrioteiro, seja português, francês ou americano, sempre me irritou, acredito que o orgulho e a devoção à Pátria se devem exprimir de outras formas e com outros pretextos.

Em segundo lugar, devo igualmente confessar que, desde que comecei a perceber a natureza, os métodos e a personalidade do seleccionador, a sua jamais perdoável atitude de déspota para com Vítor Baía (até hoje, não teve sequer a coragem de se explicar), o destino da Selecção Nacional de Scolari deixou de me interessar por aí além. Entendo que ela é muito mais a Selecção de Scolari do que a Selecção de Portugal — e basta esta última convocatória para o confirmar (dois guardaredes, ambos suplentes nas respectivas equipas; jogadores em clara baixa de forma, como Petit, Simão, Figo, Postiga; jogadores que ele não faz ideia como é que estejam, casos de Costinha ou Nuno Valente). Enfim, a tradicional escolha pela lei do menor esforço e pelos «direitos adquiridos».

Em terceiro lugar, esta Selecção de Scolari joga um futebol, a meu ver,mau e soporífero: na Superliga não ficaria nos lugares europeus. Reconheço, contudo, que o seleccionador é das pessoas com mais sorte que eu já vi, um excelente relações públicas quando lhe convém, e um comendador de mérito da República, que o fez Jorge Sampaio, porque cometeu a proeza de ter ficado em segundo lugar no Europeu, depois de duas vitórias, um empate e duas derrotas— o que a mim me pareceu fraca prestação para tanto investimento nacional e tão propícias condições, mas já se sabe que Jorge Sampaio se comove com pouco e condecora a torto e a direito tudo o que lhe cheira a artista popular.

Este intróito para dizer, portanto, que também do ponto de vista da Direcção do FC Porto, ou do sentimento de um portista, esta Selecção Nacional de um seleccionador que tudo tem feito para enfrentar, desafiar e menosprezar o FC Porto, é uma selecção que, a nós, nos inspira muito pouco instinto patriótico.
( Assino por baixo...já aqui tinha dito mais que uma vez: estou-me cagando para a selecção de cholari)


Escrevendo aqui, na sexta-feira passada, sobre o caso Nuno Valente, António de Sousa concluía que «o FC Porto perde em toda a linha: desperdiça um jogador de qualidade, vê a sua posição criticada violentamente e confronta-se com nova provocação do seleccionador nacional». Ora, salvo o devido respeito, eu discordo em toda a linha: o «jogador de qualidade» está em fim de carreira, vem de uma grave lesão e, segundo o departamento médico portista, não aguentaria a acumulação de jogos entre o clube e a Selecção. É duvidoso que conquistasse o lugar a Leandro e é certo que, neste momento, não o conquistaria a César Peixoto. Enfim, não foi propriamente desperdiçado, mas sim vendido por dois milhões de euros a um clube onde ele poderá mostrar o seu valor e reservar lugar cativo na equipa de Scolari. As «violentas críticas» são coisa que, de tão repetidas, com um pretexto ou outro, já não aquecem nem arrefecem qualquer portista». E, quanto a ter-se posto a jeito para «nova provocação» do seleccionador, acho extraordinário que se critique, não o provocador,mas sim o provocado. Ou seja, reconhecendo que Scolari tem como divertimento habitual «provocar» o FC Porto, o articulista acha que o que o FC Porto deve fazer é não dar pretexto algum para «novas provocações ».O homem bate e a gente devia-se encolher. Talvez por patriotismo...

O caso Nuno Valente, se visto com equidistância das duas posições que estiveram em confronto, é um caso difícil de resolver porque ambas as partes têm razão. E é isso que o torna um caso digno de meditação séria e não de fáceis tiradas demagógicas. No lugar do Nuno Valente, eu teria provavelmente a mesma posição que ele, porque a qualquer atleta é legítimo e só lhe fica bem querer representar o seu país. Mas, no lugar da Direcção do FC Porto eu teria provavelmente também a mesma posição que eles tiveram.

Num tempo em que todos vivem a apelar para o espírito profissional e empresarial das SAD do futebol, é impossível não reconhecer as razões atendíveis da Direcção portista, neste caso. Para aqueles que, como eu, defendem que os clubes devem ser auto-suficientes e auto-sustentáveis, sem viverem eternamente do favor político, do negócio com a autarquia ou do perdão dos impostos, é obrigatório exigir, por igual, que os clubes interiorizem o dever de prestar contas aos sócios, aos titulares de lugares cativos, aos patrocinadores, a quem os sustenta, da forma como geram o seu património. Um clube que não viva de favores públicos também não se pode portar como benemérito público. E é isso que alguns clubes são hoje em relação às Selecções Nacionais, em tais termos que eu acho que os clubes portugueses deviam ponderar seriamente se, por exemplo, compensa ter ao seu serviço jogadores que são convocados habituais para selecções estrangeiras.

Nuno Valente lesionou-se o ano passado ao serviço da Selecção portuguesa. Esteve sete meses afastado dos relvados, regressou a meio-gás e quando já a época estava resolvida. Durante todo esse tempo foi o FC Porto que lhe pagou o ordenado e a Segurança Social, tendo ainda tido necessidade de contratar para a sua vaga um outro jogador —Leandro — pelo qual pagou «passe» e ao qual teve e tem de pagar ordenado. Contas feitas, é provável que a sua lesão ao serviço da Selecção tenha custado ao clube mais do que aquilo por que ele foi agora vendido ao Everton. Pergunto qual é o outro ramo de actividade ou negócio em que uma empresa privada tenha de disponibilizar os seus efectivos ao serviço do Estado, continuando a suportar todos os encargos, como se o trabalhador estivesse ao seu serviço?

Ora, fazendo fé naquilo que constou, parece que o departamentomédico do FC Porto — com ou sem razão — entendeu que Nuno Valente, por causa da lesão contraída o ano passado ao serviço da Selecção, não estava em condições de aguentar uma época inteira de sobrecarga de esforço, entre o clube e a Selecção. Ou seja, o clube poderia ver-se confrontado com nova situação igual à anterior e por cujos prejuízos o clube responderia na totalidade e a Federação com nada. Sendo assim, o que deveria fazer a SAD do clube? Negociar com a Federação, disseram alguns. Talvez, mas negociar como e com quem, se, indiferente a tudo, Scolari se limitou a aproveitar para «nova provocação», convocando o jogador, sem falar com a Direcção, o departamento médico ou o treinador do FC Porto?

É fácil falar de «deveres patrióticos ». Sobretudo, dos deveres dos outros. Mais difícil é reconhecer que as relações entre clubes e Selecções, aqui e lá fora, têm de ser objecto de reflexão e de revisão. Sob pena de os grandes clubes não poderem sustentar mais os grandes jogadores, face à sobrecarga de jogos oficiais das Selecções (agora até inventaram mais a Taça das Confederações) e dos inúmeros jogos particulares que se arranjam, em muitos casos apenas para financiar o nível de vida luxuoso de dirigentes federativos.

ohohoh

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FCPORTO recusou 9 milhões de euros pelo McCarthy

Sobre a famosa cláusula de rescisão de nove milhões de euros, que supostamente poderia ter sido accionada até ontem, Pinto da Costa esclareceu ontem a O JOGO que, na prática, não era bem assim.

"As pessoas que estão a falar da cláusula fazem-no sem conhecer os termos do contrato. O FC Porto, o jogador e o seu empresário assinaram um contrato no qual estava incluída uma cláusula de rescisão de nove milhões de euros, mas ela tinha de ser accionada entre 1 e 31 de Julho de cada época. Estar a falar dela depois deste período é tentar iludir aquilo que ficou estabelecido", disse.

Por outras palavras, em Agosto, mesmo com nove milhões de euros sobre a mesa, qualquer pretendente ficaria sempre à mercê da vontade dos portistas.

"O que ficou acordado é que a partir de 31 de Julho, qualquer negociação nada tinha que ver com os referidos nove milhões. Daí em diante, os interessados negociariam com o FC Porto a transferência do jogador e as condições teriam, obrigatoriamente de agradar ao clube e ao jogador", esclareceu o presidente portista.

Não há comichãozita para ninguém...

Marco Ferreira emprestado ao Penafiel

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O Penafiel garantiu ontem o empréstimo por uma época do avançado português Marco Ferreira, atleta cujo passe ainda pertence ao FC Porto.

O jogador, que na época passada representou o Vitória de Guimarães, também por empréstimo dos dragões, poderá no entanto ser libertado a qualquer momento, caso surja uma proposta vantajosa para a formação azul-e-branca e para o próprio atleta.


Nunca mais nos despachamos deste...

Aí está o CECH

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1 milhão de euros...escolha do Adriaanse...jovem...veremos o que vale...

BI:

Nome: Marek Cech
Data de nascimento: 18 de Janeiro de 1983
País: Eslováquia
Cidade: Trebisov
Altura: 1,80 metros
Clubes: Inter de Bratislava; Sparta de Praga