sexta-feira, junho 18, 2004

O ministro Costinha

Como todos sabemos os ministros são quase todos um cambada de mentirosos, logo o " ministro" Costinha diz esta pérola:


P| Neste jogo havia muito mais pressão do que contra a Grécia, mas as coisas acabaram por correr melhor... Pensa que o facto de o meio-campo ter sido formado com base nos jogadores do FC Porto deu mais coerência ao jogo da equipa?
R| Em primeiro lugar, penso que as pessoas se esquecem de que não foi só Portugal que jogou mal, pois a Grécia jogou muito bem e conseguiu anular quase por completo o nosso ataque. Ontem, tínhamos a consciência de que se não ganhássemos não teríamos a possibilidade de disputar a passagem à próxima fase. Mas, com ou sem jogadores do FC Porto, somos 23 e eu estou perfeitamente convicto de que se jogassem os mesmo que jogaram frente à Grécia, Portugal iria fazer uma excelente exibição na mesma.

P| Sentiu-se melhor, com todas estas alterações efectuadas no onze inicial?
R| Senti-me como me sinto sempre. É normal que jogando mais jogadores do FC Porto existam mais rotinas, mas como eu já disse muitas vezes essas rotinas nem sempre dão resultado nos jogos. Ontem sabíamos que tínhamos de ganhar e se calhar esse facto também mudou um pouco a mentalidade dos jogadores. Por isso eu digo, se não jogasse o Ricardo e jogasse o Fernando ou o Beto, se não jogasse o Maniche e jogasse o Tiago ou o Petit, penso que o resultado ia ser o mesmo. Portugal era obrigado a ganhar e os jogadores estavam preparados para isso. Felizmente eu joguei, tentei fazer o meu trabalho e penso que os outros fizeram o seu trabalho, normalmente e bem. Os que entraram também tiveram um bom desempenho, mas como eu digo, o colectivo deve sempre prevalecer sobre as questões individuais. E digo mais uma vez que, jogasse quem jogasse, Portugal iria ganhar aquele jogo...